Depois de ter voltado a garantir
a permanência no Brasileirão
apenas nas últimas jornadas, de ter somado a quinta época consecutiva na
segunda metade da tabela e de ter prolongado um jejum de títulos que dura desde
2012, quando conquistou o campeonato carioca e o título nacional, o Fluminense
procura melhorar os registos em 2020.
É verdade que recentemente perdeu
jogadores como João
Pedro, Danielzinho, Yony González, Caio Henrique, Agenor, Airton ou Allan,
mas tem procurado reconstruir a casa. Odair Hellmann, que jogou no tricolor
carioca em 1999 e orientou o Internacional de Porto Alegre nos dois
últimos anos, foi o escolhido para comandar o time, que vai contar, entre outros, por dois futebolistas experientes
e com provas dadas no futebol brasileiro: Egídio (ex-Cruzeiro) e Hudson (ex-São
Paulo). Embora um seja lateral esquerdo e o outro um volante, ambos vão acrescentar capacidade ofensiva ao Flu…
desde trás.
Apesar da idade, 33 anos, Egídio não deixou de ser um titular
indiscutível no Cruzeiro nas duas últimas épocas nem de contribuir ofensivamente
para o futebol do conjunto mineiro. Pode não ter o mesmo fulgor de quando foi
eleito o melhor lateral esquerdo do Brasileirão,
em 2014, mas continua a apoiar bastante o ataque a partir do seu corredor. É
evoluído tecnicamente na condução, na receção, no passe e no drible e tem
qualidade no cruzamento, destacando-se pelas assistências. Carioca e produto da formação do rival
Flamengo, será o substituto natural de Caio Henrique, que estava emprestado
pelo Atlético
Madrid.
Se Egídio vai ocupar a deixar a
vaga deixada em aberto por Caio Henrique, Hudson
deverá suceder a Allan (agora no Atlético Mineiro) no papel de primeiro volante,
posição que também ficou desfalcada de Airton. Embora atue bastante afastado da
baliza contrária, o centrocampista de 31 anos emprestado pelo São
Paulo vai oferecer qualidade ofensiva, nomeadamente na construção dos
ataques. É um jogador com alguma classe, que faz bem a ligação entre a defesa e
o ataque e entre os três corredores, é dotado de grande precisão de passe e gosta
de aparecer nos últimos 30 metros para arriscar o remate de meia distância. Simultaneamente,
também é eficiente nas tarefas de cobertura, procurando deixar sempre o seu time equilibrado.
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