sábado, 1 de março de 2014

Liga ZON Sagres | Sporting 2-1 Sp. Braga

Slimani volta a resolver, na estreia de Jorge Paixão


record.pt
Esta noite, no Estádio José Alvalade, em Lisboa, o Sporting derrotou o Sp. Braga por 2-1, na 21ª jornada da Liga ZON Sagres. Rui Patrício, com um auto-golo, deu vantagem aos bracarenses, mas Jefferson (de grande penalidade) e Slimani assinalaram a reviravolta.


Eis a constituição das equipas:


Sporting


O Sporting venceu em Vila do Conde na última jornada e subiu ao 2º lugar, beneficiando da derrota caseira do FC Porto. O Benfica, que é líder, está a cinco pontos.
Os leões são simultaneamente, o melhor ataque e a melhor defesa da Liga ZON Sagres, com 38 golos marcados e 13 sofridos. Nesta temporada, ainda não perderam em Alvalade.
Adrien Silva e Fredy Montero estão castigados. Marcos Rojo está de regresso e Wallyson foi pela primeira vez convocado.
               

Sp. Braga


A última vitória dos bracarenses em Alvalade remonta a agosto de 2009. De aí para cá, cinco derrotas no conjunto de todas as competições.
Os minhotos entraram para esta jornada em 7º lugar, com 27 pontos, a seis dos lugares europeus, e não vencem na condição de equipa visitante desde setembro.
Jorge Paixão vai-se estrear no comando técnico do Sp. Braga, depois do afastamento de Jesualdo Ferreira.
Joãozinho, Miljkovic, Kappel e Éder estão lesionados, e Custódio e Núrio castigados.


Cronómetro:

Entrada forte do Sporting no encontro.

Bracarenses apostam sobretudo em transições rápidas.

Primeiros minutos com um ritmo alto.

14’ Carlos Mané rematou ao lado.

28’ Slimani cabeceou ao lado, depois de um cruzamento de Carrillo.

O Sp. Braga sentia dificuldades em sair a jogar desde trás, fruto da pressão feita pelos atacantes leoninos.

33’ Na cobrança de um livre indireto, Nuno André Coelho deu um pequeno toque para Aderlan Santos que rematou forte para defesa de Rui Patrício.

36’ Na sequência de uma má saída de Rui Patrício, Rafa rematou ao poste e a bola ressaltou para os pés de Rui Patrício, que a introduziu na sua própria baliza.


40’ Carrillo atirou para fora.

42’ Posse de bola: 52% Sporting, 48% Sp. Braga.

45+2’ Slimani viu Eduardo negar-lhe o golo, e na recarga foi Maurício, que viu Aderlan Santos opor-se ao seu cabeceamento.

Intervalo.

54’ André Martins acertou na malha superior.

57’ André Martins rematou ao lado.

57’ Saiu André Martins, entrou Héldon.

Leonardo Jardim inverteu o triângulo e colocou Carlos Mané como ‘10’.

61’ Rúben Micael foi substituído por Luiz Carlos.

63’ Leonardo Jardim trocou Carrillo por Capel.

65’ Sasso rendeu Tomás Dabó.

68’ Sasso derrubou Carlos Mané na área bracarense, e foi assinalada uma grande penalidade que Jefferson converteu em golo.


74’ Slimani assinalou a reviravolta, com um remate que ainda sofreu um desvio de Aderlan Santos.


77’ Pardo cedeu o seu lugar a Moreno.

81’ Carlos Mané foi rendido por Vítor.

86’ Luiz Carlos obrigou Rui Patrício a uma grande intervenção.

90+2’ Heldon rematou ao lado.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo leonino.


Análise:

Na primeira parte assistiu-se a um encontro com um rito bastante elevado, com um grande início do Sporting, que ía tendo a iniciativa e estava mais perto da área adversária, com um Sp. Braga a apostar sobretudo em transições rápidas.
E foi numa dessas transições que os minhotos conseguiram adiantar-se no marcador, depois de uma má saída de Rui Patrício, Rafa rematou ao poste, a bola ressaltou no guarda-redes leonino e entrou na baliza.
No segundo tempo, o conjunto orientado por Jorge Paixão tentou arrefecer o ritmo do encontro, enquanto Leonardo Jardim inverteu o triângulo do meio-campo e colocou Carlos Mané atrás de Slimani.
Esta alteração revelou-se um sucesso, e se o jovem da cantera sportinguista conquistou a grande penalidade que originou o tento do empate, apontado por Jefferson, o ponta-de-lança argelino marcou o golo que assinalou a reviravolta.
Até final, a capacidade de sofrimento dos verde e brancos acabou por prevalecer perante as investidas arsenalistas.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Sporting
Rui Patrício esteve infeliz, ao inaugurar o marcador na própria baliza, na sequência de uma má saída de entre os postes;
Cédric envolveu-se bem no ataque mas raramente os seus cruzamentos tiveram um destino feliz; Maurício nunca comprometeu e foi imperial no jogo aéreo; Rojo coordenou-se mal com o seu guarda-redes no lance do 0-1; e Jefferson apontou o tento do empate, na cobrança de um penalty;
William Carvalho foi um exímio recuperador de bolas e simplificou sempre na hora de construir, parecendo ter sempre soluções de passe; André Martins esteve apagado na primeira parte, até parecia estar a melhor de rendimento na segunda, mas acabou substituído ainda antes da hora de jogo; e Gérson Magrão recuperou algumas bolas, mas esteve longe de ter a mesma intensidade competitiva que Adrien habituou os adeptos;
Carrillo foi dos mais inconformados e apareceu a espaços com alguns bons rasgos individuais; Carlos Mané melhorou de rendimento quando passou a jogar na zona central, tendo mesmo conquistado a grande penalidade que originou a igualdade; e Slimani lutou muito, nem sempre exibiu qualidade, mas mais uma vez adicionou o seu nome à lista de marcadores;
Héldon não participou diretamente em nenhum dos golos, mas sentiu-se mais frescura física e velocidade no ataque depois de ter entrado em campo; Capel refrescou as alas, mas sem ganas que habituaram as bancadas de Alvalade; e Vítor trouxe mais critério e capacidade de posse de bola ao meio-campo, de forma a segurar a vantagem.


Quanto aos jogadores do Sp. Braga
Eduardo viveu uma noite ingrata, sofrendo dois golos nos quais não teve responsabilidades, num encontro em que praticamente não efetuou defesas complicadas;
Tomás Dabó fechou convenientemente o seu flanco, mas já estava amarelado e Jorge Paixão não arriscou e retirou-o de campo a meio do segundo tempo; Aderlan Santos esteve imperial, forte no jogo aéreo, bem posicionado e, quando foi chamado a utilizar o seu pontapé-canhão, obrigou Rui Patrício a aplicar-se, mas no lance do golo leonino, ainda tocou na bola, traindo Eduardo; Nuno André Coelho foi um forte opositor aos cruzamentos leoninos; e Baiano jogou adaptado a lateral-esquerdo e sentiu dificuldades a transportar a bola, já que é destro, trocando de ala após a saída de Tomás Dabó;
Mauro discretamente, foi eficiente nas tarefas de cobertura; Rúben Micael jogou mais recuado do que aquilo que tem sido habitual na sua carreira, mas cumpriu, nunca se disposicionou e foi influente na construção de jogo; e Alan sem a frescura de outros tempos, deu alguma dinâmica e critério ao ataque minhoto;
Pardo é impressionante do ponto de vista físico, rápido e corpulento, também com alguma qualidade técnica; Rafa, motivado pela chamada à seleção, conduziu o ataque bracarense em velocidade pelo lado esquerdo e teve presença ativa no lance do 0-1; e Rusescu não se fixou na área, e apareceu nos flancos para transportar e segurar a bola;
Luiz Carlos entrou mal no encontro, cometendo várias faltas sucessivamente; Sasso trouxe presença física e a segurança que Tomás Dabó não dava por estar condicionado com um cartão amarelo, mas apenas precisou de três minutos em campo para cometer uma grande penalidade; e Moreno refrescou o ataque, na tentativa de alcançar o empate.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:

zerozero.pt









1 comentário:

  1. John Ogu ou Luís Gustavo? Vota no Duelo Futebolístico em http://galaxiafutebolistica.blogspot.pt

    Abraços

    ResponderEliminar