sábado, 15 de junho de 2013

Taça das Confederações 2013 | Brasil 3-0 Japão

fifa.com
Esta noite, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Brasil derrotou o Japão por 3-0, na 1ª jornada do Grupo A da Taça das Confederações 2013. Neymar, Paulinho e Jô marcaram os golos.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Brasil


O Brasil já conquistou a Taça das Confederações por três ocasiões (em seis presenças): 1997, 2005 e 2009. A sua participação nesta edição é justificada por ser o país organizador.
David Luiz (ex-Benfica), Jean (ex-Penafiel) e Hulk e Thiago Silva (ambos ex-FC Porto) integram a convocatória.


Japão


O Japão, 30º no Ranking FIFA, está pela quinta vez na Taça das Confederações, depois de se ter sagrado campeão asiático em 2011. Em 2001, chegou à final desta prova.
Os nipónicos nunca conseguiram bater o Brasil.


Cronómetro:

3’ Marcelo cruzou para a entrada da área, onde Fred amorteceu para um grande remate de Neymar que só parou no fundo das redes.


6’ Honda, de livre direto, obrigou Júlio César a aplicar-se.

19’ Júlio César, a dois tempos, negou o golo a Honda.

Japão com dificuldades em construir jogo.

41’ Hulk atirou à malha lateral.

43’ Fred rematou para intervenção de Kawashima.

Intervalo.

Os nipónicos subiram as suas linhas no segundo tempo.

48’ Na sequência de um cruzamento tenso de Daniel Alves, Paulinho atirou forte para o 2-0.


49’ Okazaki atirou para fora, na resposta a um cruzamento pela direita.

51’ Kiyotake foi substituído por Maeda.

72’ Maeda chutou para nova defesa a dois tempos por Júlio César.

74’ Scolari trocou Neymar por Lucas.

75’ Hernanes entrou para o lugar de Hulk.

78’ Endo foi rendido por Hosogai.

81’ Saiu Fred, entrou Jô.

88’ Inui rendeu Honda.

90+3’ Oscar desmarcou Jô, que na cara do Kawashima foi frio o suficiente para aumentar a vantagem para os canarinhos.


Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Brasil.


Análise:

O Brasil entrou muito bem no jogo e logo aos três minutos já estava em vantagem: Marcelo cruzou, Fred amorteceu e Neymar fuzilou.
A partir daí viu-se um Japão receoso, que duvidava da sua própria capacidade perante a favorita seleção canarinha, por isso, raramente os laterais subiam, o duplo pivot defensivo se envolvia no ataque e até os próprios extremos estiveram bastante discretos. O escrete, mesmo sem mostrar muito, controlava o jogo com bola.
No segundo tempo a ambição nipónica aumentou, com a subida do bloco, mas mais uma vez, entraram praticamente a sofrer um golo: cruzamento de Daniel Alves e conclusão de Paulinho à entrada da área.
Mais uma vez, os pupilos de Alberto Zaccheroni esmoreceram, e só voltaram a animar com a entrada do rematador Maeda, mas nunca sem pôr em causa o domínio do escrete, uma constante ao longo dos 90 minutos.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Brasil
Júlio César  (QPR) esteve bem quando foi chamado a intervir;
Daniel Alves  (Barcelona) fez o cruzamento para o 2-0;  Thiago Silva  (Paris SG) e David Luiz  (Chelsea) tiveram um jogo tranquilo; e Marcelo  (Real Madrid) teve participação ativa no primeiro golo do encontro;
Luiz Gustavo  (Bayern Munique) foi o médio mais recuado; Paulinho  (Corinthians) foi o box-to-box do escrete, aparecendo igualmente a construir perto da sua área como em zona de finalização na área adversária, tendo apontado o segundo tento dos brasileiros; e Oscar  (Chelsea) sem tantos floreados com a bola no pé como Neymar, foi um organizador de jogo cerebral, aparecendo nas três faixas e decidindo sempre com grande lucidez, como foi o caso de toda a sua participação no lance do 3-0;
Neymar  (Barcelona) inaugurou o marcador com um grande golo, e com o seu futebol muito rendilhado, apontou uma grande exibição; Hulk  (Zenit) apresentou mais maturidade do que nos tempos do FC Porto, sendo hoje um jogador mais solidário defensivamente, e de coletivo; e Fred  (Fluminense), muito posicional e forte fisicamente, fez a assistência para o 1-0 com… o peito;
Lucas (Paris SG) entrou para a faixa direita, numa fase em que o encontro estava já resolvido; Hernanes (Lazio) deu maior versatilidade e rotatividade ao miolo; e (Atlético Mineiro) teve direito a alguns minutos, tendo fechado o resultado em 3-0, com grande frieza e classe.


Quanto aos jogadores do Japão
Kawashima (Standard Liège) pareceu mal batido no lance do 2-0, embora a bola levasse muita força;
Uchida (Schalke 04) e Nagatomo (Inter) (destro que joga na esquerda) estiveram receosos na hora de subir no terreno; e Yoshida (Southampton) e Konno (Gamba Osaka) não são muito rápidos a reagir e nem sempre estão bem posicionados;
Endo (Gamba Osaka) (um líder dentro das quatro linhas, muito inteligente tacticamente mas pouco móvel e tecnicista) e Hasebe (Wolfsburgo) não conseguiram introduzir dinâmica no miolo; e Honda (CSKA Moscovo) é um especialista na cobrança de bolas paradas e foi o principal dinamizador dos nipónicos;
Kiyotake (Nuremberga) teve uma participação bastante discreta na partida; Kagawa (Manchester United) esteve apagado; e Okazaki (Estugarda), sem criar grande perigo como ponta-de-lança, passou para extremo-direito com a entrada de Maeda;
Maeda (Júbilo Iwata) posicionou-se na frente de ataque e mostrou presença na área, rematando (com perigo) sempre que possível; e Hosogai (Bayer Leverkusen) e Inui (Eintracht Frankfurt) pouco ou nada acrescentaram, numa altura em que pouco poderia mudar.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Grupo A da Taça das Confederações 2013:

zerozero.pt

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