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Depois do 5º lugar alcançado na temporada
transata, o Estoril parece esta época manter bons resultados mas também o bom
futebol praticado.
Para os grandes, saíram Steven Vitória,
Jefferson, Carlos Eduardo e Licá, o que fazia adivinhar um 2013/14 complicado
para o conjunto orientado por Marco Silva. No entanto, Bruno Miguel/Yohan
Tavares, Babanco, Filipe Gonçalves e Sebá/João Pedro Galvão têm feito esquecer
os seus antecessores.
Apuramento para fase de grupos da Liga
Europa, 6º lugar atualmente na Liga ZON Sagres, empate caseiro diante do FC
Porto e a forma como venderam cara a derrota diante de Braga e Benfica é prova
do bom trabalho que tem sido realizado.
É impressionante a forma como os
resultados se têm associado a um conjunto de fatores absolutamente românticos.
No plantel, só há um jogador que não
pertence à lusofonia, chama-se Javier Balboa e mesmo assim está em Portugal
desde 2008. De resto, entre portugueses, brasileiros, um são-tomense e um
cabo-verdiano, todos falam a língua de Camões!
E mais importante, a forma personalizada
como abordam os encontros: muita circulação de bola, logo a partir de zonas
recuadas, raríssimos episódios de chutões e pontapés para a frente, e
aproveitamento da muita velocidade dos homens da frente, autênticas setas
apontadas às balizas contrárias.
O guarda-redes dá pelo nome de Vagner
e dele se podem esperar defesas fantástica, assim como uma segurança permanente
durante os noventa minutos.
Anderson Luís, na direita, é um lateral acima de tudo assertivo
e consistente, enquanto no lado oposto Babanco dá profundidade ao seu
flanco, e à imagem de Jefferson, também cobra bolas paradas, nomeadamente as
que se transformam em cruzamentos.
No duplo pivot do meio-campo, Gonçalo Santos, que já foi falado para
representar a seleção AA, é simultaneamente o responsável pelas tarefas de
cobertura e pelo inicio da construção de jogo, mostrando sentido posicional e
qualidade de passe acima da média. Com a saída de Carlos Eduardo, geralmente
atua ao seu lado Filipe Gonçalves, com grande capacidade para fazer
circular a bola. Ambos são responsáveis por pautar os ritmos, e quando não
conseguem introduzir uma grande intensidade, a equipa ressente-se a nível
exibicional. Na sombra está Diogo Amado, pressionante e com capacidade
para gerar equilíbrios, mas menos virtuoso do ponto de vista técnico.
Como “10”, está uma das figuras deste início
de temporada: Evandro. O brasileiro já apontou cinco golos no campeonato
e dois na Liga Europa. Organização, criatividade, capacidade de ligar setores e
frieza na marca da grande penalidade são as principais características do
canarinho.
Nas alas, há três galos para dois
poleiros. Carlitos é o mais experiente, é evoluído do ponto de vista técnico
e com grande critério nas suas decisões. João Pedro Galvão e Sebá
são dois desequilibradores-nato, o primeiro mais tecnicista e o segundo mais
veloz e vertical.
Na frente de ataque, o são-tomense Luís
Leal, um ponta-de-lança bastante móvel que dá profundidade ao setor mais
ofensivo, talvez a principal seta apontada às balizas contrárias. Depois dos
dez golos que apontou na época transata, para já soma cinco, o que é formidável,
tendo em conta que ainda estamos em outubro.
Boa cronica, no entanto acho que e justo referir tambem o exelente trabalho da direcao, pois quando as coisas correm mal sao sempre referidos mas quando estamos a falar de um clube que a dois anos estava na 2 liga e hoje nao so esta na liga europa, esta em 6 lugar, e acima de tudo e um clube respeitado por todos em portugal, pelos motivos que acabei de referir gostaria tambem de felicitar o grande trabalho da direcao.
ResponderEliminarÉ relativo falar de quando as coisas correm mal, porque o que com os desempenhos que tem tido, os piores resultados do Estoril deixam-no numa posição invejável.
EliminarE ainda que indiretamente, referi o trabalho da direção estorilista no investimento quase 100% lusófono.
Esta uma boa crónica, mas a meu ver talvez muito ligada ao titulo, muito romântica.
ResponderEliminarA renovação do Vagner foi desde logo uma excelente noticia. Considero o Babanco bom jogador, mas a nível defensivo tem tido alguns sobressaltos pelo que o Jefferson ainda deixa alguma saudade. O Steven faz muita falta e o Yohan esteve melhor a época passada mas a que ter calma. Gonçalo e Evandro sempre foram grandes pilares e continuam a ser fulcrais, o sebá tem estado cada vez melhor e o Carlitos assume ainda mais importância esta época. O JP Galvão ainda não me convenceu mas a que dar tempo. Assumo a saudade do Carlos Eduardo a olhar para a frente enquanto magica uma jogada.
Incrível mesmo continua a ser o trabalho e postura do Marco Silva que embora, a meu ver, tenha uma equipa menos forte, os jogadores continuam a dar tudo em campo e com um futebol muito positivo. Acredito que com o tempo o Estoril vá ficando ainda mais forte.
Quando Evandro e Marco saírem e provavelmente também o Gonçalo, ai teremos um grande grande desafio e será tempo da direcção fazer sobressair ainda mais o excelente trabalho que tem feito.
Força Estoril Praia !
JP Galvão já convenceu?
EliminarO Estoril tem 8 jogadores top, falta claramente um central, um 8 e um ponta-de-lança de raiz... Filipe Gonçalves tem sido uma desilusão e é preciso um grande central ao lado para que Johan ou Ruben disfarcem as limitações que têm... Bruno prefiro nem falar... Luís Leal vai disfarçando mas não é matador... 3 aquisições em Janeiro e voltamos a lutar pela Europa! Força Estoril!
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