quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O problemático Futebol de 7


Antes dos jovens se lançarem no futebol de 11 no escalão de iniciados, na maioria das associações de futebol do nosso país os atletas infantis e benjamins, com idade inferior a treze anos, evoluem no futebol de 7.

O tempo de jogo, as medidas dos campos e as balizas são mais reduzidas, o que é expectável. Nos benjamins, cada treinador pode pedir um minuto de desconto de tempo por parte, e nos infantis, há a particularidade de existir a lei do fora-de-jogo, apenas a partir da linha limite da área de grande penalidade.

As ideias-chave, devido ao tipo de intervenientes, são a pedagogia e a tolerância. Por norma, evita-se a amostragem de cartões, explicando-se às crianças o que fizeram de errado e que consequências isso poderia ter. Bandeirolas de canto podem ser substituídas por cones e algumas marcas no campo poderão estar a amarelo ou a tracejado, entre outros aspetos.

No entanto, a palavra negócio começa a estar bem presente no vocabulário dos dirigentes mais empreendedores. As equipas B permitem que um clube possa ter, por exemplo, mais de oito equipas com atletas com idade inferior a treze anos e, claro, em muitos dos casos, os pais das crianças pagam mensalidades.

Em múltiplas situações, pouco importa se joga bem, se joga mal, se vai ou não aos treinos, quem paga tem direito a jogar. Por vezes, inclusivamente no mesmo escalão, a diferença de qualidade de uma equipa A para uma equipa B é da noite para o dia. Nos «às», jogam os melhores, os «bês» são por vezes formações… comerciais. E se infantis e benjamins têm competição oficial e pagam para estar incluídos nessa competição, a margem de lucro em traquinas e petizes é estrondosa.

Outro fator a ter em conta é a ausência de policiamento. Teoricamente, quando se lida com idades tão jovens e um futebol que deveria ter como prioridade e quase exclusiva preocupação a formação, isso faz sentido. Mas na prática tal não acontece, e os árbitros são os principais visados. Os pais (e mães) com filhos destas idades tão jovens são os que mais sentem o jogo, os que não perdoam qualquer queda do progenitor que não culmine na marcação de uma falta, os que mais incentivam os filhos a serem violentos e a terem falta de fair play.  Os treinadores, por norma, porque não se limitam a querer formar, e também querem ganhar, não têm problemas em exprimir o seu descontentamento de forma efusiva.

É necessária coragem para assinalar uma grande penalidade ou expulsar alguém quando se sabe que no caminho para o balneário, no intervalo ou após o jogo e sem acompanhamento policial, se vai passar por entre adeptos afetos às duas equipas. É triste, mas na melhor das hipóteses, nesse trajeto campo/balneário, só se ouve uns insultos. E agora, voltando às leis de jogo, pensem que um só árbitro tem o dever de estar atento a faltas, bolas dentro ou fora e… foras-de-jogo. O mais difícil é não ser contestado.

A falta de civismo estende-se aos jogadores, claro. Apesar da tenra idade, por exemplos dos ídolos ou por incentivo de pais ou técnicos, a atitude de quem está a ganhar não é a mesma de quem está a perder. As perdas de tempo são presença assídua nestes jogos. Do nada, quem se encontra em vantagem passa a perguntar muito frequentemente quando pode cobrar um pontapé de baliza, de canto ou lançamento, em vez de o fazer imediatamente, como antes. Do nada, as crianças aparecem com os cortões das botas desabotoados e pedem ao árbitro para os abotoar. Do nada, os guarda-redes levam imenso tempo para ir buscar a bola antes de um pontapé de baliza.

É claro que o futebol de 7 não tem espaço nas capas dos jornais, mas em toda a sua estruturação necessita urgentemente de uma discussão mediática. Está-se a caminhar na direção errada.  














1 comentário:

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