sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Aaron Mooy. O operário elegante vai continuar na Premier League

Aaron Mooy cedido pelo Huddersfield ao Brighton até final da época
O Huddersfield foi despromovido ao Championship, mas Aaron Mooy vai continuar na Premier League. O médio australiano foi uma das figuras do terriers nos três últimos anos, deu bastante boa imagem ao serviço da sua seleção no Mundial 2018 e a elite do futebol inglês reconheceu-lhe valor. Coube ao Brighton & Hove Albion, que com maior ou menor dificuldade conseguiu a permanência nas duas últimas temporadas, recruta-lo por empréstimo até final da época.


Autêntico operário dentro do campo, o centrocampista de 28 anos predispõe-se a sacrificar pelo coletivo até à última gota de suor, mas além da capacidade para sujar os calções, exibe alguma classe, o que verdadeiramente destoou dos companheiros de seleção na campanha dos Socceroos do Mundial da Rússia.




De Sydney à Premier League

Natural de Sydney, aterrou no Reino Unido no verão de 2006, primeiro para integrar as camadas jovens dos ingleses do Bolton, depois para passar pelos escoceses do St. Mirren, mas sem grande sucesso em ambas as etapas.

Voltou à Austrália em 2012 para vestir as cores do Western Sydney e depois do Melbourne City, emblema do grupo detido pelos proprietários do Manchester City. Talvez por isso, assinou pelos citizens há três anos, mas nunca chegou a jogar pela equipa de Pep Guardiola. Após uma temporada emprestado ao Huddersfield, foi eleito para o onze ideal do Championship e ajudou os terriers a ascender à Premier League, acabando por assinar a título definitivo até 2020 pelo conjunto orientado então por David Wagner, que deixou o cargo em janeiro deste ano na sequência de maus resultados. Custou 9,1 milhões de euros e, durante quatro dias, chegou a ser a contratação mais cara da história do clube – foi ultrapassado pelo ponta de lança Steve Mounié, recrutado ao Montpellier por 13 M.

O médio australiano foi mesmo o principal protagonista do bom arranque do Huddersfield no patamar maior do futebol inglês – sete pontos nas três primeiras jornadas da Premier League em 2017-18 – e mereceu rasgados elogios do seu treinador: “Merece todos os elogios porque é um futebolista muito técnico, mas com uma incrível capacidade de trabalho defensivo.”















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