A minha primeira memória de… um jogo entre Manchester City e Arsenal

Citizen Dzeko marcado de perto pelo gunner Coquelin

O Manchester City só há cerca de uma década é que ganhou relevância na luta pelo título inglês desde que existe Premier League, pelo que não tenho muitas razões para me recordar de muitos jogos dos citizens antes de se terem tornado uma equipa de topo.

 

O primeiro encontro que me lembro entre Arsenal e Manchester City remonta, por isso, a 29 de novembro de 2011 (uma terça-feira), a contar para os quartos de final da Taça da Liga Inglesa, na altura com o naming Carling Cup.

 

Tal como acontece em Portugal, também em Inglaterra a Taça da Liga é muitas vezes vista como uma oportunidade para rodar jogadores, pelo que os treinadores Arsène Wenger e Roberto Mancini optaram para dar rodagem a algumas segundas linhas.

 

O Arsenal, que tinha deixado Bolton e Shrewsbury Town pelo caminho e na altura ocupava o 7.º lugar da Premier League, apresentou jogadores que, entretanto, caíram no esquecimento, como o defesa espanhol Ignasi Miquel, o médio com nacionalidade inglesa e ganesa Emmanuel Frimpong ou o extremo sul-coreano Park Chu-young.

 

Já o Manchester City, que havia eliminado Birmingham e Wolverhampton, liderava a Premier League com o melhor ataque e uma das melhores defesas, apresentando-se no Estádio Emirates com segundas linhas como o guarda-redes romeno Costel Pantilimon, o central inglês Nedum Onuoha e o médio inglês já em fim de carreira Owen Hargreaves.

 

O jogo ficou marcado pelo equilíbrio e por ritmo mais baixo do que é normal para duas equipas de topo do futebol inglês. Depois de 83 minutos sem golos, Sergio Aguero deu vantagem aos citizens já na reta final da partida, na sequência de um canto para… o Arsenal e de uma recuperação de bola de Dzeko, que progrediu pela esquerda e endossou o esférico a Adam Johnson, que por sua vez serviu o avançado argentino (que tinha entrado na primeira parte para substituir Kolarov).

 

 

Na altura, numa crónica para este blogue, escrevi que “Frimpong fez uma boa exibição e promete dar que falar” e que “Coquelin também me pareceu um jogador com futuro”, tendo ainda ficado impressionado com “um extremo rápido e técnico, apesar dos 18 anos”, Oxlade-Chamberlain. Nenhum deles se tornou propriamente um candidato à Bola de Ouro… Oxlade-Chamberlain, com 35 internacionalizações e sete golos por Inglaterra e alguns títulos pelo Liverpool, tem sido o que tem feito melhor carreira dos três, apesar dos graves problemas físicos que o têm afetado.