domingo, 20 de abril de 2014

Brasileirão | Fluminense 3-0 Figueirense

Flu entra com o pé direito


globoesporte.globo.com
Esta noite, no Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, o Fluminense derrotou o Figueirense por 3-0, na 1ª jornada do Brasileirão 2014. Rafael Sóbis, Fred (de grande penalidade) e Nirley na própria baliza foram os autores dos golos.
               

Eis a constituição das equipas:


Fluminense


O Fluminense (15º em 2013) já conquistou o Brasileirão por três ocasiões: 1984, 2010 e 2012.
Cristóvão Borges substituiu recentemente Renato Gaúcho no comando técnico da equipa.
Jean (ex-Penafiel) e Walter (emprestado pelo FC Porto) integram o plantel.


Figueirense


O Figueirense não vence no terreno do Flu desde novembro de 2004.
A formação do estado de Santa Catarina regressou esta temporada ao Brasileirão, após ter terminado em 4º lugar na Série B em 2013.
O melhor que o conjunto de Florianópolis fez no principal campeonato brasileiro foi alcançar o 7º lugar, em 2006 e 2011.
Ricardo Bueno está lesionado.
Bruno Alves (ex-Ribeirão) e Hiroshi (ex-Torreense) integram o plantel.


Cronómetro:

Fluminense entrou ao ataque.

9’ Na resposta a um cruzamento de Carlinhos, Rafael Sóbis rematou para defesa de Tiago Volpi.

21’ Posse de bola: 66% Fluminense, 34% Figueirense.

Os cariocas procuravam um futebol apoiado, assente numa circulação de bola a um ritmo alto, com a procura de várias tabelinhas e outras combinações ofensivas.

22’ Na sequência de uma transição rápida, Lúcio Maranhão atirou por cima.

O Figueirense apostava sobretudo em contra-ataques.

31’ Conca cruzou para a entrada da área, onde Fred, com o peito, assistiu Rafael Sóbis, que inaugurou o marcador.


34’ No seguimento de um cruzamento de Bruno, Wagner obrigou Tiago Volpi a aplicar-se.

44’ Thiago Heleno cometeu falta sobre Wágner na área dos catarinenses, e foi assinalada uma grande penalidade que Fred converteu em golo.


45’ Posse de bola: 61% Fluminense, 39% Figueirense.

Ao intervalo, Marcos Assunção e Lúcio Maranhão foram substituídos por Nem e Paulo Roberto.

53’ Tiago Volpi negou o golo a Fred.

Figueirense melhor na segunda parte, mas sem objetividade.

59’ Cruzamento/remate de Rafael Sóbis obrigou o guardião catarinense a aplicar-se.

59’ Nirley desviou para a própria baliza um cruzamento de Rafael Sóbis.


67’ Conca, de livre direto, acertou na trave.

68’ Cristóvão Borges trocou Wágner por Biro-Biro.

71’ Carlinhos chutou para intervenção de Volpi.

78’ Vítor Júnior rendeu Dudu.

81’ Saiu Rafael Sóbis, entrou Walter.

83’ Diguinho foi substituído por Edwin Valencia.

85’ Num bonito lance coletivo, Nem atirou para fora.

88’ Na resposta a um cruzamento de Carlinhos, Fred cabeceou por cima.

90+1’ Everton Santos obrigou Diego Cavalieri a defesa incompleta.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do Fluminense.


Análise:

Desde cedo que o Fluminense exibiu a sua autoridade e foi dominando o jogo, com posse de bola, circulando o esférico no meio-campo adversário com dinamismo, aproveitando a superioridade numérica na zona intermédia, com quatro homens rotativos e ainda Rafael Sóbis, que recuava frequentemente. Marcos Assunção, por exemplo, um antigo internacional brasileiro, agora com 37 anos, jogou praticamente a passo no miolo do conjunto catarinense.
De regresso ao Brasileirão, Darío Conca funcionou como playmaker e “abre-latas” dos cariocas, utilizando o seu mágico pé esquerdo para dar cor aos ataques da sua equipa. No lance do golo inaugural, o argentino serviu Fred, que amorteceu no peito e permitiu que Rafael Sóbis rematasse forte, para o fundo das redes.
O segundo tento da formação do Rio de Janeiro apareceu no final do primeiro tempo, por Fred, na conversão de uma grande penalidade a castigar falta de Thiago Heleno sobre Wágner.
Para a etapa complementar, a preocupação do treinador do Figueirense foi reforçar o meio-campo, de forma a equilibrar os números nesse setor, e de certa forma os alvinegros até melhoraram o seu rendimento.
No entanto, um dos seus defesas-centrais, Nirley, desviou para a própria baliza um cruzamento de Rafael Sóbis, e a partir daí os catarinenses desistiram de alcançar um resultado que valesse pontos.
Até final, trinta minutos praticamente sem história.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Fluminense
Diego Cavalieri foi um mero espetador;
Bruno foi ofensivo e não teve medo de ir para cima dos defesas; Elivélton raramente passou por dificuldades, e nunca inventou quando teve a bola nos pés; Gum, bastante sereno, patrulhou o setor defensivo; e Carlinhos, tal como Bruno, do outro lado, deu profundidade e dinamismo ao seu corredor;
Diguinho e Jean deram intensidade ao miolo, com e sem bola; Wágner conquistou a grande penalidade que originou o 2-0; e Conca colocou a sua inteligência, visão de jogo e qualidade técnica ao serviço do coletivo, assumindo as funções de playmaker, participando ativamente na construção do primeiro golo do encontro e estando perto de marcar aos 67’ quando acertou na trave, na cobrança de um livre direto;
Rafael Sóbis jogou livre, apresentando mobilidade, recuando para a zona dos médios para participar na construção dos ataques e aparecendo também em zona de finalização, tendo inaugurado o marcador com um belo remate; e Fred (capitão), com o peito, fez a assistência para o 1-0, e apontou o 2-0, na conversão de um penalty;
Biro-Biro, Walter (emprestado pelo FC Porto) e Edwin Valencia foram lançados na reta final, quando o resultado já estava feito, apenas para refrescar a equipa e dar minutos a atletas que atuaram na condição de suplente.


Quanto aos jogadores do Figueirense
Tiago Volpi exibiu bons reflexos e impediu uma derrota mais volumosa;
Leandro Silva, apesar de ter sentido dificuldades, foi o mais assertivo do quarteto defensivo; Nirley, esteve infeliz, já que para além da derrota ainda fez um auto-golo; Thiago Heleno é forte fisicamente mas débil do ponto de vista técnico, cometeu a grande penalidade que originou o 2-0; e Marquinhos Pedroso foi pouco agressivo no lance do golo inaugural, permitindo que Fred recebesse a bola e a entregasse com o peito;
Luan, por demérito próprio mas também por estar mal acompanhado, não teve argumentos para a travar o meio-campo do Flu, que dominou essa zona do terreno; Marcos Assunção (capitão), antigo internacional brasileiro, agora com 37 anos, não conseguiu compensar com a sua experiência a falta de velocidade que tem nesta fase da carreira, e que o impediu muitas vezes em estar nos sítios certos; e Giovanni Augusto mostrou bons pormenores e foi dos mais inconformados;
Dudu esteve apagado; Everton Santos apareceu pouco; e Lúcio Maranhão, avançado possante, utilizou o corpo para segurar a bola e lutar com os centrais, apesar de ter estado desinspirado;
Nem e Paulo Roberto reforçaram o meio-campo, tentando equilibrar as contas na zona intermédia; e Vítor Júnior (emprestado pelo Corinthians) refrescou o ataque na reta final, quando o resultado já estava feito.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação do Brasileirão:

zerozero.pt


8 comentários:

  1. ST****

    Excelente análise da partida.
    Bom entendimento sobre ambas as equipas.
    Faltou, porém, icluir entre os títulos do Fluminense a Taça de Prata de 1970, o campeonato nacional de então, o que faz do Fluminense Football Club tetracampeão brasileiro e não tricampeão como informado.

    Mauro Balbino

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  2. parabens cara, ficou show !!!

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  3. ótima analise, Fluzão campeãao !!!

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  4. Pra cima meu Fluminense !!!!!!!!!!!!

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  5. ADOREI SEU BLOG. PODEMOS DIVULGAR O BLOG UM DO OUTRO SIM. BOM DIA E FELICIDADES...

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  7. Caro David,

    OK, já acrescentei o link de seu blog no "Tricolor Verdadeiro". Do mesmo modo espero a divulgação do meu.

    Saudações Tricolores.

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