quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre FC Porto e V. Guimarães

Vimaranense Marco ganha nas alturas ao craque portista Deco
Embora acompanhe futebol desde meados de 2000, não tenho grandes memórias de jogos entre FC Porto e Vitória de Guimarães durante os meus primeiros anos enquanto adepto da modalidade. Um dos poucos jogos que me recordo nesse período remonta a 8 de dezembro de 2001, quando o Vitória de Augusto Inácio recebeu o FC Porto de Octávio Machado.


À entrada para essa jornada, a 14.ª do campeonato de 2001-02, os vimaranenses ocupavam o 6.º lugar, estando a fazer um percurso muito interessante que incluiu vitórias nas receções a Sp. Braga e Boavista – o Boavistão! - e um empate na Luz. E tinham uma equipa muito interessante, com quatro de jogadores que haveriam de chegar a breve prazo à seleção nacional: o lateral esquerdo Rogério Matias, o médio defensivo Pedro Mendes, o médio ofensivo Nuno Assis e o avançado Romeu.

Do outro lado, os dragões lideravam o campeonato, mas com apenas um ponto de vantagem sobre o Benfica e dois sobre Sporting e Boavista, numa fase em que já tinham averbado três derrotas. Não viviam uma grande fase os portistas, que tinham instabilidade na baliza, em constante rotação entre Paulo Santos e Ovchinnikov antes do regresso após lesão de Vítor Baía; um eixo defensivo desfalcado de Jorge Costa, que tinha sido emprestado ao Charlton; e a falta de um ponta de lança goleador, dado o abaixamento de forma de Pena.


Relativamente ao jogo em si, o Vitória entrou praticamente a ganhar, através de um cabeceamento mortífero logo aos dois minutos de Marco, que saltou sem marcação na área portista na resposta a um livre lateral apontado por Fangueiro, extremo que talvez naquela altura também merecesse uma chamada à seleção.

Se os minhotos inauguraram o marcador a abrir o jogo, chegaram ao 2-0 à beira do intervalo, mais uma vez com Fangueiro na jogada, a fazer o cruzamento que daria origem a uma saída em falso guarda-redes Paulo Santos e ao consequente cabeceamento do baixinho Nuno Assis para a baliza deserta (45+2').

Na segunda parte, não houve golos, e o FC Porto caiu para o 2.º lugar devido à goleada imposta pelo Sporting ao Varzim em Alvalade (4-0), numa jornada em que o Benfica foi derrotado em Paços de Ferreira (1-2) e o Boavista perdeu com o Marítimo no Bessa (0-1).

“Frango e caldinho... O FC Porto caiu em Guimarães, como caíra o Boavista. Os vimaranenses entraram a matar e, no momento em que os dragões poderiam dar um safanão no encontro, o árbitro não considerou o golo que Deco marcou. Mas isto só na segunda parte, porque na primeira os portistas pouco mais fizeram do que ver o Guimarães jogar”, escreveu O Jogo.


Dos confrontos seguintes entre as duas equipas, tenho apenas memórias enevoadas, como o grande golo de Deco nas Antas na vitória portista na segunda volta desse campeonato (3-0), Costinha a mandar calar os adeptos vitorianos no D. Afonso Henriques em setembro de 2003 ou a vitória categórica dos dragões no segundo jogo oficial do Dragão em fevereiro de 2004 (3-0).

























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