terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Ricardo Oliveira ainda brilha aos 38 anos no Atlético Mineiro

Ricardo Oliveira continuar a marcar ao serviço do Galo
Lembra-se de Ricardo Oliveira? Brilhou no Betis e também jogou no Valencia, AC Milan e Saragoça na primeira década do século XXI e representou a seleção canarinha na Copa América 2004 e na Taça das Confederações 2005. Parece que já foi há uma eternidade que o avançado brasileiro passou pelo futebol europeu, mas a verdade é que ele ainda joga, ao serviço do Atlético Mineiro, e está aí para as curvas.


Aos 38 anos – completa 39 em maio -, leva nove golos em seis jogos disputados em 2019. É verdade que cinco em três são no Campeonato Mineiro, mas os outros quatro remates certeiros em três partidas são nas pré-eliminatórias da Taça Libertadores, dois bis aos uruguaios do Danubio. Mesmo com o avançar da idade, a veia goleadora não o largou. Em pouco mais de um ano no Galo, faturou 31 vezes em 62 encontros. Nas três épocas anteriores, no Santos, superou a fasquia dos 70 golos em 140 jogos, o que lhe valeu o regresso à seleção, com cinco jogos e dois golos entre setembro de 2015 e março de 2016 – falhou a Copa América 2016 devido a lesão, tendo sido substituído por Jonas. No Al Jazira, clube dos Emirados Árabes Unidos para o qual se mudou à beira dos 30 anos, somou 75 bolas na rede em 102 desafios.

Além das estatísticas, importa olhar para o que ainda faz em campo. Mesmo sem a velocidade de outrora, continua a mostrar um grande poder de desmarcação, a dar profundidade e mobilidade ao ataque do seu time, a não se fixar na área, a querer contornar os guarda-redes adversários antes de atirar para a baliza e a morder os calcanhares aos zagueiros contrários na hora de defender.


Com esta disponibilidade, vontade e capacidade física, os golos acabam por aparecer com naturalidade. É um matador que remate de qualquer lado e com qualquer pé e com o qual podem contar igualmente para a conversão de livres diretos e grandes penalidades. E talvez só não faça balançar mais as redes porque também gosta de servir os companheiros. Um veterano que marca e brilha.



















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