quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Os 10 jogadores com mais jogos pela Camacha no Campeonato de Portugal

Camacha vai na sexta participação no Campeonato de Portugal
Fundada a 1 de agosto de 1978, a Associação Desportiva da Camacha nasceu com o propósito de agregar num único clube as várias tradições desportivas da freguesia onde se praticou futebol pela primeira vez em Portugal.
 
Foi no sítio onde existe hoje o Largo da Achada, em 1875, que um jovem de uma família inglesa chamado Harry Hinton levou a modalidade para aquele local do concelho madeirense de Santa Cruz.
 
Porém, a freguesia só teve um clube que a representasse nos patamares nacionais mais de um século depois. Em 1991 os camacheiros competiram pela primeira vez na III Divisão e dois anos depois na II Divisão B, patamar em que alcançou o segundo lugar em 2001-02.
 
Presença assídua nos campeonatos nacionais desde a década de 1990, os insulares disputam esta temporada o Campeonato de Portugal pela sexta vez, nunca conseguindo ir além da sétima posição na sua série.
 
Vale por isso a pena recordar os dez futebolistas com mais jogos pela Camacha ao longo das seis participações do clube no Campeonato de Portugal.
 
 

10. Roberto (58 jogos)

Roberto Silva
Defesa central de elevada estatura (1,88 m) natural do Funchal e formado no Nacional e no União da Madeira, jogou pelos unionistas e pelo Santa Clara na II Liga antes de se vincular à Camacha no verão de 2016, numa altura em que estava à beira de completar 34 anos.
Em duas temporadas de azul e branco acumulou um total de 58 encontros (todos como titular) e apontou três golos no Campeonato de Portugal, não conseguindo evitar a despromoção aos distritais madeirenses em 2018.
Depois mudou-se para o Pontassolense e desde o verão de 2020 que atua no Câmara de Lobos.
 
 


9. Barreto (60 jogos)

João Barreto
Médio natural do Funchal e formado no Nacional, rumou à Camacha assim que subiu a sénior, em 2010, ganhando rodagem na II Divisão B e nos distritais madeirenses.
Entretanto passou pelo Portosantense, voltou aos alvinegros e representou o Sertanense antes de voltar aos camacheiros em 2014. Em duas temporadas de azul e branco, disputou 30 encontros em cada uma e apontou um golo no Campeonato de Portugal, ajudando a equipa a assegurar a permanência em ambas as épocas.
Depois deixou de jogar, numa fase em que estava à beira de completar 25 anos.
 
 

8. Gleibson (62 jogos)

Gleibson
Médio ofensivo brasileiro que chegou ao Pontassolense no verão de 2002, jogou na II Liga ao serviço do União da Madeira e reforçou a Camacha em 2013, aos 32 anos.
Embora já veterano, fez dois anos e meio a bom nível com a camisola azul e branca, tendo participado num total de 62 jogos (57 a titular) e apontado 18 golos no Campeonato de Portugal – ninguém marcou mais do que ele ao serviço dos camacheiros na competição.
Em dezembro de 2015 disputou a sua última partida pelo clube e desde então que não voltou a calçar as chuteiras.
 
 
 

7. Cárin (64 jogos)

Cárin
Guarda-redes natural do Funchal, fez toda a formação no Nacional, mas assim que subiu a sénior foi obrigado a encontrar o seu espaço noutras paragens, tendo passado por Pontassolense, Andorinha e Marítimo B antes de reforçar a Camacha no verão de 2013.
Em três anos com a camisola azul e branca amealhou um total de 64 encontros e 71 golos sofridos no Campeonato de Portugal, mesmo não tendo disputado qualquer jogo em 2015-16, temporada em que foi suplente de Christopher.
Depois mudou-se para o Formação da Madeira, dos distritais madeirenses.
 
 

6. Marquinho (82 jogos)

Marquinho
Extremo natural da Ribeira Brava, concluiu a formação no Marítimo e jogou quatro anos na equipa B dos verde-rubros, despedindo-se em 2011.
Depois passou pelo Ribeira Brava e pelos búlgaros do Chernomorets antes de reforçar a Camacha no verão de 2014. Ao serviço dos camacheiros atuou em 82 partidas (62 a titular) e apontou 16 golos no Campeonato de Portugal ao longo de quatro temporadas, não conseguindo evitar a despromoção aos distritais em 2018.
Após a descida de divisão mudou-se para o União da Madeira.
 
 
 

5. Pedro Pita (82 jogos)

Pedro Pita
Disputou o mesmo número de jogos de Marquinho, mas amealhou mais 969 minutos em campo – 6788 contra 5819.
Médio natural da Camacha, formado no clube local e irmão do antigo jogador do Nacional, Igor Pita, chegou a coincidir na equipa principal com o mano em 2007-08, às ordens de Predrag Jokanovic.
Entretanto saiu para ganhar rodagem, tendo passado pela primeira vez pelo Ribeira Brava e depois pelos camacheiros em 2009-10, então na II Divisão B, numa temporada em que contribuiu para a caminhada até aos oitavos de final da Taça de Portugal.
Depois representou o Pontassolense e novamente o Ribeira Brava antes de voltar à Camacha no verão de 2013 para jogar três anos no então designado por Campeonato Nacional de Seniores. Nesse período atuou num total de 82 encontros (80 a titular), ajudando os azuis e brancos a alcançar sempre a permanência.
Depois rumou ao Santacruzense, dos distritais madeirenses.
 
 

4. João Pedro (90 jogos)

Médio natural no Funchal e formado no Marítimo, passou quatro na equipa B dos verde-rubros, mas em 2011 deixou os Barreiros rumo ao Ribeira Brava, tendo ainda passado pelo Tirsense antes de reforçar a Camacha em 2013.
Ao serviço dos camacheiros disputou 90 encontros (68 a titular) e apontou oito golos no Campeonato de Portugal ao longo de quatro anos e meio. Em 2017-18 ainda começou a época, mas após quatro jogos deixou o clube e encerrou a carreira ainda em setembro, no início de uma temporada que acabou por ficar marcada pela descida aos distritais madeirenses.
 
 
 

3. Tito Silva (95 jogos)

Tito Silva
Médio defensivo natural do Funchal, fez quase toda a formação no Marítimo e chegou a jogar pela equipa principal em 2007-08, quando Sebastião Lazaroni era o treinador.
Em 2013 colocou um ponto final à sua ligação com os verde-rubros e um ano depois assinou pela Camacha, então no Campeonato de Portugal. Entre 2014 e 2018 participou num total de 95 partidas (69 a titular) e apontou sete golos, não conseguindo evitar a descida aos distritais madeirenses na época de despedida.
Depois mudou-se para o Andorinha.

 

2. Luís Miguel (95 jogos)

Luís Miguel
Disputou o mesmo número de jogos de Tito Silva, mas amealhou mais 3070 minutos em campo – 8416 contra 5346.
Defesa central natural de Porto da Cruz, no concelho de Machico, concluiu a formação no Marítimo, jogou nas equipas B e C da formação dos Barreiros e chegou a ser convocado para um encontro da equipa principal.
Porém, no verão de 2015 colocou um ponto final à sua ligação com os verde-rubros e transferiu-se para a Camacha, clube em que se afirmou como titular indiscutível. Em três anos nos azuis e brancos foi titular nos 91 jogos que disputou e apontou quatro golos, não conseguindo evitar a descida aos distritais madeirenses em 2018.
 Entretanto passou duas temporadas no União da Madeira e voltou em 2020-21 aos camacheiros, levando já quatro partidas (todas como titular).
 
 
 

1. Gonçalo (127 jogos)

Gonçalo
Extremo natural do Porto Santo, chegou a integrar o plantel principal do Nacional em 2007-08, mas não realizou qualquer jogo e foi ganhar rodagem paras as divisões secundárias, em clubes como Penalva do Castelo, Pontassolense, Portosantense e Monsanto.
No verão de 2012 reforçou a Camacha e logo na primeira época no clube contribuiu para a conquista do título distrital e consequente promoção ao então designado por Campeonato Nacional de Seniores, patamar em que competiu em 126 jogos (104 a titular) e apontou seis golos entre 2013 e 2017.
Na primeira metade de 2018 esteve em Omã a representar o Al-Nahda, onde reencontrou o treinador Bruno Pereira, que já o tinha orientado nos camacheiros em 2012-13, mas depois voltou aos azuis e brancos.
Em 2020 contribuiu para a subida ao Campeonato de Portugal, competição em que já disputou um jogo (a titular) em 2020-21.
Atualmente também treinador da equipa de infantis do clube.
 













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