Esta noite, no Estádio do Restelo, em
Lisboa, Belenenses e Reading empataram 1-1 num jogo de pré-época. Fredy (de
grande penalidade) inaugurou o marcador, e Le Fondre restabeleceu a igualdade.
Eis a constituição das equipas:
Belenenses
No único jogo de
pré-temporada já realizado, os azuis do Restelo bateram uma equipa do Sindicato
de jogadores por 2-0.
Pedro Almeida
(ex-Anorthosis), Kaká (ex-Vit. Guimarães), Tomás Costa (ex-Real Massamá),
Daníelsson (ex-AIK) e Adilson (ex-Atlético CP) são os principais reforços.
Reading
The Royals terminaram em 19º na última edição da
Premier League e por isso foram despromovidos ao Championship.
Daniel Williams (ex-Hoffenheim), Drenthe (ex-Alania) e Wayne Bridge
(ex-Man. City) são os principais reforços para 2013/14.
Leigertwood, Robson-Kanu e Jason Roberts estão lesionados.
Cronómetro:
Primeiros quinze/vinte minutos equilibrados.
O Belenenses apresentava um bloco baixo.
Ao intervalo, Mitchell Van der Gaag lançou Filipe Mendes, André
Teixeira, João Afonso, Benny, Daniel Martins, Si Salem, Adilson, Fábio Sturgeon
e Rambé. Apenas ficaram Diakité e Diawara.
No Reading, Le Fondre e Cummings renderam Pogrebnyak e Bridge.
O Reading superiorizava-se nesta fase do encontro.
Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.
Análise:
Os primeiros quinze/vinte minutos foram equilibrados, mostrando um
Belenenses em bloco baixo, com respeito pelo adversário e apostando em jogo
direto e na velocidade dos extremos. Já o Reading, procurava até um futebol
apoiado, fazendo uso da criatividade dos seus extremos e da capacidade física
dos avançados.
Aos 32’ ,
o guardião McCarthy cometeu uma grande penalidade sobre Fernando Ferreira que
Fredy converteu em golo. A
partir daí, até ao final da primeira parte, foi a formação lisboeta quem esteve
melhor.
No segundo tempo, com as substituições, os comandados por Mitchell Van
der Gaag apresentaram maior juventude, e sucessiva ingenuidade e inexperiência,
e por isso, o conjunto inglês, mais maduro, superiorizou-se na etapa
complementar.
Sem surpresa, mas já de forma tardia, o empate foi mesmo conseguido já
ao cair do pano, por Le Fondre, com um remate à entrada da área.
Analisando os atletas em campo, começando pelos do Belenenses…
Matt Jones foi obrigado a algumas intervenções não
muito complicadas, às quais deu boa conta do recado;
Duarte Machado deu profundidade ao flanco direito,
cruzando com qualidade; Kay e João Meira formaram uma dupla de
centrais sólida; e Filipe Ferreira foi menos ofensivo que o lateral do
lado contrário, essencialmente assertivo;
Diakité foi importante na recuperação de bola, esteve bem sempre que foi
solicitado no processo ofensivo e recuou para defesa-central na reta final; Fernando
Ferreira revelou grande crença e raça ao ganhar a posição perante McCarthy
e conquistar o penalty; Fredy
(homem das bolas paradas, inaugurou o marcador, de grande penalidade) e Arsénio
(esteve perto de marcar aos 36’ ,
tendo acertado no poste) são muito velozes e foram trocando de posição entre si;
Diawara, apesar da sua altura, perdeu quase todas as bolas divididas com os
defesas adversários; e Tiago Caeiro não se conseguiu impor perante os
centrais do Reading;
Filipe Mendes complicou um pouco a jogar com os pés;
André Teixeira e Daniel Martins arriscaram pouco
e sentiram algumas dificuldades defensivas; e João Afonso foi o elemento
mais experiente da equipa no segundo tempo, a par de Diakité; Benny fez
com que se perdesse alguma consistência defensiva;
Si Salem organizou o jogo a meio-campo; Adilson tirou alguns bons
cruzamentos pela direita; Luis Cortez teve direito a alguns minutos,
para evitar um empréstimo; e Fábio Sturgeon mostrou bons pormenores;
Rambé apareceu no início da segunda parte, mas foi perdendo gás; e Tomás
Costa apareceu pouco.
Quanto aos jogadores do Reading…
McCarthy, depois de um drible bem sucedido sobre Fernando Ferreira, perdeu a bola
para este no lance que deu a grande penalidade do 1-0;
Gunter sentiu algumas dificuldades na oposição a Fredy e Arsénio; Mariappa
e Morrison impuseram-se no jogo aéreo perante os avançados adversários;
e Bridge foi consistente;
Guthrie é um médio de qualidade; Williams é quem recua para pegar no jogo; Obita
é virtuoso do ponto de vista técnico; e McCleary criou alguns desequilibrios;
Blackman esteve discreto; e Pogrebnyak é forte fisicamente;
Kelly sentiu algumas dificuldades com a irreverência de Sturgeon; e Pearce
e Gorkss sentiram poucas dificuldades; e Cummings foi um lateral
ofensivo;
Karacan posicionou-se à frente da defesa; Akpan deu dinâmica ao miolo; Drenthe
mostrou estar mais pesado do que quando atuava no Real Madrid; e McAnuff
apareceu pouco;
Le Fondre deu maior mobilidade à frente de ataque e
apontou o golo do empate; e Taylor esteve perto de marcar, com um cabeceamento
perigoso, mas pouco mais.
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