A minha primeira memória de… um jogo entre Paris SG e Montpellier

Lucas Moura tenta causar estragos à defesa do Montpellier

A 9 de agosto de 2013 decidi sentar-me em frente à televisão para assistir ao jogo entre aquelas que eram, na altura, as duas últimas equipas a conquistar o título francês: Montpellier (2011-12) e Paris Saint-Germain (2012-13). Era também o encontro inaugural da Ligue 1 em 2013-14.

 
A equipa do sul de França tem a minha simpatia porque tenho um primo francês que é adepto do Montpellier, mas, por outro lado, tinha a curiosidade em assistir ao crescimento dos parisienses, que estavam a construir uma equipa com o objetivo de lutar pela conquista da Liga dos Campeões. Marquinhos (ex-AS Roma) e Cavani (ex-Nápoles) eram os principais reforços para o PSG de Laurent Blanc, que já contava com jogadores como Thiago Silva, Maxwell, Verratti, Matuidi, Lucas Moura, Pastore, Lavezzi e Zlatan Ibrahimovic. 

O Montpellier, a jogar em casa, no Estádio Le Mosson, começou melhor, ao inaugurar o marcador logo aos dez minutos. Rémy Cabella roubou a bola a Ibrahimovic a meio-campo e, na sequência da jogada, acabou mesmo por marcar.

 
O conjunto orientado por Jean Fernandez estava a contrariar o favoritismo do PSG, que só conseguiu chegar ao empate no segundo tempo, à passagem da hora de jogo, por intermédio de Maxwell, que rematou certeiro após passe de cabeça de Ibrahimovic.
 
Até ao apito final, El Kaoutari foi expulso após entrada feia sobre Pastore, o que acabou por inclinar o campo para o lado do PSG, que praticamente só atacou nos últimos 20 minutos.
 
Numa espécie de crónica redigida para este blogue, destaquei a organização e agressividade do Montpellier na tentativa de contrariar o favoritismo do PSG. Contudo, também realcei que os parisienses conseguiram jogar mais adiantados no segundo tempo e apostar em cruzamentos, conseguindo chegar ao golo numa bola bombeada para área que Ibrahimovic passou a Maxwell.
 
Individualmente, destaquei a “grande dinâmica” dada ao ataque do Montpellier por Cabella e, do lado dos parisienses, a “alta rotação” de Matuidi e a função de Ibrahimovic a meio caminho entre a posição 10 e 9.