domingo, 2 de setembro de 2018

As cinco principais razões que deverão levar João Benedito à presidência do Sporting

"Raça e futuro" é o lema da campanha de João Benedito

Embora algumas sondagens digam o contrário, a perceção geral e as tertúlias entre sportinguistas apontam para que as eleições de 8 de setembro façam de João Benedito o próximo presidente do Conselho Diretivo do Sporting.

O antigo guarda-redes leonino de futsal, 39 anos, vai a votos com argumentos fortíssimos, que dificilmente não serão suficientes para convencer os associados. Conheça os cinco principais.


1 – Figura consensual e transversal no universo leonino

Obviamente que João Benedito não tem a mesma notoriedade de outros antigos atletas de modalidades como Carlos Lopes e Joaquim Agostinho, mas conquistou a admiração dos sportinguistas durante os largos anos em que defendeu a baliza da equipa de futsal.
Benedito recolhe, por isso, inúmeros admiradores dos mais variados quadrantes do universo leonino, desde os fanáticos adeptos das claques aos simpatizantes mais moderados, dos chamados notáveis aos anónimos e dos mais novos aos mais velhos.

2 – Lista com nomes sonantes

Além do próprio João Benedito, a lista que lidera contempla outros nomes que contam com a admiração dos sportinguistas, como Ricardo Andorinho, Pedro Miguel Moura e Carlos Pereira. E para lá dos nomes que vão compor os órgãos sociais, há o de André Cruz para diretor desportivo e o de Peter Schmeichel para as relações internacionais.
O que o antigo central brasileiro vale na função que lhe é proposta é uma incógnita e o papel do dinamarquês até poderá ser residual, mas os nomes contam e, neste caso, contam a favor de Benedito.

3 – Projeto assente na performance desportiva

Por muito que se fale em números, o que realmente mexe e reme com os sportinguistas é o sucesso desportivo. E o projeto de Benedito assenta precisamente no sucesso desportivo como motor de tudo o resto que envolve o clube.
Como? Com a contribuição da ciência do know-how empírico de antigos campeões no clube. No entender do candidato, assim o Sporting estará mais perto dos títulos, dos milhões da Liga dos Campeões e da valorização e vende de ativos, o que ajudará a equilibrar as contas.

4 – Campanha sem erros

Seria errado dizer que Benedito venceu os debates em que participou, mas é acertado referir que a sua imagem não sofreu qualquer beliscão. Mostrou elevação ao longo da campanha, tratou os outros candidatos como adversários e não como inimigos, não apareceu demasiado cedo nem demasiado tarde e, por estranho que possa parecer, até poderá jogar a seu favor o facto de não ter apresentado Comissão de Honra. Afinal, não promover a separação entre sportinguistas de primeira e sportinguistas de segunda é algo visto com bons olhos pela massa adepta.

5 – Varandas perdeu gás e Ricciardi não tem imagem limpa

Desde que anunciou a candidatura ao Sporting, Frederico Varandas esteve sempre na linha da frente. É bem visto pelos sportinguistas, apresentou nomes fortes nas listas e na Comissão de Honra e gerou agrado pelo discurso inicial.
Contudo, o antigo diretor clínico foi perdendo algum gás com o decorrer do tempo, tornando-se repetitivo com a ideia “eu estive lá muitos anos, sei como as coisas funcionam e o que está a correr mal, e os senhores não estão por dentro do futebol”. Depois, sofreu um primeiro beliscão pela forma como os jogadores que rescindiram revelaram indiferença à sua candidatura, um segundo com o convite a funcionários para integrar a sua equipa e um terceiro com a demissão de um candidato a vogal da direção que foi apanhado num áudio bastante comprometedor.
Já José Maria Ricciardi, outro nome forte entre os candidatos, está associado à falência do BES, corresponde ao perfil croquete que tem deixado muitos sportinguistas maldispostos e recrutou para vice-presidente para a pasta do futebol profissional um homem que também não tem angariado muitos fãs por Alvalade nos últimos anos: José Eduardo.
De resto, Dias Ferreira surge com a imagem algo desgastada, Pedro Madeira Rodrigues dificilmente melhorará a percentagem residual que alcançou nas eleições do ano passado e Fernando Tavares Pereira e Rui Jorge Rego são os principais candidatos à lanterna vermelha do sufrágio.






















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