Esta noite, no Estádio Santiago Bernabéu, Real Madrid e Borussia Dortmund empataram 2-2, num jogo a contar para a 4ª jornada do Grupo D da Liga dos Campeões. Pepe e Özil marcaram para os “merengues”, e Reus e Gotze para os alemães.
Eis a constituição das
equipas:
Real Madrid
Os “merengues”
estão em 2º no Grupo D, com seis pontos em três jogos, e procuram voltar à
liderança.
No último
sábado, golearam o Saragoça (4-0) para o campeonato espanhol, e subiram assim
ao 3ª lugar.
Benzema,
Khedira, Fábio Coentrão e Marcelo estão lesionados.
Borussia Dortmund
O Borussia lidera o Grupo D, com sete pontos, mais um que
o seu rival desta noite.
Os germânicos nunca conseguiram sequer empatar em Madrid.
No passado fim-de-semana, cederam um empate caseiro diante
do Estugarda (0-0) e voltaram a atrasar-se na luta pela Bundesliga.
Jakub
Blaszczykowski está ausente, devido a lesão.
O Borussia Dortmund pressionava muito alto, dispondo-se
organizada defensivamente em 4x4x2, com Gotze e Lewandowski a pressionar mesmos
os centrais do Real, e a linha intermédia a mover-se até ao meio-campo
contrária, com os quatro defesas bastante próximos, apresentando-se assim um
bloco alto.
Ao intervalo, José Mourinho trocou Modric e Higuaín por
Essien e Callejón.
Os “blancos” passaram então a jogar sem ponta-de-lança
fixo.
O Real Madrid entrou muito forte na segunda parte.
90+1’
Gotze cedeu o seu lugar a Leitner.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate
entre ambas as formações, que deixa a classificação do Grupo D com tudo na
mesma, só que agora com menos margem de erro para Ajax e sobretudo Manchester
City, equipas fora da zona de qualificação que agora têm menos jogos para
recuperar posições.
Apesar do factor casa já não lhe pertencer, o Borussia Dortmund
manteve a identidade que tinha mostrado no seu terreno, há quinze dias atrás,
com uma postura atrevida, ofensiva, pressionante, com um bloco alto, transições
rápidas, organização defensiva, e no primeiro quarto de hora, foram mesmo os
alemães que criaram as primeiras ocasiões de perigo, no entanto, encontraram em
Casillas um obstáculo, que ainda assim, nada pode fazer para travar o
fuzilamento de que foi alvo por parte de Reus, perto dos 30’ , que deu vantagem aos
amarelos.
A resposta do Real não tardou, apenas demorou seis
minutos, só que os comandados por Jürgen Klopp, em mais um bom lance colectivo
mas fruto das capacidades individuais de dois jogadores (física de Lewandowski,
e técnica de Götze), conseguiram voltar à vantagem ainda antes do intervalo.
No segundo tempo, os “merengues” mostraram-se mais fortes,
mais agressivos, o que faziam prever 45 minutos muito complicados para os
alemães, só que estes foram conseguindo sacudir a pressão e aparentar alguma
tranquilidade, até que já perto do final, Özil, de livre directo, fez o 2-2.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Real Madrid…
Casillas fez algumas defesas importantes ainda com 0-0 no marcador, e não
teve culpa nos golos sofridos;
Sergio Ramos não se aventurou demasiado em missões ofensivas,
preocupando-se sobretudo em não se expor defensivamente; Varane e Pepe
perderam primeiras bolas para Lewandowski nos lances do 1-2 e 0-1
respectivamente, no entanto, o luso-brasileiro apontou o 1-1; e Arbeloa
raramente subiu e deixou fugir Reus na jogada do 0-1;
Xabi Alonso, médio mais posicional, foi agressivo, apareceu onde era
necessário e ainda distribuiu alguns passes longos de grande qualidade; Modric,
que raramente errou um passe, teve dificuldades em cumprir a missão de ligar os
sectores, na hora de atacar; e Özil fez o cruzamento para o 1-1 e marcou
o 2-2 de livre directo, já no final;
Di María e Cristiano Ronaldo apareceram pouco na primeira parte, e
mudaram-se para a zona central na segunda, com o argentino a posicionar-se um
pouco mais recuado que o português, mas nem assim melhoraram de produção; e Higuaín
foi substituído ao intervalo, por questões físicas;
Essien trouxe mais agressividade ao meio-campo; Callejón agitou
com o jogo; e Kaká deu ainda mais criatividade à equipa.
Quanto aos jogadores do Borussia Dortmund…
Weidenfeller exibiu-se a bom nível,
mostrando bom posicionamento e qualidade em fazer a mancha, no entanto, fez-se
à bola de uma forma negligente ao livre de Özil que deu o 2-2;
Piszczek apesar da já conhecida
propensão ofensiva, foi cauteloso; Subotic exibiu o seu poderio físico; Hummels
é forte tecnicamente para um central; e Schmelzer foi ofensivo, mas deixou-se
antecipar por Pepe no lance do 1-1;
Gündogan foi quem pegou no jogo da
equipa, mas acusou a maior exigência física do segundo tempo e acabou por pisar
terrenos mais adiantados na recta final, face à entrada de Sven Bender; Kehl
foi o mais equilibrador dos germânicos; e Gotze, principal criativo e
desequilibrador, marcou o segundo golo;
Reus inaugurou o marcador; Großkreutz,
bastante envolvido no processo ofensivo e com capacidade física impressionante,
fez o passe para o 1-2; e Lewandowski jogou muitas vezes ao primeiro
toque, e ao ganhar duas primeiras bolas criou os desequilíbrios que originaram
os dois golos da sua formação;
Sven Bender reforçou o miolo, dando-lhe
mais capacidade de luta; Perisic passou praticamente todo o tempo que
esteve em campo atrás da bola; e Leitner entrou para queimar alguns
segundos.
Com este resultado, fica assim
disposta a classificação do Grupo D
da Liga dos Campeões:
Sem comentários:
Enviar um comentário