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Eis a constituição das equipas:
Brasil
O Brasil (9º no Ranking FIFA) já
está apurado para o Mundial 2014, na condição de organizador, e venceu
recentemente a Taça das Confederações 2013.
O regresso de Ramires é a grande
novidade na convocatória de Scolari.
Daniel Alves, Hulk, Oscar e Fred
estão lesionados, tendo sido chamado Alexandre Pato para o lugar deste último.
Austrália
Em seis jogos já disputados
frente ao Brasil, a Austrália (46ª no Ranking FIFA) só conseguiu vencer uma
vez, num encontro relativo à Taça das Confederações 2001.
Os socceroos conseguiram o apuramento na zona asiática, onde atualmente
pertence.
Tim Cahill está lesionado.
Cronómetro:
Austrália muito defensiva.
Socceroos fortes nos lances aéreos.
Processo ofensivo do Brasil fazia-se sobretudo pelos corredores
laterais.
Pouca qualidade técnica dos australianos, fazendo apenas valer a sua
estampa física.
Ao intervalo, Maxwell rendeu o lesionado Marcelo.
Sem mais ocorrências até final,
confirmou-se a goleada do Brasil.
Análise:
Sem Daniel Alves, Oscar, Hulk e Fred, a canarinha inverteu o seu triângulo
no meio-campo, atuando em 4x3x3 com Paulinho e o regressado Ramires como médios
interiores, mas apostando sobretudo em canalizar o seu futebol pelas faixas
laterais.
Perante uma Austrália muito forte fisicamente, mas frágil no aspeto
técnico e muito defensiva, o Brasil foi dono e senhor do jogo, tendo conseguido
desbloquear o nulo ainda antes de estar completa a primeira dezena de minutos,
por Jô.
Depois de alguma insistência dos socceroos
em lances de bola parada, o escrete arrumou com o jogo com dois golos de rajada
pouco depois da meia hora, mais uma vez por Jô, mas também por Neymar.
A partir daí, e cada vez de forma mais acentuada, não houve história.
O segundo tempo foi um passeio do escrete que duplicou a vantagem, através de
Ramires, Pato e Luiz Gustavo.
Os pupilos de Scolari voltaram a mostrar a sua qualidade, perante um
adversário de características diferentes daqueles que enfrentaram na Taça das
Confederações. A Austrália tem muito trabalho pela frente se quiser causar boa
impressão no Campeonato do Mundo.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Brasil…
Júlio César (QPR) foi um
mero espetador;
Maicon (Roma) desmarcou
Bernard na jogada do segundo tento dos canarinhos; Thiago Silva (Paris
SG) e David Luiz (Chelsea) tiveram uma tarde descansada; e Marcelo
(Real Madrid) saiu lesionado ao intervalo;
Luiz Gustavo (Wolfsburgo)
teve pouco trabalho, já que a Austrália raramente atacou, e na reta final
adiantou-se um pouco e ainda apontou um grande golo; Ramires (Chelsea)
foi combativo, e apontou, de cabeça, o quarto tento da canarinha, tendo
acertado no poste dois minutos depois; e Paulinho (Tottenham) recuperou
a bola e iniciou o ataque que viria a originar o 2-0, e fez a assistência para
o 3-0;
Bernard (Shakhtar Donetsk)
esteve perto de marcar aos 8’ ,
tendo acertado no poste, embora na recarga Jô tinha faturado, e fez o
cruzamento para o segundo golo; Neymar (Barcelona) esteve na jogada do
1-0 e do 6-0, e apontou o terceiro; e Jô (Atlético Mineiro) bisou,
mostrando estar de pé quente;
Maxwell (Paris SG) fez o
cruzamento para o quarto golo; Hernanes (Lazio) participou no lance do
5-0 com um toque genial, picando a bola para Neymar; Alexandre Pato
(Corinthians) também fez o gosto ao pé; e Dante (Bayern), Lucas
(Paris SG) e Marcos Rocha (Atlético Mineiro) não se evidenciaram, tendo
entrado numa fase em que o resultado estava já feito e o ritmo encontrava-se
baixo.
Quanto aos jogadores da Austrália…
Schwarzer (Chelsea) não
teve responsabilidades nos golos sofridos, mas também efetuou poucas
intervenções de elevado grau de dificuldade;
McGowan (Shandong Luneng)
ficou fora do lance do 1-0 depois de ser driblado por Neymar, tendo perdido a
esmagadora dos duelos com o craque do Barcelona; Neill (Omiya Ardija) e Ognenovski
(Umm-Salal) deram muito espaço a Jô, abrindo um autêntico buraco no centro da
defesa; e McKay (Brisbane Roar) foi batido em velocidade por Bernard no
segundo golo do escrete e viu Ramires aparecer-lhe nas costas, no 4-0;
Jedinak (Crystal Palace) e
Bresciano (Al Gharafa) povoaram o meio-campo, mas quando tiveram a bola,
não souberam o que fazer com ela; e Kruse (Bayer Leverkusen) e Oar
(Utrecht) estiveram apagados;
Holman (Al Nasr) e Kennedy
(Nagoya Grampus) raramente apareceram;
Thompson
(Melbourne Victory), Milligan (Melbourne Victory), Rogic (Celtic)
e Duke (Central Coast Mariners) pouco mais fizeram do que andar atrás da
bola e ver o Brasil jogar.
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