quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Liga dos Campeões | Marselha 1-0 Inter



Esta noite, em França, o Marselha venceu o Inter Milão por 1-0 e ganhou uma vantagem preciosa nesta eliminatória dos Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. O golo dos marselheses foi apontado por André Ayew já no tempo de descontos.



Eis a constituição das equipas:

Marselha



Os franceses chegaram a esta fase depois de terem ficado em 2º lugar num grupo que foi liderado pelo Arsenal mas que também foi disputado por Borussia Dortmund e Olympiakos.
No campeonato local, estão em 4º, já longe do duo da frente (Paris SG e Montpellier) mas com boas hipóteses de terminar no pódio, em posição que lhe garanta presença no “Play-Off” da Liga dos Campeões na próxima temporada.
Na memória dos adeptos do Marselha está a campanha de 2003/2004 na Liga Europa, na qual eliminaram os “nerazzurri” vencendo em casa e fora.
Stéphane Mbia, André-Pierre Gignac e Loic Rémy são ausências confirmadas, e Diarra é dúvida até hora do jogo.
Os marselheses não perdem há 15 jogos em competições oficiais (desde 23 de Novembro).


Inter



O Inter conseguiu ficar em 1º na Fase de Grupos, à frente de CSKA Moscovo, Trabzonspor e Lille, num entanto, foi um apuramento bem mais sofrido que o esperado.
No campeonato italiano, estão a ser uma desilusão, com uma série actual de cinco jogos sem vencer, dos quais quatro foram derrotas, ocupando o 7º lugar, a 14 pontos do 1º e com a presença nas competições europeias da próxima temporada em risco.
Claudio Ranieri vai poder contar pela primeira vez esta época com Diego Forlán em jogos para a Liga dos Campeões.


O Marselha começou a todo o gás, tendo um tremendo domínio territorial nos primeiros minutos da partida, no entanto, a primeira situação de golo pertenceu ao Inter quando Cambiasso surgiu na esquerda e cruzou para o interior da área onde Forlán obrigou Mandanda a defesa apertada.

Dez minutos depois, e confirmando o domínio inicial, os franceses responderam através de um remate do lateral-direito espanhol Azpilicueta que passou por cima da baliza de Júlio César.

Na segunda parte a bola esteve maioritariamente longe das balizas, não houve praticamente ocasiões para desbloquear o empate e só aos 79’, através de um cabeceamento de André Ayew ao lado é que se voltou a cheirar a golo.

Já nos descontos o ganês rematou muito bem de trivela de fora da área mas Júlio César com uma grande defesa evitou o golo, no entanto, a bola saiu, e na marcação do pontapé de canto por Valbuena, o próprio Ayew apareceu ao primeiro poste e de cabeça deu vantagem ao Marselha no último lance do desafio.

Depois de uma partida com poucas oportunidades de golo, foi já nos minutos de compensação que a sorte protegeu os audazes, que é como quem diz, a formação de Didier Deschamps, a única que realmente quis ganhar este jogo.
Os marselheses apresentaram um futebol muito dinâmico, procurando incutir um ritmo forte na partida, e apostando na maior velocidade dos seus jogadores, que foram muito solidários entre eles, tendo a preocupação de criar sempre linhas de passe aos companheiros.
O Inter jogou sempre com muitos homens atrás da linha da bola, apresentando uma formação defensiva como é tradicional entre as equipas italianas, com três médios de características defensivas e com os ataques à baliza de Mandanda a serem feitos com poucas unidades.
Ainda assim, com este tipo de jogo os “nerazzurri” conseguiram tapar durante muito tempo os caminhos para a sua baliza, e chegaram a um ponto em que parecia que o L’OM parecia já confortado com o nulo no marcador, no entanto, quem nunca atirou a toalha ao chão foi André Ayew, que começou a aparecer muito mais (coincidindo com a saída de Brandão e com a entrada de Jordan Ayew), com diversas oportunidades para concluir de cabeça dentro da área e com um remate de trivela que viria a dar no canto no qual surgiu o golo da vitória, apontado pelo próprio.
Triunfo justo dos gauleses!

Analisando individualmente os jogadores, do lado do Marselha, Mandanda esteve muito bem quando foi chamado.
Azpilicueta e Morel defenderam bem e deram sempre profundidade pelos flancos, e Diawara e N’Koulou não deram grandes hipóteses aos poucos atacantes milaneses.
Alou Diarra foi uma âncora no meio-campo, e Benoit Cheyrou foi um “8” de excelência, levando a bola (e a equipa) para a frente, fazendo passes teleguiados.
Amalfitano esteve em bom nível, Valbuena foi muito dinâmico, uma autêntica pulga à solta e sempre que pegava no esférico o público entusiasmava-se e isso ouvia-se nas bancadas, e André Ayew, que estava a fazer uma exibição regular, apareceu nos últimos quinze minutos para galvanizar os franceses e marcar o golo da vitória. Brandão lutou muito mas criou pouco perigo.
Jordan Ayew libertou o seu irmão mais velho para as zonas de finalização, e Fanni rendeu bem Azpilicueta como lateral na fase final da partida.

Quanto aos atletas do Inter, Júlio César só teve de fazer uma defesa, já nos descontos, e na sequência desse canto sofreu o golo da derrota.
Os quatro defesas e os três médios de contenção fecharam bem os caminhos da baliza dos transalpinos, e sempre que a bola lhes aparecia pela frente, despachavam-na sem cerimónias. Dos sete mais recuados, só Cambiasso se envolveu numa jogada de ataque corrido com algum perigo, quando serviu Forlán para este obrigar Mandanda a grande defesa ainda na primeira parte.
Sneijder fez uma série de bons passes mas está longe de ser o maestro de outros tempos, Zárate foi sempre inconsequente e Forlán foi batalhador mas não conseguiu produzir golos. Nagatomo entrou ao intervalo para o lugar de Maicon e cumpriu, já Obi chegou a mexer com a partida quando rendeu Zárate mas foi sol de pouca dura.

3 comentários:

  1. Ieri ho visto una squadra in campo stanca, cotta, senza alcuno schema di gioco. Ranieri pessimo con le scelte in campo. E poi ci sono giocatori come Stankovic e Zarate che dovrebbero solo ammettere di essere uno finito (nonostante i gloriosi anni da calciatore) e l'altro mai iniziato. saluti laziali in crisi nera

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    1. Credo che l'Inter necessario rinnovare la squadra, ci sono giocatori che hanno trascorso il periodo migliore della loro carriera e la quantità di atleti da oltre 30 anni in undici titolare è enorme

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