sábado, 14 de fevereiro de 2015

WWE | NXT TakeOver: Rival

Kevin Owens reedita batalhas épicas com Sami Zayn e sagra-se campeão do NXT



Data: 11 de fevereiro de 2015
Arena: Full Sail University
Localidade: Orlando, Flórida



Hideo Itami vs. Tyler Breeze
Protótipo de wrestler japonês e um protótipo de gimmick abichanada. Quantos destes vimos falhar na WWE? Tantos e tantos!
Depois de um início forte de Hideo, Tyler Breeze, com muita manha à mistura, foi conseguindo vantagem, trabalhando na perna esquerda do seu oponente.
Com um bom público na WWE, torna-se mais fácil trabalhar para gerar reações. O momento do comeback de Itami foi, portanto, bem construído. O que aconteceu a partir daí foi depressa de mais, mas compreende-se, à emoções para gerir e muito wrestling até ao final do evento.
Vencedor: Hideo Itami
Nota: 6/10


Bull Dempsey vs. Baron Corbin (No DQ match)
Muita intensidade logo desde o primeiro instante, com Corbin a atacar Dempsey.
Embora sejam dois pesos pesados, ambos protagonizaram uma ação rápida, com ritmo forte e alta intensidade, algo não muito visto nos dias de hoje na WWE.
Com alguma velocidade também terminou o combate, com Corbin a aplicar o seu finisher cedo, ainda antes de um comeback bem construído ou de um período de near falls.
Vencedor: Baron Corbin
Nota: 5/10


NXT Tag Team Championship: 
Wesley Blake & Buddy Murphy (c) vs. The Lucha Dragons (Kalisto e Sin Cara)
Para alguém que agora começa a assistir ao NXT, ver botches de Kalisto e Sin Cara não é um bom cartão de visita.
Ainda assim, há que dizê-lo, Kalisto mostrou uma série de coisas que nunca tinha visto entre uma infinidade de high-flyers que já vi em ação. Dou-lhe mérito por isso, por marcar a diferença.
Em quase toda a duração, o combate mais pareceu uma sequência de golpes do que um combate. E disso, não gosto.
Vencedores: Wesley Blake & Buddy Murphy
Nota: 5/10


Finn Bálor vs. Adrian Neville
Finn Bálor marca a diferença pelas pinturas faciais e corporais e pela entrada bizarra. Estaria à espera, ao ver a entrada, é que a personagem bizarra se estendesse ao estilo de luta, o que não aconteceu. Estava à espera de algo mais arrepiante. Afinal, em ringue é um como tantos outros lutadores genéricos.
Combate animou quando Bálor conseguiu fazer estragos em Neville. Quando parecia ter dado o assunto como encerrado, Neville protagonizou uma near fall emocionante e foi conseguindo voltar a estar por cima.
Nem com dois German Suplexes seguidos e um Corkscrew a vitória foi para o lado de Neville, conseguindo mais near falls bastante conseguidas. Bálor também aplicou um DDT invertido, mas teve a mesma sorte: o pin fall parou no 2.
Neville tentou novo Corkscrew, mas os joelhos de Bálor intercetaram o golpe. Bálor haveria mesmo de conseguia a vitória, via Diving Stomp no peito de Neville.
Emoção, qualidade técnica e uma intensidade que dignificou a luta pelo título do NXT. Bom espetáculo!
Vencedor: Finn Bálor
Nota: 7,5/10


NXT Women's Championship: 
Charlotte (c) vs. Sasha Banks vs. Becky Lynch vs. Bayley
A nível de intensidade, aspeto dos golpes, agressividade, inovação e capacidade física e técnica, deram 10-0 à divisão feminina da WWE.
Agradável espetáculo, em que cada uma mostrou que é mais do que apenas uma genérica diva. Mostraram personalidade dentro e fora do ringue. Vimos bons spots, boas near falls e um crescendo de intensidade e de emoção no decorrer da contenda. Arriscaram nos golpes aplicados, mas não dei por um único botch. Tremendo!
Vencedora: Sasha Banks (nova campeã)
Nota: 8,5/10



NXT Championship: 
Sami Zayn (c) vs. Kevin Owens
Dois velhos conhecidos. Um é Sami Zayn mas já foi El Generico. Outro foi dava pelo nome de Kevin... Steen. Já travaram muitas batalhas e já provaram ter grande química.
Kevin Owens estava a criar algum heat ao evitar o confronto e permanecer fora no ringue, mas um voo suicida de Sami Zayn gerou pop e levou a que o combate em si começasse.
Owens, mais poderoso fisicamente, levou o adversário ao tapete e foi dominando-o, com calma, provocando um público que entrou dividido.
Aqui se começou a ver, neste evento, finalmente um duelo com cabeça, tronco e membros. Enquanto Owens dominava e provocava os fãs, iniciaram-se os hope spots, bem conseguidos ao nível da reação obtida. Admirável presença de ringue de Owens. Infelizmente, não é assim tão comum encontrar um heel que saiba exatamente o que está a fazer para além do despejo de golpes.
A química entre ambos é fantástica, verdade, mas trabalhar o público da ROH não é a mesma coisa que trabalhar um público da WWE (e do NXT em particular). Souberam fazê-lo!
O comeback de Zayn até nem foi grande coisa, mas avançaram para um período de near falls também ele bem conseguido. Foram várias as vezes em que se temeu que a contenda ficava por ali, e quando assim é, e sinal que funcionou. E o tipo de golpes utilizados - arriscando quedas de pescoço -, não é propriamente o que estamos habituados a ver na WWE.
Numa altura em que Zayn parecia estar já completamente fora dela, Owens aplicou-lhe dois Powerbombs, e mesmo assim, o campeão conseguiu safar-se. Insatisfeito, Owens aplicou mais três Powerbombs e o árbitro declarou-o vencedor por KO.
Vencedor: Kevin Owens (novo campeão)
Nota: 9/10











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