sexta-feira, 5 de maio de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Lyon e Montpellier

Lyon foi vencer a casa do Montpellier em abril de 2013
 
Se me perguntarem qual é o clube de que mais gosto em França, a minha resposta é Montpellier. Parece random, mas tem uma explicação. Tenho um primo francês que é adepto do clube – e apaixonadíssimo pelo Benfica – e por isso ganhei simpatia pelo emblema do sul daquele país, uma zona onde tenho vários familiares a viver. E, na altura, era também o campeão nacional, embora o conjunto orientado por René Girard não tenha propriamente dado grande luta para defender o título – era o 7.º classificado, à entrada para a 33.ª jornada, a 20 pontos do líder Paris Saint-Germain.  Do onze apresentado nesta partida, destacam-se os do lateral esquerdo camaronês Henri Bedimo, do médio franco-argelino Benjamin Stambouli, do médio ofensivo marroquino Younès Belhanda e do médio ofensivo francês Rémy Cabella.
 
Do outro lado estava o Lyon de Rémi Garde, que continuava a ser uma das principais equipas de França, mas já sem o poderio da década anterior – entrou para este jogo em 3.º lugar, a onze pontos do líder PSG. O avançado Alexandre Lacazette falhou este encontro devido a lesão, mas vários outros jogadores internacionais foram utilizados, como o central burquinense Bakary Koné, o central francês Samuel Umtiti, o médio defensivo francês Maxime Gonalons, o médio centro francês Clément Grenier, o médio ofensivo francês Yoann Gourcuff, o avançado argentino ex-FC Porto Lisandro López, os avançados franceses Jimmy Briand e Bafétimbi Gomis, assim como um jovem de 17 anos que saltou do banco na segunda parte chamado Anthony Martial.
 
 
Contudo, ainda antes do intervalo Montpellier chegou ao intervalo, por Belhanda, a passe de Cabella (41’).
 
Depois de mais de 50 minutos em que a igualdade a um golo prevaleceu, Grenier apontou o segundo golo do Lyon aos 90+3’, através de um pontapé forte na ressaca de um canto.
 
Numa crónica redigida para este blogue, referi que se tratou de “um jogo equilibrado, disputado, mas nem sempre bem jogado”, no qual o Lyon abriu o ativo e chegou ao 1-2 um pouco contra a corrente do jogo.
 
Individualmente, do lado do Montpellier salientei o “talento” de Stambouli na cobertura defensiva e a pautar o ritmo no processo ofensivo, o “grande recorte técnico” de Belhanda, o “criativo” Cabella e o “rápido e inteligente” Souleymane Camara. Em relação aos jogadores do Lyon, destaquei a “grande serenidade” apesar da tenra idade (19 anos) de Umtiti e o “organizador de jogo a partir do flanco esquerdo” Gourcuff.
 
 



 







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