domingo, 3 de junho de 2018

Dos rótulos das garrafas de vinho ao contrato com o Benfica. Eis João Amaral

João Amaral assinou pelo Benfica até junho de 2021

O percurso de João Amaral no futebol português desafia toda a lógica: 1) Natural de Vila Nova de Gaia, não passou nem pela formação de um grandes nem pela de um dos principais clubes da Área Metropolitana do Porto; 2) Quando subiu a sénior, passou sete temporadas nos escalões inferiores, tendo estado emprestado pelo Pedras Rubras há apenas três anos; 3) Nem sempre o futebol foi a sua única atividade, tendo trabalhado enquanto jogava; 4) Chegou à I Liga à beira dos 25 anos e não precisou de muitos jogos para se tornar numa das principais figuras do Vitória de Setúbal; 5) Após duas excelentes temporadas no Sado, vinculou-se ao Benfica.


Acompanhei de bem perto os primeiros tempos de João Amaral no emblema sadino, no verão de 2016. Um perfeito desconhecido, foi talvez o menos sonante dos reforços de um defeso em que o conjunto setubalense pescou Edinho, Bruno Varela, Ryan Gauld, André Geraldes, Fábio Cardoso, Vasco Fernandes, Zé Manuel ou Mikel. No dia em que assinou contrato, disse que se tratava do “concretizar de um sonho” e “o culminar de um longo percurso desportivo”.  Mal sabia que ainda havia mais montanha para escalar.

As boas indicações começaram logo a ser dadas na pré-época. O extremo não deu qualquer sinal de timidez apesar de estar pela primeira vez num clube de I Liga e longe do norte do país. Bem pelo contrário. Desde o primeiro dia que mostrou a sua irreverência dentro de campo, sem medo de ir para cima dos adversários ou de uma ação mais arrojada. Uma irreverência, porém, sempre temperada com disciplina e entrega. Arrisco mesmo dizer que terá conquistado os exigentes adeptos sadinos tanto pelo talento como pelo brio profissional. Criou boa impressão no primeiro jogo da fase preparatória, frente ao… Benfica, obrigando Fejsa a recorrer várias vezes à falta para o travar.


A excelente exibição reforçou a empatia com os adeptos e aguçou o apetite dos jornalistas sobre a origem de um jogador que, um par de meses antes, era um autêntico desconhecido. Aí, revelou um pouco mais do seu trajeto pessoal e profissional. “Estudei, mas entre os meus 17 e 18 anos tive de deixar de estudar durante um ano, porque precisava de ajudar a minha mãe. Trabalhei numa fábrica de rótulos de garrafas de vinho, em Vila Nova de Gaia. Depois, voltei a estudar e conclui o 12.º ano. Tenho um curso profissional de informática. Posteriormente, deixei de estudar mais uma vez, mas para me focar no futebol. Sentia que esses anos eram fulcrais para mim. Não se consegue tirar o máximo aproveitamento ao trabalhar de dia e treinar à noite, porque se vem cansado e não há a mesma vontade”, afirmou, no dia seguinte.

Nessa conversa, confessou que até chegou “um pouco tímido” ao Vitória, mas que achava “que o futebol nada tem a ver com isso”. Admitiu ter “pena” de não ter chegado “mais cedo” à I Liga, mas que “nunca é tarde para concretizar um sonho”, dividindo os louros com a família e a namorada. A namorada, Ana, é mesmo a culpada pelo número 24 que utilizou em Setúbal (e no Pedras Rubras), pois foi num dia 24 [de junho de 2014] que iniciaram a relação. Também nessa manhã de final de agosto, revelou igualmente que guardava recortes de jornais, tanto de jogos que lhe corriam bem como daqueles em que falhou “lances incríveis”. Questionado sobre ídolos, mencionou Cristiano Ronaldo, e sobre sonhos, falou em “chegar à Seleção Nacional”. “Jogar pelo meu país seria, com certeza, o maior orgulho da minha vida”, atirou. Contudo, no início da resposta, soltou um “Quem não gostaria de jogar no Real Madrid?”.

O bom momento de João Amaral não se esgotou em poucos meses. Durou duas temporadas. Na primeira, em que atuou mais como extremo direito, apontou cinco golos em 37 jogos, e venceu o prémio de melhor jogador do Vitória em 2016/17 para o jornal O Setubalense – precisamente atribuído por mim. Na segunda, apareceu muitas vezes como segundo avançado e elevou o registo para nove remates certeiros, em 41 partidas. A forma como serpenteia no último terço do terreno em velocidade e com a bola controlada, a capacidade de decidir bem na zona de definição e a generosidade no capítulo defensivo foram as principais qualidades que mostrou.

Agora, resta saber se esses atributos são suficientes para vingar no Benfica, numa fase em que está prestes a completar 27 anos. Com alguma pena, porque estou a falar de um jogador e de uma pessoa que aprecio – era dos poucos que apertava a mão aos jornalistas quando passava por nós -, temo que não. Temo que nem faça a pré-época, que seja imediatamente colocado num clube para agilizar negociações por jogadores realmente pretendidos pelo clube da Luz – como o rioavista Pelé ou o maritimista Joel. Está longe de ter o talento natural de Salvio, Cervi ou Rafa, embora o internacional português tenha aqui alguém com quem aprender a definir os lances. No entanto, conhecendo a sua capacidade de trabalho, consistência e evolução a nível tático, técnico e físico, não é de excluir a hipótese de conseguir surpreender Rui Vitória e os benfiquistas.















6 comentários:

  1. Boas,

    Adicionem o meu blog ao vosso, porque já adicionei o vosso blog ao meu blogroll.
    https://galaxiafutebolistica.blogspot.com/


    Com os melhores cumprimentos

    João SCP

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  2. «Qualquer bola servia. Podia ser de vólei, mais fraquinha, pequenina, de praia. O que interessava era jogar futebol com aquele sentimento de que nada mais interessava do que correr atrás de uma bola.

    Desde que comecei a jogar, no Vilanovense aos 12 anos como infantil de segundo ano, que tinha o sonho de ser futebolista, de chegar um dia aos palcos onde andavam jogadores como o Luís Figo e o Rui Costa.

    Houve uma fase da minha adolescência em que não tinha boas notas, não estudava e até faltava às aulas para ir jogar à bola. Lembro-me que era muito irrequieto, respondia aos professores e até cheguei a ser suspenso da escola durante três dias.

    Depois atinei um bocadinho, mas no futebol sempre fui outro João. Responsável, educado, trabalhador e focado.

    Quando tinha 17 anos decidi interromper os estudos por um ano e ir trabalhar para ajudar a minha mãe. A ideia era também arranjar um emprego que me permitisse continuar a jogar futebol. Fui trabalhar para uma fábrica de rótulos de garrafas de vinho no concelho de Gaia. Foram seis meses cansativos, de correria. Saía de casa às 7 da manhã, trabalhava até às 7 da noite. Depois, a minha mãe ia buscar-me e deixava-me no treino por volta das 8. Às vezes até me equipava no caminho.


    Chegava sempre meia hora atrasado aos treinos, mas o meu treinador compreendeu a situação e nessa época até fui capitão de equipa. Mesmo que estivesse cansado depois de um dia inteiro de trabalho, treinava-me sempre com toda a vontade do mundo.

    Os meus primeiros dois anos no futebol sénior foram no Candal. Na primeira época estivemos na 3.ª divisão, mas acabámos por descer. Em 2012/13 fui para o Padroense, da antiga II B. De lá saí para o Mirandela. Aí soube pela primeira vez o que era estar longe da família, namorada e amigos. Escolhi o Mirandela porque sabia que era um clube que lutava para ir à fase de subida de divisão e que podia dar-me visibilidade. No ano anterior, dois ou três jogadores da equipa tinham conseguido projetar-se e sair para campeonatos profissionais.


    Durante essa época vivi numa casa com uns 12 colegas, tudo gente de fora. Dormia num quarto duplo com um colega que foi comigo do Padroense, o Nuno Paulo, uma pessoa com quem continuo a falar com regularidade. Mostrei-me e no ano a seguir tive a oportunidade de ir para o Pedras Rubras. Voltei para perto de casa e fiz metade da época lá e a outra metade na AD Oliveirense, onde terminei bem o campeonato e esperava que pudesse finalmente surgir uma oportunidade numa equipa dos escalões profissionais.

    Não surgiu e voltei ao Pedras Rubras em 2015. Comecei a época algo adormecido, desmotivado. Talvez me sentisse inicialmente um pouco injustiçado por não ter tido a oportunidade que achava que tinha feito por merecer. Mas depois voltei a focar-me nos objetivos e melhorei.»

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  3. «Em dezembro desse ano comecei a ser acompanhado pela minha atual empresa de agenciamento, a Team of Future. Fizeram-me acreditar que, com trabalho, eu ainda conseguiria chegar onde queria e têm-me ajudado muito. Para mim, os empresários não devem servir só para nos arranjarem contratos no final da época ou em dezembro. É importante que mostrem preocupação para connosco e que nos ajudem a ter estabilidade psicológica.

    Pela primeira vez na história, o Pedras Rubras conseguiu ir à fase de subida, o que acabou por dar-nos mais visibilidade. Com 24 anos, sentia que já não teria muitas mais possibilidades de dar o salto. Até já tinha determinado um prazo limite para continuar a tentar chegar pelo menos a uma equipa da II Liga: no máximo, este seria o meu último ano. Não que sentisse que não tinha qualidade suficiente, mas porque o interesse da parte de clubes profissionais num jogador com 25/26 anos já não é muito: ele ainda pode evoluir, mas não lhe identificam muita margem de progressão. O futebol é como é…

    Mas nunca deixaria o futebol. Continuaria a jogar por gosto, mas teria de arranjar outro trabalho para ter a minha independência, a minha vida.

    Se me perguntassem há um ano onde gostava de estar a jogar nesta época, responderia que já ficaria completamente feliz se com um contrato profissional num clube da II Liga. Isso já era o concretizar de um sonho.


    Felizmente, esse sonho foi ainda melhor. Soube da parte dos meus empresário que havia gente atenta, mas nunca imaginei saltar do Campeonato de Portugal para a Liga. Até que apareceu o Vitória.

    Lembro-me perfeitamente do dia em que assinei contrato. Estava de férias, na praia com a minha namorada, e o meu empresário ligou-me a pedir-me para ir rapidamente ao escritório para assinar contrato.

    Troquei um contrato de palavra e com um ordenado mínimo por um profissional. Foi um dos momentos mais felizes da minha vida.

    Se a Liga é muito diferente do Campeonato de Portugal? Há diferenças grandes, sim. O futebol é muito mais intenso, mais organizado. Parece que temos mas espaço para jogar, mas é mais difícil fazer a diferença nos confrontos diretos. Temos de ser mais rápidos a pensar e a executar.

    Na primeira jornada do campeonato fiquei no banco. Na segunda parte estávamos a ganhar 2-0 ao Belenenses e eles tiveram um jogador expulso. Pensava que era o contexto ideal para ser lançado, que o mister ia dar-me alguns minutos para me adaptar ao campeonato, mas isso não aconteceu.

    Talvez por isso nunca pensei que pudesse ser titular na segunda jornada, e logo contra o Benfica, no primeiro jogo da época no Estádio da Luz e com 60 mil pessoas a ver. Não nego que fiquei surpreendido quando o mister disse o meu nome. Foi ali, na casa de um dos três grandes de Portugal, que tive meus primeiros minutos na Liga.



    Durante anos senti que o tempo estava a passar depressa e que as coisas não estavam a acontecer. E, de repente, via-me a participar nos jogos que antes só via pela televisão. Era a vida real.

    Faço um balanço muito positivo destes primeiros meses no Vitória. Pelos resultados que temos alcançado, pelas pessoas que encontrei no balneário e pela confiança do mister Couceiro, que não teve medo de apostar num jogador que tinha acabado de chegar do Campeonato de Portugal. Não esperava jogar tantos minutos e até já fiz quatro golos, o primeiro deles contra o Arouca, que foi um momento inesquecível.

    A minha vida mudou, sim, mas não deixei de ser a mesma pessoa que há seis meses via jogos de equipas da Liga pela televisão. Aquela pessoa que fez dois amigos para a vida na Escola Infante D. Henrique, no Porto, e que ainda tem um sonho por concretizar: jogar pela nossa seleção. Pode ser com 26, 28, 31 ou 35 anos. Seria o maior orgulho da minha vida.»

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  4. "Recentemente demos-lhe conta de algo que faz de Dimitri Payet um jogador muito especial. O francês vai na terceira época consecutiva como o maior criador de ocasiões da Europa, e leva mais de 60 jogos consecutivos com pelo menos uma ocasião de remate criada.

    São números que, claro está, são difíceis de superar, mas há um português recém-chegado à Liga NOS que tem coisas em comum com o francês. O seu nome é João Amaral, joga no Vitória de Setúbal, e tal como o francês chegou tarde à ribalta. Na época passada jogava no modesto Pedras Rubras, do Campeonato de Portugal, e só aos 24 anos alcançou o patamar maior do futebol nacional.

    No entanto, Amaral não demorou a ganhar a titularidade no onze de José Couceiro. À segunda jornada foi lançado às “feras” na Luz e a partir daí tem justificado, e de que maneira, a aposta. Veja-se o perfil de desempenho do gaiense nesta época.

    Apesar de ainda não registar qualquer assistência, o camisola 24 só vê Pizzi (3,6) e Layún (2,6) criarem mais ocasiões de remate a cada 90 minutos que ele, muito por culpa da grande qualidade que tem evidenciado nos cruzamentos. Aí, só é superado em quantidade por Layún (1,9), mas revela-se mais eficaz que o mexicano (39% contra 34%) na hora de fazer chegar a bola aos colegas.

    Fica então dúvida: como seria o rendimento de João Amaral num clube maior? No Vitória de Setúbal, o extremo só tem oportunidade de tocar na bola cerca de 44 vezes a cada 90 minutos, contra as 83 de Layún no Porto e as 95 de Pizzi no Benfica. Fomos ver quantas vezes precisa João Amaral de tocar na bola até criar uma oportunidade.

    Tendo em conta este ângulo de análise, concluímos que apenas três jogadores em toda a Europa precisam de ter menos vezes a bola até ofercer uma ocasião a um colega. São números impressionantes, protagonizados por um jogador que tem recolhido pouca atenção mediática neste arranque de temporada.

    Talvez esteja a faltar a João Amaral uma grande exibição num grande palco, e perspectivam-se dois jogos contra o Sporting. Para a Liga NOS, já na próxima jornada, e depois para a Taça de Portugal. Depois não digam que não avisámos."

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  5. "Apesar dos eSports não serem uma atividade física e muito menos que envolva uma bola… bem, pelo menos uma que não seja pixelada.


    Porém, na vertente de FIFA, a modalidade tem crescido a olhos visto, sendo que a sua popularidade é tanta que os próprios clubes da I Liga e até a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) investiram neste desporto que tem como ‘arma’ o comando de consola.

    Um mundo que tem entusiasmado não são os adeptos do desporto rei como os próprios protagonistas, os futebolistas.

    O Vitória de Setúbal é o mais recente emblema do campeonato nacional que decidiu apostar nos eSports, na vertente de Pro Clubs da FIFA, com ajuda de… João Amaral – um apaixonado pelo FIFA e tudo o que envolva jogos eletrónicos.

    O extremo português não só foi a cara deste novo projeto, como também o impulsionador na criação desta modalidade no clube sadino.

    Em entrevista ao Desporto ao Minuto, o atleta de 26 anos revelou-nos com um sorriso na cara e com a paixão no olhar como foram dados os primeiros passos nesta caminhada.

    “Tudo começou como uma brincadeira. Eu já jogava FIFA com um grupo de amigos, entretanto fomo-nos juntando com mais membro até que criámos um grupo para participar numa liga amadora – no Virtual Pro Gaming (VPG) -, numa experiência que foi bastante positiva para nós. Aliás, por título de curiosidade, no VPG não havia muitos clubes disponíveis e calhou-nos o Belenenses (risos)”.

    Uma brincadeira que foi florindo para algo sério, levando a que dada altura a equipa de João Amaral começasse a pensar em voos maiores.

    “As coisas foram ficando sérias e houve pessoas que se quiseram juntar a nós pela qualidade que tínhamos vindo a mostrar. Nessa altura, pensei: “Fogo, eu sou jogador do Vitória e se quero que isto fique sério gostaria de representá-los. Quando cheguei a esta conclusão, no dia a seguir falei com os responsáveis do clube e eles aceitaram a proposta de criar uma secção de eSports”.

    Mas João Amaral deixa aviso: “Eu não sou nada, eu simplesmente jogo e dou a cara, porque quem manda não sou eu. Só quero representar a grande instituição que é o Vitória de Setúbal, nem fui que assinei os papéis”.

    Com a equipa criada a menos de quatro meses, o Vitória de Setúbal eSports joga atualmente na segunda divisão da competição criada pela FPF em janeiro. No entanto, já conquistou um lugar no torneio de apuramento para o principal escalão da modalidade, uma decisão que será discutida ainda esta semana.

    Quando questionado sobre quais são os atuais objetivos deste jovem conjunto, o extremo salientou com determinação na voz que ambiciona subir ao principal escalão ainda esta época.

    “Nós estamos atualmente na segunda divisão na Liga de eSports da Federação Portuguesa de Futebol e, como é óbvio, desejamos subir este ano”.

    Mas confessou que será um caminho cheio de obstáculos, pois os argumentos de alguns clubes são bem maiores do que os sadinos podem oferecer neste momento.

    “Não será fácil, porque há clubes que oferecem enormes regalias aos seus jogadores: Como espaços para treinarem ou até mesmo o facto de oferecerem Playstations a todos os membros da equipa. No nosso caso, temos de conciliar tudo, desde o material, aos horários dos treinos – porque ninguém da equipa vive dos eSports, ou seja trabalham. Por vezes temos de fazer sondagens no seio do grupo para saber quem pode ir aos treinos e até mesmo aos jogos”.

    Pelo meio, apercebemo-nos que, no FIFA, João Amaral não joga na frente de ataque… mas sim a defesa central. Um dado que, para quem o conhece pessoalmente, não será uma novidade, pois é uma posição pela qual tem grande fascínio no mundo real.

    “No início até comecei a jogar à frente, a extremo, só que no Pro Clubs toda a gente quer ser atacante, na defesa as pessoas acham aquilo chato. No meu caso, como gosto de jogar atrás acabei por descer no campo e dei o lugar a outro, aliás, nas peladinhas que fazemos aqui nos treinos do Vitória eu jogo a defesa central e não a extremo – é uma posição que eu gosto até na vida real”."

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  6. "No final, para nosso regozijo, quisemos saber qual teria sido o futebolista mais difícil que o extremo enfrentou no FIFA. Uma reposta que estava na ponta da língua de João Amaral.

    "Eu jogo muito com o André Geraldes, mas o jogador mais difícil de enfrentar é mesmo o André Claro, que agora está no Estoril. (risos)"."

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