sábado, 30 de dezembro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Juventus e AS Roma


A vecchia signora, comandada por Antonio Conte, estava a iniciar uma era de absoluta hegemonia em Itália, com Buffon, Lichtsteiner, Barzagli, Bonucci, Chiellini, Pirlo, Vidal e Marchisio como algumas das principais figuras desse ciclo. Já os romanos, orientados por Luis Enrique, estavam a viver uma época difícil, longe dos lugares cimeiros, o que fazia ser difícil de imaginar que anos depois o treinador asturiano se tornasse num dos mais cobiçados do futebol mundial.
 
 
À passagem da meia hora, Alessandro Del Piero, através de um remate colocado de fora da área, fez a bola entrar no ângulo superior direito da baliza romana.
 
Verdade seja dita que a AS Roma não desistiu de lutar e que até criou várias situações de perigo, mas nunca conseguiu obter o golo de honra. Pelo contrário. Já depois de Erik Lamela ter sido expulso ao minuto 68 por agressão a Giorgio Chiellini, Alessandro Matri a meias com Kjaer na própria baliza fizeram o terceiro golo dos homens de Turim ao cair do pano (90’).
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, considerei que “foi uma vitória justa da melhor equipa, até pelos números obtidos”, num jogo típico de “futebol italiano, com ambas as formações a colocarem-se no terreno com o principal objetivo de se anularem uma à outra, fazendo uma pressão muito alta”. “A Juventus controlou mais o jogo, cometeu menos erros, foi mais dinâmica, as suas unidades tiveram um melhor rendimento e a vitória acabou por aparecer com naturalidade, tendo começado a ser construída ainda nos minutos iniciais”, escrevi.
 
Individualmente, do lado da Juventus destaquei o “ofensivo e incansável” Lichtsteiner, a “classe” e “capacidade de passe extraordinária” de Pirlo e o “talento para dar e vender” e as “coisas incríveis” feitas por Del Piero. Para os atletas da AS Roma não houve grandes elogios.
 




 
 





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