sábado, 7 de setembro de 2013

Jogo de Preparação | Brasil 6-0 Austrália

footballaustralia.com.au
Esta noite, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, o Brasil goleou a Austrália por 6-0 em jogo de preparação para o Mundial 2014. Jô (2), Neymar, Ramires, Alexandre Pato e Luiz Gustavo apontaram os golos.


Eis a constituição das equipas:


Brasil


O Brasil (9º no Ranking FIFA) já está apurado para o Mundial 2014, na condição de organizador, e venceu recentemente a Taça das Confederações 2013.
O regresso de Ramires é a grande novidade na convocatória de Scolari.
Daniel Alves, Hulk, Oscar e Fred estão lesionados, tendo sido chamado Alexandre Pato para o lugar deste último.
                                                                                                                                                                   

Austrália


Em seis jogos já disputados frente ao Brasil, a Austrália (46ª no Ranking FIFA) só conseguiu vencer uma vez, num encontro relativo à Taça das Confederações 2001.
Os socceroos conseguiram o apuramento na zona asiática, onde atualmente pertence.
Tim Cahill está lesionado.


Cronómetro:

Austrália muito defensiva.

8’ Cruzamento de Neymar para o segundo poste onde Bernard acertou no poste, e na recarga Jô inaugurou o marcador.


18’ Kennedy cabeceou por cima.

Socceroos fortes nos lances aéreos.

23’ Neymar passou por uma série de adversário e depois rematou por cima.

Processo ofensivo do Brasil fazia-se sobretudo pelos corredores laterais.

34’ Maicon lançou Bernard em velocidade nas costas de McKay e este cruzou para a entrada da pequena área onde Jô bisou.


35’ Paulinho desmarcou Neymar que na cara de Schwarzer, fez o 3-0.


43’ Neymar voltou a ultrapassar vários adversários, mas depois não conseguiu acertar na baliza.

Pouca qualidade técnica dos australianos, fazendo apenas valer a sua estampa física.

Ao intervalo, Maxwell rendeu o lesionado Marcelo.

58’ Na sequência de um grande cruzamento de Maxwell, Ramires cabeceou para o fundo das redes.


59’ Saiu Oar, entrou Thompson.

60’ Ramires acertou no poste.

61’ David Luiz, Bernard e Paulinho foram substituídos por Dante, Hernanes e Lucas.

64’ Jedinak foi rendido por Milligan.

67’ Scolari trocou Jô por Alexandre Pato.

70’ Rogic rendeu Holman.

72’ Neymar tabelou com Hernanes e cruzou para a zona de finalização, onde Pato apontou o quinto golo do escrete.


77’ Maicon cedeu o seu lugar a Marcos Rocha.                                    


79’ Saiu Kennedy, entrou Duke.


83’ Luiz Gustavo tabelou com Neymar e ainda de fora da área apontou um grande golo.


Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a goleada do Brasil.


Análise:

Sem Daniel Alves, Oscar, Hulk e Fred, a canarinha inverteu o seu triângulo no meio-campo, atuando em 4x3x3 com Paulinho e o regressado Ramires como médios interiores, mas apostando sobretudo em canalizar o seu futebol pelas faixas laterais.
Perante uma Austrália muito forte fisicamente, mas frágil no aspeto técnico e muito defensiva, o Brasil foi dono e senhor do jogo, tendo conseguido desbloquear o nulo ainda antes de estar completa a primeira dezena de minutos, por Jô.
Depois de alguma insistência dos socceroos em lances de bola parada, o escrete arrumou com o jogo com dois golos de rajada pouco depois da meia hora, mais uma vez por Jô, mas também por Neymar.
A partir daí, e cada vez de forma mais acentuada, não houve história. O segundo tempo foi um passeio do escrete que duplicou a vantagem, através de Ramires, Pato e Luiz Gustavo.
Os pupilos de Scolari voltaram a mostrar a sua qualidade, perante um adversário de características diferentes daqueles que enfrentaram na Taça das Confederações. A Austrália tem muito trabalho pela frente se quiser causar boa impressão no Campeonato do Mundo.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Brasil
Júlio César (QPR) foi um mero espetador;
Maicon (Roma) desmarcou Bernard na jogada do segundo tento dos canarinhos; Thiago Silva (Paris SG) e David Luiz (Chelsea) tiveram uma tarde descansada; e Marcelo (Real Madrid) saiu lesionado ao intervalo;
Luiz Gustavo (Wolfsburgo) teve pouco trabalho, já que a Austrália raramente atacou, e na reta final adiantou-se um pouco e ainda apontou um grande golo; Ramires (Chelsea) foi combativo, e apontou, de cabeça, o quarto tento da canarinha, tendo acertado no poste dois minutos depois; e Paulinho (Tottenham) recuperou a bola e iniciou o ataque que viria a originar o 2-0, e fez a assistência para o 3-0;
Bernard (Shakhtar Donetsk) esteve perto de marcar aos 8’, tendo acertado no poste, embora na recarga Jô tinha faturado, e fez o cruzamento para o segundo golo; Neymar (Barcelona) esteve na jogada do 1-0 e do 6-0, e apontou o terceiro; e (Atlético Mineiro) bisou, mostrando estar de pé quente;
Maxwell (Paris SG) fez o cruzamento para o quarto golo; Hernanes (Lazio) participou no lance do 5-0 com um toque genial, picando a bola para Neymar; Alexandre Pato (Corinthians) também fez o gosto ao pé; e Dante (Bayern), Lucas (Paris SG) e Marcos Rocha (Atlético Mineiro) não se evidenciaram, tendo entrado numa fase em que o resultado estava já feito e o ritmo encontrava-se baixo.


Quanto aos jogadores da Austrália
Schwarzer (Chelsea) não teve responsabilidades nos golos sofridos, mas também efetuou poucas intervenções de elevado grau de dificuldade;
McGowan (Shandong Luneng) ficou fora do lance do 1-0 depois de ser driblado por Neymar, tendo perdido a esmagadora dos duelos com o craque do Barcelona; Neill (Omiya Ardija) e Ognenovski (Umm-Salal) deram muito espaço a Jô, abrindo um autêntico buraco no centro da defesa; e McKay (Brisbane Roar) foi batido em velocidade por Bernard no segundo golo do escrete e viu Ramires aparecer-lhe nas costas, no 4-0;
Jedinak (Crystal Palace) e Bresciano (Al Gharafa) povoaram o meio-campo, mas quando tiveram a bola, não souberam o que fazer com ela; e Kruse (Bayer Leverkusen) e Oar (Utrecht) estiveram apagados;
Holman (Al Nasr) e Kennedy (Nagoya Grampus) raramente apareceram;
Thompson (Melbourne Victory), Milligan (Melbourne Victory), Rogic (Celtic) e Duke (Central Coast Mariners) pouco mais fizeram do que andar atrás da bola e ver o Brasil jogar.


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