segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

“Até eu não sei se hei de coloca-lo a jogar ou levá-lo para a cama”. Quem sei lembra de Dani no West Ham?

Harry Redknapp e Dani no West Ham em 1996
Jogador talentosíssimo, mas também bem parecido, namoradeiro e boémio, nunca conseguiu que a sua qualidade para o futebol prevalecesse sobre a fama de bon vivant. Essa reputação nasceu ainda em Portugal, mas foi exportada para Inglaterra, assim que o Sporting o emprestou ao West Ham no início de 1996, e fez as delícias dos tabloides britânicos.
 
Os primeiros tempos nos hammers ficaram marcados por um aumento da presença dos jornalistas nos treinos, a maior parte mulheres. “Nunca há jornalistas e hoje temos jornalistas e a maior parte mulheres!”, comentaram os colegas, revelou Dani numa entrevista à Tribuna Expresso. E um dos jornais escreveu logo: “Lock up your daughters! Dani has arrived” [“Fechem as vossas filhas em casa. Chegou o Dani”]. Num ápice, foi contactado por uma agência de modelos em Inglaterra e passou a posar para revistas, a ir às estreias dos filmes de cinemas e a ser introduzido na vida social londrina.
 
Quem também não ficou indiferente à aparência de Dani, então com 19 anos, foi o treinador Harry Redknapp. “A minha mulher gosta muito dele. Até eu não se hei de coloca-lo a jogar ou levá-lo para a cama.”
 
 
Não era a primeira vez que Redknapp, essa velha raposa do futebol inglês, tecia comentários sobre a aparência dos seus jogadores. No ano anterior, aquando da contratação do ponta de lança Iain Dowie ao Crystal Palace, declarou: “Pelo aspeto da cara dele, deve ter cabeceado muitas bolas na vida.”
 
Quem, no conceito de beleza de Redknapp, também não estava muito bem cotado, era… o próprio. “Decidi qual ia ser a equipa inicial ontem à noite quando estava na cama com a minha mulher. Acho que quando se tem um marido feio como eu, só se quer falar de futebol na cama”, afirmou aos jornalistas.
  






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