terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Premier League | Queens Park Rangers 0-0 Manchester City


Esta noite, em Loftus Road, em Londres, Queens Park Rangers e Manchester City empataram a zero, num jogo a contar para a 24ª jornada da Premier League.
                                      

Eis a constituição das equipas:


Queens Park Rangers



O QPR ocupa a lanterna vermelha da Premier League, com 15 pontos em 23 jogos, a cinco dos lugares acima da linha de água, ainda assim, os londrinos não perdem há três jogos.
“The Hoops” já não vencem o City em casa desde 1997/98.
Samba Diakité está ausente, representando o Mali na CAN 2013, e David Hoilett, Andy Johnson e Shaun Wright-Phillips estão lesionados.


Manchester City



Os “citizens” estão numa série de quatro triunfos seguidos para o campeonato, e têm uma distância de cinco pontos para o líder e rival United.
O conjunto orientado por Roberto Mancini tem a melhor defesa da Premier League (apenas 19 golos sofridos).
Kompany e Maicon estão lesionados, Kolo Touré, Abdul Razak e Yaya Touré estão ao serviço da Costa do Marfim, na CAN 2013, e Mario Balotelli está a caminho do AC Milan.



Cronómetro:

9’ Remate de Agüero foi desviado por um defesa e saiu para fora.

Queens Park Rangers com uma postura defensiva no inicio do encontro, procurando fechar bem os caminhos para a sua baliza.

20’ Na resposta a um cruzamento de David Silva, Zabaleta cabeceou à trave.

22’ Javi García atirou do meio da rua, mas ao lado.

Manchester City dominava o encontro por completo, faltando apenas um golo para o confirmar.

39’ Taarabt foi progredindo pelo meio-campo adversário, e rematou para defesa de Hart.

42’ Barry, à entrada da área, chutou para intervenção de Júlio César.

44’ Nasri apareceu em boa posição, e atirou enrolado para fora.

Intervalo.

58’ Nasri foi rendido por Dzeko.

63’ Rémy rematou colocado, mas para fora.

73’ Tévez cedeu o seu lugar a Rodwell.

Manchester City mais ofensivo na segunda parte, também com mais posse de bola, mas continuava sem conseguir marcar.

83’ Júlio César negou o golo a Agüero, após cruzamento de David Silva.

86’ Roberto Mancini trocou Milner por Sinclair.

89’ Saiu Granero, entrou Park Ji-Sung.

90+2’ Rémy e Mbia foram substituídos por Bobby Zamora e Faurlín.


Análise:

Desde cedo que o Queens Park Rangers mostrou que ía adoptar uma postura defensiva, com um meio-campo reforçado, alas que jamais se demitiram de defender, e como a “manta é curta”, atacou pouco e Rémy esteve então muito desapoiado.
O Manchester City ía sentido grandes dificuldades para finalizar, fruto do vasto povoamento no terreno dos “The Hoops”, no entanto, foi dando sempre a ideia de que quando os “citizens” aceleravam mais o seu jogo, conseguiam criar perigo.
O que é certo é que o tempo foi passando, e tanto na primeira parte como na segunda, os campeões ingleses foram tendo muita posse de bola, mas nos momentos decisivos, quando aparecia a tal aceleração, Júlio César foi um obstáculo que durante os 90 minutos foi intransponível, e por isso, o nulo permaneceu.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Queens Park Rangers
Júlio César sentiu algumas dificuldades nas saídas a cruzamentos na primeira parte, mas foi melhorando o seu rendimento;
Onuoha e Traoré fecharam bem os respetivos flancos; Nelsen foi uma autêntica parede; e Clint Hill, muito concentrado, nunca comprometeu;
Derry é um trinco agressivo; Mbia tem sobretudo características defensivas, mostrando falta de vocação para atacar; e Granero fez um jogo de sacrifício, sempre atrás da bola;
Fábio teve como função essencial ajudar a fechar o seu corredor; Taarabt foi o principal organizador de jogo da equipa, aparecendo com frequência em terrenos interiores para construir, e defendeu muito; e Rémy esteve algo desapoiado;
Park Ji-Sung, Faurlín, e Bobby Zamora entraram já na fase final do encontro, com a preocupação de queimar algum tempo.


Quanto aos jogadores do Manchester City
Hart fez uma bela defesa aos 39’ a remate de Taarabt numa noite sem muito trabalho;
Zabaleta foi ofensivo e esteve perto de marcar aos 20’ tendo acertado na trave; Javi García atuou como central face às ausências que há no plantel, e foi importante ao construir a partir de uma posição mais recuada; Lescott, sereno, impôs-se no eixo da defesa; e Clichy esteve fortíssimo no capítulo defensivo, e atacou quando necessário;
Milner mostrou um bom sentido posicional num lugar que não está habituado a ocupar (normalmente é um médio-ala) e foi certeiro nos passes; Barry tentou adornar em demasia por várias ocasiões, e isso custou-lhe perdas de bola a meio-campo; Nasri esteve apagado; e David Silva, com o seu futebol rendilhado, foi dinâmico;
Agüero foi dos mais inconformados, e exibiu mais uma vez grande capacidade em aguentar as cargas dos adversários; e Tévez esteve pouco inspirado;
Dzeko acrescentou presença física na área adversária, mas sem grande sucesso; Rodwell não deu mais dinâmica ao meio-campo; e Sinclair pouco alterou a toada do encontro.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Premier League:

 

3 comentários:

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