sábado, 11 de fevereiro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre UD Oliveirense e FC Porto B

Diego Galo ganha nas alturas a Mikel Agu
 
Na altura, as equipas B haviam regressado em massa ao futebol português e logo pela porta do segundo escalão, uma liga profissional e um contexto competitivo bastante apelativo para o crescimento dos jovens jogadores. A curiosidade de ver em ação as principais promessas dos três grandes era imensa e nessa manhã de verão não deixei de acompanhar a deslocação dos bês portistas ao Estádio Carlos Osório, em Oliveira de Azeméis.
 
Nesse FC Porto B de Rui Gomes pontificava o experientíssimo Zé António a funcionar como uma espécie de tutor em campo dos companheiros de equipa, um modelo que haveria de ser replicado posteriormente com Gonçalo Brandão e Silvestre Varela. Entre os mais jovens destacavam-se os nomes de Mikel Agu, Pedro Moreira, Sebá, Tozé e de um central que pensei que fosse fazer uma carreira melhor: Tiago Ferreira.
 
Já a Oliveirense, comandada por João de Deus, tinha o criativo Rui Lima como jogador mais conhecido, ainda que Diego Galo viesse a jogar na I Liga ao serviço de Arouca, União da Madeira, Moreirense e Desp. Chaves.
 
A experiência dos homens de Oliveira de Azeméis, que haviam somado sete pontos nas quatro primeiras jornadas, prevaleceu sobre a maior qualidade técnica dos dragões, que entraram para o encontro com apenas três pontos.
 
 
Os azuis e brancos até conseguiram equilibrar a partida, mas à beira do intervalo o maior ascendente da equipa do distrito de Aveiro ficou traduzido no resultado, com Chico Silva a cruzar a partir do corredor esquerdo para a zona do segundo poste, onde apareceu Barry a cabecear para o fundo das redes.
 
Se no final da primeira parte a Oliveirense chegou ao 1-0, no início do segundo tempo fez o segundo e o terceiro golos: o 2-0 da autoria do central guineense Banjai, também de cabeça, na resposta a um canto executado por Rui Lima a partir da direita; e o 3-0 final por Rui Lima, na conversão de uma grande penalidade a castigar mão na bola de Tiago Ferreira.
 
Numa crónica redigida para este blogue, destaquei a forma como a expulsão de Mbola condicionou o jogo, apesar do equilíbrio na primeira parte. A entrada “a matar” da Oliveirense no segundo tempo resolveu o encontro.
 
Individualmente, do lado da Oliveirense destaquei as “boas intervenções na primeira parte” do guarda-redes João Pinho, a “qualidade a cruzar” do lateral esquerdo Chico Silva, o equilíbrio e o “critério” dados por Diogo Santos à frente da defesa, o “maestro” Rui Lima, o tecnicamente dotado extremo georgiano Avto e “o possante” e forte no jogo aéreo e a segurar a bola Barry.
 
Em relação ao FC Porto B, os elogios foram mais escassos, mas sublinhei o esclarecimento de Mikel Agu, o “inconformismo” de Sebá, o empenho do extremo francês Vion e “capacidade técnica” dada a meio-campo por Sérgio Oliveira, que saltou do banco durante a segunda parte.
 






Sem comentários:

Enviar um comentário