Liga dos Campeões | Paris SG 1-1 Valencia

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Esta noite, no Parc des Princes, Paris SG e Valencia empataram 1-1, num jogo a contar para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Como na primeira-mão o resultado foi 2-1 favorável aos parisienses, estes seguem para os quartos. Jonas inaugurou o marcador para os valencianos, e Lavezzi empatou para os gauleses.

                                      

Eis a constituição das equipas:

Paris SG

Os parisienses procuram segurar a vantagem obtida na primeira mão.´

O conjunto orientado por Carlo Ancelotti comanda a Ligue 1.

Zlatan Ibrahimovic e Verratti estão castigados.

Valencia

Os che precisam de vencer por dois golos de diferença, ou então, por um golo de vantagem, desde que marquem três ou mais.

No campeonato espanhol, estão em 5º lugar, a apenas um ponto do Málaga, que é 4º e está numa zona de acesso ao Play-Off da Liga dos Campeões.

Rami e Ricardo Costa estão lesionados.

Cronómetro:

Jogo equilibrado nos primeiros 20 minutos.

27’ Jallet, aparentemente lesionado, cedeu o seu lugar a Van Der Wiel.

45’ Jonas obrigou Sirigu a aplicar-se.

45+1’ Tino Costa quase marcava de canto direto, valeu um desvio de Pastore, com a cabeça.

Ao intervalo, Banega rendeu Albelda.

55’ Jonas encontrou espaço à entrada da área e rematou para o fundo das redes.

58’ Carlo Ancelotti trocou Thiago Motta por Gameiro.

O Paris SG estava agora mais nervoso, após o golo sofrido.

63’ Feghouli foi substituído por Piatti.

66’ Gameiro foi persistente ao recuperar a bola a Parejo, furou entre os centrais, e o esférico sobrou para Lavezzi, que à segunda tentativa conseguiu igualar o encontro.

76’ Nelson Valdez entrou para o lugar de Jonas.

83’ Lucas Moura foi rendido por Sakho.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o triunfo do PSG.

Análise:

A primeira parte foi equilibrada e sem oportunidades de golo, com as duas formações a apresentarem cada uma três centro-campistas de combate, e três unidades de cariz ofensivo. No entanto, com sistemas tácticos e modelos de jogo diferentes, os parisienses em 4x4x2 clássico e os valencianos num 4x3x3. Aos che coube a iniciativa, mas sem momentos relevantes.

Para o segundo tempo, Ernesto Valverde colocou um homem mais criativo no meio-campo, Banega, e aí o encontro ganhou outra dimensão, com o Valencia a reentrar melhor e a conseguir adiantar-se no marcador.

Carlo Ancelotti respondeu e retirou também um dos seus centro-campistas defensivos, Thiago Motta, e colocou um atacante, Gameiro. E foi o francês que praticamente construiu o golo do empate, numa jogada em que revelou grande persistência. Mas acabou por ser Lavezzi a ficar com os louros, já que foi o argentino quem introduziu a bola no fundo das redes, ainda que à segunda tentativa.

Até final a toada nivelada foi-se mantendo, e apesar da luta oferecida pelos espanhóis, o 1-1 manteve-se e o Paris SG segue assim para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Paris SG…

Sirigu mostrou segurança na maior parte das suas intervenções, e não teve hipóteses no golo sofrido;

Jallet saiu aparentemente lesionado a meio da primeira parte; Thiago Silva esteve sempre bem posicionado, no caminho do esférico; Alex, muito forte no jogo aéreo, ainda desviou a bola no remate de Jonas que deu o 0-1; e Maxwell fez uma exibição consistente;

Thiago Motta nunca se libertou da sua posição, como previsível, e teve como função anular o meio-campo valenciano; Matuidi, centro-campista muito lutador, foi o polícia de Parejo; Chantome deu consistência ao flanco direito, ajudando a fechá-lo; e Pastore embora se posicionasse na faixa esquerda, foi o principal organizador de jogo, aquele que os colegas procuravam com maior frequência quando chegava a hora de atacar;

Lucas Moura mostrou todo o seu talento e inteligência, gerando desequilíbrios através do seu recorte técnico; e Lavezzi fez uso da sua velocidade para criar sobressaltos na defesa adversária, e apontou o tento da igualdade;

Van der Wiel deu maior pendor ofensivo ao flanco direito; Gameiro teve participação ativa no 1-1, revelando muita persistência; e Sakho reforçou o eixo defensivo.

Quanto aos jogadores do Valencia…

Guaita, sem muito trabalho, ainda negou num primeiro momento o golo a Lavezzi, mas nada pode fazer na recarga;

Barragán não deu grande profundidade ao corredor direito; Víctor Ruiz foi ultrapassado por Gameiro na jogada do empate; Mathieu jogou adaptado no eixo da defesa, já que normalmente é lateral ou até médio-ala esquerdo; e Cissokho deu pendor ofensivo ao flanco esquerdo;

Albelda, muito experiente, foi importante ao equilibrar a equipa, tanto na recuperação de bola, como ao dar linhas de passe aos companheiros; Parejo atuou como médio mais recuado no segundo tempo, e a partir de uma má decisão sua, nasceu o 1-1; e Tino Costa recuperou o esférico, na origem do 0-1;

Feghouli é veloz, mas não criou muitos problemas; Jonas procurou sempre zonas interiores e inaugurou o marcador com um belo remate; e Soldado foi um avançado bastante móvel;

Banega trouxe maior criatividade ao meio-campo; Piatti refrescou a faixa direita; e Nelson Valdez reforçou o eixo do ataque.