quinta-feira, 1 de maio de 2014

Copa Libertadores | Unión Española 0-1 Arsenal de Sarandí

Arsenal nos ‘quartos’ pela primeira vez


ole.com.ar
Esta noite, no Estádio Santa Laura, em Santiago, o Arsenal de Sarandí qualificou-se para os quartos-de-final ao vencer a Unión Española por 1-0, depois de um nulo na primeira mão. Braghieri marcou o único golo do encontro.
               

Eis a constituição das equipas:


Unión Española


Na fase de grupos, a Unión Española terminou na liderança do Grupo 2, que também incluía San Lorenzo, Independiente del Valle e Botafogo. Na primeira mão dos Oitavos, os chilenos foram à Argentina arrancar um empate a zeros.
O melhor que Los Rojos de Santa Laura conseguiram na Copa Libertadores foi ser finalista vencido, em 1975.
O conjunto orientado por José Sierra terminou recentemente a Liga Clausura em 9º lugar.


Arsenal de Sarandí


Para chegar aos Oitavos-de-final, o Arsenal de Sarandí terminou em 2º lugar no Grupo 8, atrás do Santos Laguna e à frente do Peñarol e do Anzoátegui. Nunca o clube tinha ultrapassado a fase de grupos.
A formação comandada por Martín Palermo está no penúltimo lugar no Torneo Final.


Cronómetro:

2’ Chávez atirou para fora.

Unión Española melhor nos minutos iniciais.

8’ Furch serviu Caraglio, que acertou na trave. 

14’ Toro testou os reflexos de Campestrini.

24’ Currimilla cabeceou ao lado.

Los Rojos de Santa Laura procuravam um futebol direto, tendo Canales como alvo.

36’ Caraglio serviu Furch, que imitou o companheiro de ataque ao acertar na trave.

Arsenal de Sarandí tentava atacar sobretudo através de transições ofensivas.

39’ A defesa chilena atrapalhou-se e Sperdutti quase marcava.

40’ Posse de bola: 59% Unión Española, 41% Arsenal de Sarandí.

Na primeira parte tivemos uma Unión Española mais ofensiva, mas um Arsenal de Sarandí mais perigoso.

44’ Canales obrigou Campestrini a uma defesa a dois tempos.

Intervalo.

63’ Sánchez foi rendido por Aguirre.

66’ Braghieri inaugurou o marcador, com um cabeceamento certeiro após cruzamento de Sperdutti.


68’ José Sierra trocou Pavez por Faravelli.

77’ Saiu Furch, entrou Zelaya.

81’ Berardo foi substituído por Salom.

87’ Freire cedeu o seu lugar a Zaldivia.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Arsenal de Sarandí.


Análise:

Diante de um Arsenal de Sarandí muito cauteloso, coube à União Española a iniciativa, atacando mais e tendo mais posse de bola, apostando num estilo vertical, procurando colocar rapidamente a bola em Canales, a referência do ataque.
No entanto, apesar dos chilenos atacarem mais vezes, foram os argentinos quem criaram mais perigo na primeira parte. Aos 8’, depois de uma bola bombeada, Furch serviu Caraglio, que acertou à trave. Praticamente meia hora depois, os papéis inverteram-se entre os atacantes de El Viaduto, mas o destino foi o mesmo, o ferro da baliza de Diego Sánchez.
No segundo tempo, Los Rojos de Santa Laura viveram apenas de iniciativas individuais de Chávez e Jaime, perderam o domínio que tinham exercido na primeira parte, e deixaram de criar ocasiões de golo.
Do outro lado, e no seguimento de um livre lateral, o empenhado Sperdutti cruzou para o coração da área, onde Braghieri colocou o conjunto orientado por Martín Palermo em vantagem.
A partir daí, o Arsenal foi defendendo o resultado e a Unión nunca conseguiu ter a objetividade necessária para, pelo menos, ameaçar chegar ao empate.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Unión Española
Sánchez até nem teve um jogo muito complicado, apesar do golo sofrido, e à semelhança do argentino Burgos, antigo guarda-redes do Atlético Madrid, é conhecido por El Mono;
Currimilla lutou muito; Ampuero e Navarrete não tiveram muito trabalho, mas quando o houve, Furch e Caraglio conseguiram trocar-lhes as voltas; e Berardo teve uma noite difícil, com Sperdutti pela frente;
Pavez deixou Braghieri saltar á vontade, no lance do 0-1; Scotti (capitão), centro-campista muito experiente (37 anos), recuou para trinco após a entrada de Faravelli; e Chávez, muito ativo, rápido e habilidoso, foi o homem pelo qual a bola passou sempre na construção dos ataques;
Jaime conduz bem a bola em velocidade e gosta de pegar no jogo; Campos (emprestado pela Udinese) é conhecido como El Toro, mas foi muito manso durante o encontro; e Canales, referência do ataque, roda bem, tem bom remate e foi alvo de futebol direto;
Faravelli deu maior pendor ofensivo ao meio-campo; e Salom pouco ou nada acrescentou.


Quanto aos jogadores do Arsenal de Sarandí
Campestrini esteve bem quando foi chamado a intervir;
González aventurou-se pouco no apoio ao ataque; Nervo intercetou os vários cruzamentos dos chilenos à procura de Canales; Braghieri inaugurou o marcador com um cabeceamento certeiro; e Pérez assustou, parecendo ter-se lesionado durante a primeira parte, mas acabou por recuperar e realizar os 90 minutos;
Sánchez e Marcone preocuparam-se praticamente apenas com tarefas de cobertura, libertando-se pouco das suas posições; Sperdutti, muito esforçado, procurou a todo o custo furar pela defesa adversária, a partir do seu flanco, e fez o cruzamento para o 0-1; e Freire passou para o centro do terreno após a entrada de Aguirre, que se posicionou na ala esquerda;
Furch e Caraglio (rápido e possante) formaram uma boa dupla de ataque, combinando bem entre eles, mesmo com poucos toques na bola, e ambos estiveram perto de marcar ainda na primeira trave, ao acertar na trave;
Aguirre posicionou-se no flanco esquerdo e melhorou o rendimento coletivo; e Zelaya e Zaldivia refrescaram a equipa, à procura de segurar a vantagem.


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