segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Premier League | QPR 1-2 West Ham



Esta noite, em Loftus Road, em Londres, o West Ham derrotou o Queens Park Rangers por 2-1, num jogo a contar para a 6ª jornada da Premier League. Jarvis e Ricardo Vaz Tê marcaram para os “Hammers”, e Taarabt para o QPR.


Eis a constituição das equipas:

Queens Park Rangers



O QPR terminou a última edição da Premier League em 17º lugar, um lugar e um ponto acima da linha de água, e para já, os comandados por Mark Hughes, apesar do forte investimento em jogadores de nomeada, ainda não conseguiram vencer e apenas somaram dois empates nas primeiras cinco jornadas.
Os portugueses Bosingwa e Bruno Andrade, assim como Alejandro Faurlín (ex-Marítimo).
Andy Johnson e Anton Ferdinand estão lesionados.


West Ham United



Os “Hammers” até entraram bem no campeonato, com oito pontos conquistados em cinco jogos, fruto de duas vitórias (1-0, Aston Villa e 3-0, Fulham) e dois empates (0-0, Norwich City e 1-1, Sunderland).
A última vitória do West Ham em Loftus Road remonta a 1987/88.
Jack Collison está ausente por lesão.


3’ Kevin Nolan combinou com Ricardo Vaz Tê e cruzou para Jarvis, que ao segundo poste, e sem marcação, cabeceou para o fundo das redes.

11’ O remate de Diamé foi desviado em Ryan Nelsen e passou perto do alvo.

23’ Reid, combalido depois de um choque com Jääskeläinen, foi substituído por Tomkins.

35’ O’Brien, também lesionado, cedeu o seu lugar a McCartney.

Depois de um lance confuso na área, Tomkins cruzou para o segundo poste onde Ricardo Vaz Tê finalizou com alguma habilidade.

39’ Cissé, de uma forma algo peculiar, atirou para defesa do guarda-redes do West Ham.

Em termos de jogo jogado, a primeira parte até estava a ser equilibrada, com ambas as equipas a disporem praticamente do mesmo número de oportunidades e ataque, no entanto, a diferença esteve no aproveitamento dos principais lances de perigo, tendo marcado dois golos.

Intervalo.

48’ Diamé chutou de primeira para defesa de Júlio César.

56’ Taarabt e Diakité renderam Wright-Phillips e Park Ji-Sung.

57’ Taarabt recebeu de Hill, ganhou espaço a Demel e rematou forte e colocado para o fundo das redes.


66’ Granero apareceu em zona frontal e atirou para intervenção muito complicada para Jääskeläinen.

68’ Carlton Cole foi servido por Noble, mas na cara do guardião adversário não acertou na baliza.

72’ Sam Allardyce trocou Carlton Cole por Andy Carroll.

75’ Diakité viu o segundo cartão amarelo por falta sobre Demel, e deixou o Queens Park Rangers reduziu a dez unidades.

79’ Carroll amorteceu de peito para Vaz Tê, de fora da área, acertar na trave, com um desvio de Júlio César pelo meio.

84’ Hoilett entrou para o lugar de Onuoha.

90+2’ Jääskeläinen negou o golo a Faurlín.

90+6’ Carroll recebeu no peito, atirou forte para defesa de Júlio César e na recarga levou o esférico a passar acima do alvo.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória do West Ham num jogo em que foram sobretudo mais eficazes que o adversário, conseguindo atingir a marca dos onze pontos à 6ª jornada.
Os comandados por Sam Allardyce colocaram-se em vantagem logo a abrir, confirmando assim estarem fortes nesta fase da época e o mau momento do adversário.
Apesar do golo madrugador, a primeira parte espelhou equilíbrio entre as equipas no que concerne a oportunidades, ataques e percentagem de posse de bola, embora os “Hammers” revelassem mais objectividade e eficácia, e foi seguindo essa linha que chegaram ao 0-2, por intermédio do português Ricardo Vaz Tê.
No primeiro quarto de hora do segundo tempo, Mark Hughes arriscou, efectuou uma dupla alteração, e conseguiu ganhar algo com isso, já que Taarabt (um dos homens que tinham entrado) reduziu a desvantagem.
Com 1-2 no marcador, os jogadores Queens Park Rangers acreditaram que podiam chegar ao empate e fizeram de tudo para o conseguir, mesmo tendo ficado reduzidas a dez homens a praticamente quinze minutos do fim,

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Queens Park Rangers…
Júlio César está longe do seu melhor nível, apesar de algumas defesas difíceis no segundo tempo;
Onuoha foi provavelmente o elemento da defesa em melhor nível; Mbia conseguiu fazer oposição ao remate de Vaz Tê, que deu o 0-2; Faurlín jogou a um ritmo muito lento; e Hill sentiu imensas dificuldades em travar o forte flanco direito dos “Hammers”, no entanto, fez o passe para Taarabt no lance do 1-2;
Wright-Phillips nunca se conseguiu evidenciar; Granero tentou chegar-se à frente, mas sem efeitos práticos, e a partir dos 56’ passou para o flanco direito; Nelsen foi o homem mais posicional do meio-campo; e Park Ji-Sung esteve apagado;
Bobby Zamora apareceu pouco; e Djibril Cissé continua muito rápido apesar da idade e das sucessivas lesões graves;
Diakité colocou-se no miolo e nem esteve vinte minutos em campo, já que foi expulso por acumulação; Taarabt posicionou-se como médio-ala esquerdo, agitou com o jogo e marcou um grande golo, na sequência de um movimento do flanco para o meio; e Hoilett entrou tarde e sem tempo de mudar algo.

Quanto aos jogadores do West Ham…
Jääskeläinen efectuou algumas intervenções de elevado grau de dificuldade;
Demel, forte fisicamente, foi ofensivo, no entanto, permitiu que Taarabt lhe ganhasse espaço e rematasse para o 1-2; Collins apareceu quase sempre bem posicionado; Reid foi substituído ainda muito cedo na partida, depois de um choque com o seu guarda-redes, no qual até pareceu ter perdido os sentidos; e O’Brien saiu lesionado, também no primeiro tempo;
Noble foi habitual marcador de bolas paradas e realizou uma boa exibição; Diamé, com forte porte físico, soltou-se com alguma frequência da sua posição de médio de cobertura; e Nolan acabou por fazer, ainda de forma involuntária, a assistência para o 0-1;
Vaz Tê foi dos melhores em campo, esteve no primeiro golo, marcou o segundo e ainda acertou na trave; Jarvis, muito veloz, inaugurou o marcador; e Carlton Cole é possante mas também habilidoso;
Tomkins, apesar de ter entrado para o eixo defensivo, fez o cruzamento para o 0-2; McCartney foi lançado para render o lateral-esquerdo, que saiu lesionado ainda na primeira parte; e Andy Carroll refrescou o eixo do ataque, criando alguns lances de perigo.


Com este resultado, ficou assim disposta a classificação da Premier League:


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