quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Sassá. Um poço de força para o ataque do Marítimo

Sassá foi emprestado pelo Cruzeiro ao Marítimo
 
Numa modalidade em que cada vez mais vão aparecendo avançados com qualidade técnica para participar na criação dos ataques e em que continuam a existir os que se fixam na área à espera da bola, ainda há espaço para os que levam tudo à frente, como Marega bem tem provado. E Sassá bem faz lembrar o maliano que já passou pelos Barreiros.
 
As comparações são sempre ingratas, mas os estilos são semelhantes: possantes, combativos, rápidos e algo desengonçados. Logicamente que Marega tem jogado num patamar mais exigente a nível físico, técnico e tático e que é uma das figuras de uma equipa importante no futebol europeu como o FC Porto, mas para os seguidores do campeonato de português não há como não lembrar o africano quando vemos jogar o atacante que agora reforça o emblema madeirense.
 
No Cruzeiro, quando o treinador dava descanso ao mais experiente, versátil e eficaz Fred em 2019, era quase sempre Sassá quem saltava para dentro de campo. Junto dos centrais adversários, procurava insistentemente a oportunidade de se desmarcar nas costas deles e receber a bola no espaço, na cara do guarda-redes contrário - e que bom poder de desmarcação tem! Constantemente aos esticões, assim é o futebol do avançado nascido há 27 anos no Rio de Janeiro e formado no Botafogo.
 
Bastante robusto embora não muito alto (1,83 m), perde poucos duelos aéreos e faz da força o principal atributo. Além da força traduzida em velocidade, utiliza essa capacidade física para segurar a bola e jogar de costas para a baliza mesmo não sendo um portento técnico. Aguenta bem as cargas e consegue esperar alguns segundos pelo surgimento de uma linha de passe.













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