domingo, 13 de janeiro de 2013

III Divisão | Barreirense 1-1 Sintrense


Esta tarde, no Campo Leonel Martins, na Quinta do Anjo, Barreirense e Sintrense empataram 1-1, num jogo a contar para a 14ª jornada da III Divisão – Série E. André Cacito abriu o marcador para a formação de Sintra, e Vasco Firmino restabeleceu a igualdade. Ambos os golos foram apontados na cobrança de grandes penalidades.


Eis a constituição das equipas:

Barreirense



Depois de Paio Pires, Vale da Amoreira e Pinhal Novo, o Barreirense joga agora na Quinta do Anjo na condição de visitado, devido às obras que tardam em estar concluídas no Campo da Verderena, no entanto, curiosamente, têm feito valer o “fator casa”, visto que ainda só foram derrotados fora.
Os “alvi-rubros” estão em 2º lugar, a um ponto do 1º, que é o Sintrense, e com a mesma pontuação que Fabril e Sacavenense, que são 3º e 4º, respetivamente.
A formação comandada por Duka não perde há seis jogos.


Sintrense



O Sintrense é o líder da III Divisão – Série E e está numa série de três vitórias consecutivas.
Na primeira volta, em Sintra, derrotaram o Barreirense por 4-0.


Cronómetro:

13’ Rodri, na cobrança de um livre venenoso, acertou na trave.

28’ Amadeu cabeceou por cima do alvo.

A primeira meia hora foi equilibrada e sem grande perigo para nenhuma das balizas.

33’ David Martins derrubou Carlitos no interior da área do Barreirense, e foi assinalada uma grande penalidade que André Cacito converteu em golo.

45+1’ Bom lance coletivo dos “alvi-rubros”. David Martins endossou o esférico para Nuno Dias que cruzou pela direita para o primeiro poste, onde Sérgio Canas desviou para defesa de Hugo Pereira.

Intervalo.

48’ Wilson Silva, de cabeça, esteve perto do 0-2.

49’ Pedro Marques levou o braço à bola dentro da sua área, e foi assinalado um “penalty” favorável ao conjunto orientado por Duka, no qual Vasco Firmino igualou o encontro.

60’ Rodri foi substituído por Saramago.

64’ Márcio Diéb foi lançado em campo, saiu Nuno Dias.

73’ David Pinto cedeu o seu lugar a João Nuno.

76’ Tiago Figueiredo foi rendido por Ighor Furtado.

77’ Vasco Firmino, à boca da baliza, atirou para fora.

Por esta altura, o Barreirense encostava o Sintrense às cordas, subindo o seu bloco e fazendo o adversário jogar apenas no seu meio-campo.

82’ Duka trocou Sérgio Canas por Ivan Tavares.

Milton substituiu André Cacito.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.



Análise:

Duka fez duas alterações em relação ao onze inicial que defrontou o GD Fabril, saindo Monzelo e João Nuno e entrando Valter e Amadeu, o que no fundo, à excepção da troca no eixo defensivo, foram os mesmos que participaram na melhor fase do jogo anterior.
A primeira parte teve no equilíbrio a nota dominante, e ainda que sem grandes ocasiões de perigo, houve movimentos tanto numa área como noutra, mas foi na do Barreirense que David Martins derrubou Carlitos e viu ser assinalada uma grande penalidade que André Cacito converteu em golo.
No segundo tempo, os “alvi-rubros” entraram melhor, e também beneficiando de um “penalty”, chegaram ao empate por intermédio de Vasco Firmino.
Nesta etapa complementar, os homens que atuavam na condição de visitados subiram as suas linhas, estiveram por cima, mas não conseguiram concluir a reviravolta.
Perto do final, o árbitro entendeu que Bruno Costa atrasou a bola para Daniel Vital e assinalou um livre indireto na área do Barreirense, e fez tremer adeptos e jogadores, mas o empate acabou por prevalecer até ao último apito.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barreirense
Daniel Vital não teve muito trabalho, e quase que defendeu o “penalty” que deu vantagem ao Sintrense;
Cansado mostrou empenho; Bruno Costa e Valter estiveram insuperáveis no jogo aéreo; e Bailão foi ofensivo;
David Martins, muito empreendedor, cometeu a grande penalidade que originou o 0-1; Sérgio Canas, de forma discreta, foi mais útil defensivamente do que no aspecto ofensivo; e David Pinto esteve pouco inspirado;
Nuno Dias desequilibrou pouco; Vasco Firmino igualou a partida, na conversão de um “penalty”; e Amadeu, possante, foi como é habitual a referência do ataque no que toca a jogo aéreo;
Márcio Diéb refrescou o corredor direito, mas não se conseguiu impor; e João Nuno e Ivan Tavares não acrescentaram muito ao meio-campo.


Quanto aos jogadores do Sintrense
Hugo Pereira, baixo para um guarda-redes, esteve bem quando foi chamado a intervir;
Serginho realizou uma exibição segura; Pedro Marques de forma involuntária levou o braço à bola e devido a isso foi assinalada a grande penalidade que deu o empate; Wilson Silva, possante, tem um bom sentido posicional; e Divaldo exibiu-se a bom nível e fechou de forma conveniente o lado esquerdo;
Sandro Moreira foi a referência da equipa no que toca à recuperação da bola; Rodri esteve perto de marcar ainda no primeiro quarto de hora, de livre directo, tendo acertado na trave; e Tiago Figueiredo esteve empenhado a travar a “batalha” do meio-campo;
Vítor Gomes e Carlitos (o principal desequilibrador dos sintrenses, ganhou a grande penalidade) foram trocando de flanco entre si; e André Cacito inaugurou o marcador, de “penalty”;
Saramago foi um médio que se aproximou dos atacantes; e Ighor Furtado refrescou o miolo, e Milton o ataque.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da III Divisão – Série E:

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