Esta noite, no Estádio do Dragão, o FC Porto não foi além de um nulo perante o Zenit, e não conseguiu apurar-se para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões, sendo repescado para a Liga Europa.
Eis a constituição das equipas:
FC Porto
Os dragões têm feito uma campanha abaixo das expectativas na Liga dos Campeões, quando se esperava que o apuramento ía ser tranquilo num grupo teoricamente acessível, chegam à última jornada em 3º lugar e a precisar de vencer obrigatoriamente para chegar aos Oitavos.
Vítor Pereira apostou no mesmo onze que venceu em Donetsk e no Dragão frente ao Sp. Braga.
FC Zenit
Os russos aparecem na última jornada em 2º lugar neste Grupo G, com um ponto a mais que o FC Porto e com um a menos que o APOEL, portanto, o empate basta para a qualificação ser conseguida.
O Zenit está em 1º na Liga Russa e em boa posição para se sagrar campeão.
Os azuis e brancos entraram com vontade e logo aos 5’ criaram uma excelente oportunidade, após um passe fantástico de João Moutinho, Djalma isola-se mas permite uma grande defesa a Malafeev.
Aos 12’, é James pelo lado esquerdo quem obriga o guardião russo a aplicar-se.
Até final da primeira parte, o FC Porto esteve sempre por cima do jogo, procurou criar espaços para conseguir ocasiões de golo e todos os jogadores mostraram o seu esforço para conseguir marcar. O Zenit foi defendendo o resultado que lhe convinha, e fê-lo bem, não dando grandes hipóteses à formação portuguesa e sempre que possível atacando privilegiando contra-ataques e passes para as costas da defesa.
Para o segundo tempo, Vítor Pereira lançou Kléber e o domínio dos campeões nacionais continuou, sempre por cima na partida, mas igualmente inconsequente no que concerne à hora de atirar a baliza, sendo a primeira grande oportunidade dos últimos 45 minutos aos 62’ quando João Moutinho, com um remate em jeito de fora da área obriga Malafeev a grande defesa.
Cerca de dez minutos depois, James isola-se mas o guarda-redes russo volta a estar à altura.
Esta segunda parte resumiu-se sobretudo a um domínio territorial dos dragões que tentaram de tudo para marcar, e viram o relógio a passar muito depressa. Já o Zenit, foi fechando todos os caminhos para o FC Porto chegar ao golo a cadeado, defendeu praticamente com a totalidade dos jogadores atrás da linha da bola, bem à imagem do treinador italiano que orienta a equipa.
Pouco se pode apontar aos futebolistas da formação portuguesa que fizeram de tudo, e por isso, mereceram por inteiro os aplausos no final da partida. Não foi por este jogo que não conseguiram o apuramento, foi pelo que fizeram em ambos os jogos com o APOEL e até mesmo na Rússia.
Fazendo uma análise às equipas, como já disse o FC Porto fez de tudo, tentou por rasgos individuais, cruzamentos, tabelinhas, bolas paradas, remates a longa distância, mas quando não era a super atenta defesa do Zenit a impedir um último toque para dentro da sua baliza, era Malafeev que fez uma exibição notável.
Helton pouco foi chamado a intervir mas destaco um grande corte que fez já nos últimos minutos da partida.
Maicon não é um lateral clássico, veloz a atacar, mas pouco se lhe pode apontar, Otamendi e Rolando estiveram sempre atentos e Álvaro Pereira esteve a grande nível como de costume.
Fernando fechou sempre bem mas como se sabe não é forte a construir e quem teve de desempenhar essa função foi o incansável João Moutinho, para mim o melhor dos dragões, que parecia estar em todo o lado e que foi o rosto da frustração da equipa, e Defour não estava a acrescentar muito por isso foi substituído.
Já na frente, James foi dos mais inconformados e mostrou que rende mais no meio, Hulk teve pouco espaço porque teve sempre vários jogadores em cima dele, Djalma foi esforçado, tal como Varela, e Kléber inconsequente mas podia ter resolvido o jogo a qualquer altura assim que tivesse oportunidade.
Quanto ao Zenit, cumpriu a função sem qualquer brilhantismo ofensivo.
Os jogadores defenderam muito bem, foram fechando todas as linhas de movimentações e de passe, actuaram quase todos atrás da linha da bola, mas por vezes tentaram contra-ataques venenosos e passes para as costas da defesa.
À excepção de Malafeev, que parecia ter asas e defendeu tudo o que tinha para fazer, é difícil destacar individualmente qualquer jogador, pois os russos conseguiram o seu objectivo essencialmente pelo que fizeram sem bola.
No entanto, depois dos festejos polémicos do golo de Danny no jogo da Rússia, esta noite “picou-se” com os adeptos do FC Porto e teve atitudes em que parecia jogar com ódio à equipa portuguesa, algo que não se entende.
Com este resultado, fica assim organizada a classificação do Grupo G:
Acho que Danny não jogou com ódio à equipa portuguesa. Este foi gerado na Rússia por alguns adeptos portistas que ficaram inconformados com os festejos do português.
ResponderEliminarBoas David
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