sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Pré-Época | Sp. Braga 1-1 West Ham


Esta noite, no Estádio AXA, Sporting de Braga e West Ham empataram 1-1, no jogo de apresentação dos bracarenses aos sócios. Lima, de grande penalidade, marcou para os minhotos, e Reid para os britânicos.



Eis a constituição das equipas:

Sporting de Braga



Nesta pré-temporada, o “score” é de quatro vitórias, obtidas sobre a própria equipa B (2-0), o Al Ittihad (3-1), Desportivo das Aves (2-1) e Coruxo (2-0), dois empates, diante de Olympiacos e Gil Vicente, ambos por (1-1), e duas derrotas, perante Newcastle (1-2) e Nápoles (1-3).
Manoel (emprestado pelo Grêmio Anápolis), Éder (ex-Académica), Ismaily (ex-Olhanense), Maximilian Haas (ex-U. Leiria), Rúben Micael (emprestado pelo Saragoça) e Beto (emprestado pelo FC Porto) são os principais reforços.


West Ham



Os “Hammers” voltaram ao principal escalão inglês após terem sido promovidos através do “Play-Off” no Championship, onde bateram o Cardiff City e o Blackpool.
O português Ricardo Vaz Tê faz parte do plantel.
Nesta pré-época, somam vitórias sobre Southend United (3-0), Colchester (2-1) e Rot-Weiss Essen (3-0), empates diante Boreham Wood (1-1) e FC Energie Cottbus (2-2), e derrotas perante Oxford United (0-1), Dínamo Dresden (0-3) e Ipswich Town (1-3).
As principais aquisições para esta temporada são Alou Diarra (ex-Marselha), Jussi Jääskeläinen (ex-Bolton), Mohamed Diamé (ex-Wigan Athletic), Modibo Maïga (ex-Sochaux), Bilel Mohsni (ex-Southend United), Raphael Spiegel (ex-SC Brühl) e James Collins (ex-Aston Villa).


9’ Lima, de fora da área, rematou por cima.

10’ Ricardo Vaz Tê, atirou às malhas superiores da baliza bracarense.

19’ Mark Noble, de livre directo, obrigou Quim a defesa apertada.

Comparativamente ao Braga da época transacta, este privilegiava mais a posse de bola e o futebol apoiado.

32’ Custódio, de fora da área, obrigou Jääskeläinen a aplicar-se.
Na sequência do lance, Collins cortou um cruzamento de Hélder Barbosa com o braço dentro da área dos londrinos, e foi assinalada uma grande penalidade que Lima converteu em golo.


33’ Djamal rendeu Custódio.

Ao intervalo, Quim, Elderson e Hélder Barbosa cederam os seus lugares a Beto, Ismaily e Ruben Amorim.

Os arsenalistas actuavam agora em 4x4x2 losango, bem ao estilo de José Peseiro. Mossoró e Lima eram os avançados, Amorim na esquerda, Alan na direita, Djamal no vértice defensivo e Hugo Viana no ofensivo.

57’ Após um cruzamento de O’Brien pela esquerda, Maïga ganhou nas alturas a Ismaily e cabeceou para defesa de Beto.

67’ Alan foi substituído por Ruben Micael.

72’ Matt Taylor entrou, saiu Carlton Cole.
Douglão foi rendido por Nuno André Coelho.

76’ Baiano entrou para o lugar de Leandro Salino.
Sam Allardyce trocou Collins por O’Neil.

79’ Daniel Potts rendeu Demel.

82’ Mossoró cedeu o seu lugar a Carlão.

85’ Moncur substituiu Diamé.

89’ Na sequência de um canto, Tomkins saltou mais alto que Ismaily e ao segundo poste cabeceou para perto da linha de golo onde Reid desviou para a baliza minhota.


90+2’ Após um bom lance de contra-ataque dos britânicos, Beto negou o golo a Mark Noble.

90+3’ Hugo Viana, de longe, testou os reflexos de Jääskeläinen.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate num jogo, que foi de forma geral, sempre muito equilibrado, e dividido, sem uma superioridade visível de qualquer uma das equipas ao longo de qualquer fase de partida, durante os 90 minutos.
Este Braga em relação ao do ano transacto pareceu mais ambicioso, não no que concerne na procura da vitória, mas sim nos seus processos de jogo. A sistema é o mesmo, 4x2x3x1, os jogadores são os mesmos, no entanto, as transições rápidas concluídas com passes para as costas da defesa, para Mossoró ou Lima, que por vezes descaiam para faixas, deram lugar a um futebol de construção paciente, com a equipa a tentar subir no terreno e a chegar à área adversária através de passes curtos, com Hélder Barbosa e Alan a aparecem muito em zonas interiores, e com uma filosofia geral em que se tenta mandar no jogo com posse de bola. Defensivamente, o bloco procurava recuperar a bola mais à frente, e com as suas linhas mais juntas.
Voltando ao jogo em si, num lance aparentemente inofensivo, Collins cometeu “penalty”, no qual Lima deu vantagem aos minhotos.
No segundo tempo, o ritmo foi-se quebrando com as substituições, foi testado o 4x4x2 losango, em que José Peseiro testou Mossoró como (segundo) avançado, fazendo dupla com Lima, com Hugo Viana (e posteriormente Ruben Micael) a aparecerem nas costas de ambos. Se no lado direito do meio-campo Alan até dava a largura necessária, na esquerda Ruben Amorim ocupava terrenos mais interiores, possibilitando que Ismaily aparecesse muitas vezes quase como um falso extremo.
Perto do fim, foi mal anulado de um golo a Hugo Viana, que daria o 2-0, e poucos minutos depois, o West Ham empatou.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sp. Braga…
Quim efectuou uma defesa complicado;
Leandro Salino não se aventurou muito nas subidas no terreno mas teve dificuldades para travar Vaz tê; Paulo Vinicius e Douglão formaram uma dupla sólida; e Elderson expôs-se a alguns erros defensivos e deu profundidade e largura a atacar;
Custódio, discreto, esteve ao seu nível; Hugo Viana, sempre com um ritmo não muito alto, foi importante com a sua qualidade de passe neste novo modelo de jogo, em que se usufrui mais da posse de bola; e Mossoró, aparecendo nas costas de Lima ou descaindo pelo lado direito, realizou uma boa partida, dando a habitual dinâmica;
Alan e Hélder Barbosa pisaram terrenos mais interiores, de forma a privilegiar a posse, mas curiosamente, apesar deste novo modelo, Peseiro nunca os trocou de flanco; e Lima marcou de grande penalidade;
Quanto aos suplentes utilizados: Beto não teve responsabilidades no golo sofrido e efectuou um par de boas intervenções; Ismaily deu profundidade ao seu flanco, foi praticamente um extremo, mas a defender, revelou sobretudo dificuldades no jogo aéreo; Ruben Amorim exibiu-se satisfatoriamente; Ruben Micael teve boas oportunidades para finalizar, mas falhou, e terá certamente dificuldades para se impor no onze, já que não será fácil co-habitar com Mossoró; Baiano e Carlão tiveram pouco tempo em campo.

Quanto aos jogadores do West Ham…
Jääskeläinen não foi obrigado a muito trabalho; Demel apareceu várias vezes no apoio ao ataque; Collins cometeu a grande penalidade; Reid marcou o golo da igualdade; e O’Brien, em comparação ao lateral do lado direito, foi mais posicional;
Tomkins fez um desvio fundamental de cabeça no lance do 1-1; Diamé foi um “box-to-box” com qualidade de passe e porte físico; e Mark Noble foi o mais criativo da equipa, aparecendo nas costas do ponta-de-lança;
Maïga é possante e tem alguma velocidade; Ricardo Vaz Tê gosta de flectir da esquerda para o meio e sempre que possível rematar; e Carlton Cole é o típico avançado inglês, forte fisicamente e veloz;
Quanto aos suplentes utilizados, pouco há a dizer.

1 comentário:

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