Por onde andava o génio Hazard?

Hazard em grande nível no Euro após época para esquecer

Eden Hazard terá vivido em 2015/16 a pior temporada da carreira. Apenas apontou seis golos em 35 jogos e por onze vezes foi suplente, algo que não acontecia desde que era um adolescente a despontar no Lille.

Se no início da época era um forte candidato a finalista da Bola de Ouro, revelou-se uma das desilusões da Premier League, onde apenas acertou com a baliza em abril e foi um dos rostos de uma campanha para esquecer por parte do Chelsea. O extremo belga não conseguiu desequilibrar e mostrar a qualidade que já lhe tinha sido mais do que vista. Semana sim, semana sim, apresentava-se sem chama e sem brilho nos relvados ingleses.

Mas o génio futebolístico que é Hazard não desapareceu definitivamente. Reapareceu neste Campeonato da Europa, onde mais de um ano depois voltou a mostrar por que razão é um dos jogadores mais talentosos do planeta. Que o diga a defesa da Hungria, que provou aquele poder de aceleração, aquela capacidade de conduzir a bola colada ao pé em velocidade, aquele drible curto, aquela precisão de passe e colocação de remate de que os fãs de futebol já sentiam saudades.

Ainda que bem acompanhado, carregou a sua Bélgica para uma vitória folgada e terá muito provavelmente assinado a melhor exibição individual que este Euro-2016 já proporcionou. Foi brilhante a assistência para o 2-0 e teleguiado o remate que deu o 3-0.

Por onde andava o génio Hazard? Perguntamos nós e perguntará… José Mourinho, que com ele muito provavelmente teria evitado o despedimento no Chelsea.