quarta-feira, 25 de março de 2015

A estranha época leonina

 Com o campeonato a entrar nas derradeiras jornadas, praticamente já arredado da luta pelo título, com remotas hipóteses de chegar ao 2.º lugar e com o 3.º livre de perigo, é possível fazer um rescaldo do desempenho do Sporting na dita prova de regularidade.

É praticamente unânime que o último lugar do pódio parece estar em sintonia com os meios financeiros e qualidade dos seus jogadores, comparativamente ao duo da frente (Benfica e FC Porto) e às restantes equipas com ambições europeias, nomeadamente o SC Braga. No entanto, analisando os resultados na Liga, dá a sensação de que, mais do que falta de qualidade, a formação leonina acusou mais a falta de maturidade e experiência.

segunda-feira, 23 de março de 2015

A ascensão meteórica de Rui Correia

Rui Correia joga no Paços de Ferreira desde o verão de 2017
Formado no histórico Seixal, começou o trajeto no futebol sénior no Zambujalense (concelho de Sesimbra) e rapidamente deu o salto para um emblema de maior nome na Margem Sul, o Amora. Mas conheci-o no Fabril, na III divisão, em agosto de 2012. Logo no primeiro jogo, num amigável de pré-época com o Vitória de Setúbal, me impressionou. Central veloz, ágil, elegante e forte no jogo aéreo. Seria apenas uma boa exibição de alguém que se tinha preparado bem nas férias ou era mesmo craque?

Ao longo da temporada, fui verificando que se tratava mesmo da segunda opção. Fazia dupla com outro central de valor para aquele nível, Marinheiro, que entretanto deu o salto para o Atlético e hoje está no Benfica e Castelo Branco, mas sempre preferi Rui Correia. Considerava-o o mais talentoso e completo.

Curioso, perguntei a alguns sesimbrenses o que pensavam dele, pois tinha representado o Sesimbra nos dois anos anteriores. Surpreenderam-me. Disseram-me que não era muito bem visto porque lá era o filho do treinador, Manuel Correia, que também tinha sido central, destacando-se no Chaves no princípio da década de 1990.

O Fabril desceu de divisão mas eu sabia que o Rui ia subir, restava saber para qual. Foi para a II Liga, onde teve o Portimonense como trampolim para o primeiro escalão. Foi titular do início ao fim da época, tendo inclusivamente apontado três golos.

Depois surgiu o Nacional, uma equipa de meio da tabela da Liga, onde o mediatismo é obviamente maior. Nem preciso de seguir a campanha dos insulares, basta acompanhar o trajeto dos grandes para ficar a par das suas exibições. Depois de um início de temporada em que foi alternando a titularidade, está agora de pedra e cal no onze de Manuel Machado.

Vejo coisas dele que já via no Fabril. Continua a mostrar aquela agilidade, capaz de fazer cortes difíceis como se fosse um polvo a estender o tentáculo e a roubar a bola ao adversário. Continua a ter um bom posicionamento, parecendo ter o feeling de onde vai cair o esférico para conseguir uma interceção preciosa. Lembram-se desta, frente ao Sporting, na 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal?


Mas ao observar o seu desempenho nesse  e noutros encontros, como diante do FC Porto, no sábado, constato que ainda não está totalmente adaptado ao ritmo da Liga. É algo que, não duvido, a experiência lhe trará. Tem mostrado as características que no início do texto lhe apontei, mas esses jogos que ainda lhe faltam ao mais alto nível não permitem que as exibe durante 90 minutos. É necessária concentração total. Ainda é batido muitas vezes no seu raio de ação, especialmente no jogo aéreo [ver golo de Tobias Figueiredo, no vídeo abaixo]. As exigências são outras, é verdade, mas nada que mais minutos nas pernas e anos de Liga não resolvam.


Também ainda não o vi a mostrar outra das suas qualidades: sair a jogar. Não sei se por indicação do treinador ou por falta de confiança, assim que o vejo com a bola nos pés, despacha-a imediatamente com pontapé para a frente ou passe longo. Quando perder este medo de comprometer e tiver oportunidade, irá revelar essa sua potencialidade, típica de um central moderno, que os clubes grandes gostam de ter nas suas fileiras.

Se já é titular no Nacional, aos 24 anos, então quando estiver mais adaptado às exigências de Liga e se sentir mais confiante, poderá dar mais um salto, continuando uma ascensão que tem estado a ser… meteórica.










terça-feira, 17 de março de 2015

Futuro é sintético

Diz-se que o futebol é um desporto de inverno. É verdade que o frio convida mais e limita menos a prática da modalidade que o calor, mas se assim é, porque é nessa época do ano que os relvados estão em pior estado?

A inovação e o desenvolvimento tecnológico forneceram ao desporto relvados sintéticos. Não ficam empapados, não se tornam batatais e a água pode ser escoada rapidamente à vassourada. Digo, por experiência própria, que os pés até assentam melhor nesse tipo de pisos, enquanto nos naturais até podem enterrar um pouco, tornando-se mais pesados  e dificultando movimentos.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Quando o resultadismo não... resulta

ligaportugal.pt
É praticamente unânime que o regresso das equipas B ao futebol português tem sido uma enorme mais-valia, sobretudo tendo em conta o espaço destinado a elas, a Liga 2, uma prova profissional.

O objetivo das mesmas é sustentar o futuro das formações principais, mas como deverá ser, de facto, a sua utilização? Qual deverá ser a filosofia de cada uma? Garantir os três pontos no final do dia será mesmo o mais importante?

sexta-feira, 6 de março de 2015

ROH | 13th Anniversary

Samoa Joe regressa à ROH e encara Jay Briscoe



Data: 1 de março de 2015
Arena: Orleans Hotel and Casino
Localidade: Las Vegas, Nevada