sábado, 23 de março de 2019

Chiquinho. Diz que é uma espécie de mini Bruno Fernandes

Chiquinho é um dos destaques da I Liga em 2018/2019
Não fosse o fenómeno João Félix e talvez estivéssemos a falar da grande revelação da I Liga em 2018/19. Chiquinho surge esta época em grande plano pelo Moreirense depois de ter brilhado na temporada transata pela Académica na II Liga e de ter integrado parte do período preparatório do Benfica, tendo trabalhado às ordens de Rui Vitória no passado verão.

Numa equipa de autor, obra do romântico Ivo Vieira, o futebolista de 23 anos surge como terceiro médio num sistema que pode ser de 4x3x3 ou de 4x2x3x1 mas cuja dinâmica é quase sempre a mesma: jogar apoiado, promovendo a relação com a bola de todos os jogadores e pressionar alto para recuperar em terrenos adiantados.


Inserido num modelo de jogo tão atrativo, sobressai o talento de Chiquinho, uma espécie de mini Bruno Fernandes, salvo as devidas proporções, pela forma exuberante como leva a equipa para a frente, transportando a bola e dinamizando e organizando os ataques dos minhotos no meio-campo ofensivo.

Tal como no ano passado na Académica, não é por ser o médio mais adiantado que se torna automaticamente num 10. É mais vocacionado para transições e para chegar à área de frente para o jogo do que propriamente para recuar, distribuir e pautar os ritmos. Anda ali a meio caminho entre as posições 8 e 10, um pouco à imagem do capitão do Sporting. Bem mais tecnicista do que combativo, exibe qualidade de passe e alguma classe, sendo recorrentemente chamado a executar as bolas paradas da sua equipa.


Com seis golos e outras tantas assistências nas 26 jornadas já decorridas do campeonato, margem de progressão e contrato até junho de 2023, é um ativo que promete rechear os cofres do emblema de Moreira de Cónegos e dar o salto para um clube de maior dimensão.









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