Desde que o
interesse do Real Madrid em
Luka Modric se intensificou, no último verão, que me
perguntava constantemente o que ele poderia acrescentar aos “merengues”.
Trata-se de um
grande jogador, com imensos recursos técnicos, uma eficácia muito elevada no
que toca a passe e drible, no entanto, no Tottenham via-o numa linha intermédia
no meio-campo, entre o médio mais recuado, Scott Parker, e o “10” , Van der Vaart, tendo como
principais funções trabalhar para a recuperação de bola mas, após
essa etapa, conseguir mantê-la, deixá-la jogável para os companheiros e
desenhar ataques.
Era um “8” com muitas características de
“10” , uma
espécie de organizador de jogo a 50 metros da baliza, com as tais
preocupações em manter a posse de bola e em concluir de forma eficaz a
recuperação de bola e início dos ataques, aproximando-se de forma frequente da
área contrária, mas nos spurs mais como muleta de Van der Vaart do que
propriamente como homem do último passe ou até rematador. As suas funções
eram ilimitadas, mas o que é certo é que as foi cumprindo sempre bem, deixando a equipa equilibrada e focando para si as luzes da ribalta, o que fazia adivinhar uma
transferência para um clube mais ambicioso.
Modric no Tottenham: Tem um médio-ofensivo pelo meio a fazer a ponte entre si e o ponta-de-lança |
Quando começou a
ser revelado o interesse do Real, cedo perguntei o que poderia trazer aos merengues,
mas sobretudo de que forma poderia mostrar em Madrid as suas melhores
capacidades.
Primeiro, porque se
falava nele como uma alternativa a Mesut Özil para a posição de apoio ao ponta-de-lança, precavendo uma saída de Kaká que não chegou a acontecer. Não me
pareceu boa ideia!
Sempre vi o croata
como alguém que pega na bola a 50 metros da baliza
adversária, não a 20 ou 30 e logo com responsabilidades diretas no
último passe, finalização e permutas com os extremos, entre outras
funções.
Talvez seja
demasiado assertivo para uma posição que exige ousadia e em que muitas vezes os
seus intérpretes são intermitentes (Özil é um caso), além de não ser aí
que poderá mostrar-se ao melhor nível. Seria mais atrás, até porque a "10" expõe uma das suas principais fragilidades: não é um rematador por
excelência, um marcador de golos, algo que também se exige a quem ali joga.
Em Londres, andou sempre na média dos 3/4 golos por época, praticamente metade do registo do próprio Özil ou até de Kaká numa época em que não tenha dificuldades físicas. Para já, o “novo Cruijff”, como alguns lhe chamam, marcou um único golo no emblema da capital espanhola, e não existe melhor exemplo do que estou a falar que este falhanço diante do Valência, na passada terça-feira:
Em Londres, andou sempre na média dos 3/4 golos por época, praticamente metade do registo do próprio Özil ou até de Kaká numa época em que não tenha dificuldades físicas. Para já, o “novo Cruijff”, como alguns lhe chamam, marcou um único golo no emblema da capital espanhola, e não existe melhor exemplo do que estou a falar que este falhanço diante do Valência, na passada terça-feira:
Como este vídeo,
existem outros. Mas o seu desempenho abaixo da média como “10” no Real não se ficam apenas
por aspetos técnicos e por uma estatística que não o favorece em termos de
golos e assistências. Taticamente gosta de se sentir na sua zona de conforto, e
por isso, é normal pegar no jogo a partir de uma posição bem recuada, perto do duplo pivot defensivo (geralmente constituído por Xabi Alonso e Khedira), criando
um fosso enorme entre ele e o ponta-de-lança no centro do terreno.
Modric no Real Madrid: Joga como médio-ofensivo, vem pegar no jogo bastante atrás, e há um fosso enorme entre si e o ponta-de-lança |
Seria a solução
para um melhor rendimento colocá-lo num dois lugares à frente da defesa, ao
lado de um médio mais posicional como Xabi Alonso? De facto poderia, e até poderia ser o sector em que este futebolista balcânico pudesse encaixar melhor, se não estivéssemos
a falar do modelo de jogo do Real, em que estes centro-campistas se libertam
muito pouco, até porque nas transições defensivas, os homens do ataque não
defendem e é preciso compensar.
Sem a liberdade
que tinha no Tottenham numa linha intermédia no miolo e a capacidade para
desempenhar uma posição para a qual não tem rotinas e várias características
fundamentais, Luka Modric, eleito o pior reforço do ano em Espanha, mas com uma
qualidade técnica indesmentível, é em Madrid um verdadeiro peixe fora de água.
Luka Modric é um jogador excepcional
ResponderEliminarMuito grato amigo e irmão, por ter postado um comentário nas paginas do DIVULGADOR.
ResponderEliminarDesde hoje estou seguindo o teu blog, e feliz porque vc faz um trabalho de mostrar algo bom para as pessoas que é a parte de entretenimento, juntamente com informações importantes para as pessoas.
Felicidades e fica na paz do Senhor.
DIVULGADOR
Luka modriç tu és estúpido que está fazer isso com atreve te gozar comigo bato na cara parar isso já não ganha nada calar te essa boca não acredito nisto que pensa esta queito eu vou chamar a policia fica preso calado Croácia perder falhar tu calado essa boca vai embora sai daqui garanto te eu vou lá dar porrada cara seu estúpido tu és merda caralho fora daqui vai rua cartão vermelho agora mesmo calado vai merda morrer
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