terça-feira, 16 de julho de 2013

Pré-Época | Belenenses 1-1 Reading

record.pt
Esta noite, no Estádio do Restelo, em Lisboa, Belenenses e Reading empataram 1-1 num jogo de pré-época. Fredy (de grande penalidade) inaugurou o marcador, e Le Fondre restabeleceu a igualdade.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Belenenses


No único jogo de pré-temporada já realizado, os azuis do Restelo bateram uma equipa do Sindicato de jogadores por 2-0.
Pedro Almeida (ex-Anorthosis), Kaká (ex-Vit. Guimarães), Tomás Costa (ex-Real Massamá), Daníelsson (ex-AIK) e Adilson (ex-Atlético CP) são os principais reforços.


Reading


The Royals terminaram em 19º na última edição da Premier League e por isso foram despromovidos ao Championship.
Daniel Williams (ex-Hoffenheim), Drenthe (ex-Alania) e Wayne Bridge (ex-Man. City) são os principais reforços para 2013/14.
Leigertwood, Robson-Kanu e Jason Roberts estão lesionados.


Cronómetro:

Primeiros quinze/vinte minutos equilibrados.

20’ Fredy quase marcava de canto direto.

20’ Guthrie atirou para fora.

O Belenenses apresentava um bloco baixo.

32’ McCarthy, após tentar o drible, perdeu posição para Fernando Ferreira e acabou por cometer falta sobre o jogador azul, e foi assinalada uma grande penalidade que Fredy converteu em golo.

36’ Arsénio, do meio da rua, rematou ao poste.

43’ Arsénio, servido por Diakité, voltou a chutar de fora de área, mas desta vez foi para fora.

Ao intervalo, Mitchell Van der Gaag lançou Filipe Mendes, André Teixeira, João Afonso, Benny, Daniel Martins, Si Salem, Adilson, Fábio Sturgeon e Rambé. Apenas ficaram Diakité e Diawara.

No Reading, Le Fondre e Cummings renderam Pogrebnyak e Bridge.

57’ Obita rematou colocado, mas ao lado.

61’ Mexidas no Reading: entraram Pearce, McAnuff, Gorkss, Kelly, Taylor e Drenthe.


61’ Diawara foi substituído por Tomás Costa.


65’ Taylor cabeceou ao lado.

70’ Luiz Cortez entrou para o lugar de Benny.

O Reading superiorizava-se nesta fase do encontro.

75’ Remate de Luis Cortez foi desviado por um defesa inglês e saiu para canto.

88’ Le Fondre, à entrada da área, atirou para o fundo das redes.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.


Análise:

Os primeiros quinze/vinte minutos foram equilibrados, mostrando um Belenenses em bloco baixo, com respeito pelo adversário e apostando em jogo direto e na velocidade dos extremos. Já o Reading, procurava até um futebol apoiado, fazendo uso da criatividade dos seus extremos e da capacidade física dos avançados.
Aos 32’, o guardião McCarthy cometeu uma grande penalidade sobre Fernando Ferreira que Fredy converteu em golo. A partir daí, até ao final da primeira parte, foi a formação lisboeta quem esteve melhor.
No segundo tempo, com as substituições, os comandados por Mitchell Van der Gaag apresentaram maior juventude, e sucessiva ingenuidade e inexperiência, e por isso, o conjunto inglês, mais maduro, superiorizou-se na etapa complementar.
Sem surpresa, mas já de forma tardia, o empate foi mesmo conseguido já ao cair do pano, por Le Fondre, com um remate à entrada da área.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Belenenses
Matt Jones foi obrigado a algumas intervenções não muito complicadas, às quais deu boa conta do recado;
Duarte Machado deu profundidade ao flanco direito, cruzando com qualidade; Kay e João Meira formaram uma dupla de centrais sólida; e Filipe Ferreira foi menos ofensivo que o lateral do lado contrário, essencialmente assertivo;
Diakité foi importante na recuperação de bola, esteve bem sempre que foi solicitado no processo ofensivo e recuou para defesa-central na reta final; Fernando Ferreira revelou grande crença e raça ao ganhar a posição perante McCarthy e conquistar o penalty; Fredy (homem das bolas paradas, inaugurou o marcador, de grande penalidade) e Arsénio (esteve perto de marcar aos 36’, tendo acertado no poste) são muito velozes e foram trocando de posição entre si;
Diawara, apesar da sua altura, perdeu quase todas as bolas divididas com os defesas adversários; e Tiago Caeiro não se conseguiu impor perante os centrais do Reading;
Filipe Mendes complicou um pouco a jogar com os pés;
André Teixeira e Daniel Martins arriscaram pouco e sentiram algumas dificuldades defensivas; e João Afonso foi o elemento mais experiente da equipa no segundo tempo, a par de Diakité; Benny fez com que se perdesse alguma consistência defensiva;
Si Salem organizou o jogo a meio-campo; Adilson tirou alguns bons cruzamentos pela direita; Luis Cortez teve direito a alguns minutos, para evitar um empréstimo; e Fábio Sturgeon mostrou bons pormenores;
Rambé apareceu no início da segunda parte, mas foi perdendo gás; e Tomás Costa apareceu pouco.


Quanto aos jogadores do Reading
McCarthy, depois de um drible bem sucedido sobre Fernando Ferreira, perdeu a bola para este no lance que deu a grande penalidade do 1-0;
Gunter sentiu algumas dificuldades na oposição a Fredy e Arsénio; Mariappa e Morrison impuseram-se no jogo aéreo perante os avançados adversários; e Bridge foi consistente;
Guthrie é um médio de qualidade; Williams é quem recua para pegar no jogo; Obita é virtuoso do ponto de vista técnico; e McCleary criou alguns desequilibrios;
Blackman esteve discreto; e Pogrebnyak é forte fisicamente;
Kelly sentiu algumas dificuldades com a irreverência de Sturgeon; e Pearce e Gorkss sentiram poucas dificuldades; e Cummings foi um lateral ofensivo;
Karacan posicionou-se à frente da defesa; Akpan deu dinâmica ao miolo; Drenthe mostrou estar mais pesado do que quando atuava no Real Madrid; e McAnuff apareceu pouco;
Le Fondre deu maior mobilidade à frente de ataque e apontou o golo do empate; e Taylor esteve perto de marcar, com um cabeceamento perigoso, mas pouco mais.

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