segunda-feira, 13 de agosto de 2012

TNA | Hardcore Justice 2012


Data: 12 de Agosto de 2012
Arena: Impact Wrestling Zone
Cidade: Orlando, Flórida



Chavo Guerrero e Hernandez vs. Gunner e Kid Kash
Gostei muito do combate! De uma forma geral, quatro wrestlers experientes, que embora alguns tecnicamente tenham certas limitações, construíram algo digno de se ver.
Gunner e sobretudo Kid Kash trabalharam muito bem a puxar “heat”, para a explosão no “hot tag”, Hernandez entrou a todo o gás como lhe era exigido, e como seria de esperar, Chavo terminou com o “Frog Splash”.
Vencedores: Chavo Guerrero e Hernandez
Nota: 6,5/10


Magnus vs. Mr. Anderson vs. Rob Van Dam (Falls Count Anywhere match)
Combate em que pareceu faltar algo. A história que houve foi cada um por si, sem alianças, mas não foi uma trama muito forte, o “spot fest” também foi escasso e o final pareceu ser daqueles em que se pergunta: “O quê? Já acabou?”
Vencedor: Rob Van Dam
Nota: 6/10


TNA Television Championship: Devon (c) vs. Kazarian
Boa luta! Devon está bastante “over”, é muito querido dos fãs e estes estiveram sempre ao rubro. A partir do momento em que o público estava controlado, a ação fez o resto e viu-se algo muito entretido. O adversário ideal para Kazarian crescer como “heel”, ainda que isso não se tenha evidenciado no PPV.
Vencedor: Devon
Nota: 7/10


TNA Women’s Knockout Championship: Miss Tessmacher (c) vs. Madison Rayne
Bom trabalho de ambas, mas sem o mesmo rigor em puxar pelo público do que aquilo que se tem visto dos homens pelo evento. A história entre Madison Rayne e Earl Hebner continua, não é má, até penso que tem a sua originalidade, mas para dar sentido a isto, ficará sempre a pergunta no ar: Porque não é nomeado outro árbitro?
Vencedora: Madison Rayne
Nota: 3/10


James Storm vs. Bully Ray vs. Jeff Hardy vs. Robbie E (Tables match)
Não sou o maior fã deste tipo de estipulações que quase parecem furtuitas, mas tenho de reconhecer o belíssimo trabalho dos quatro. Todos tiveram o seu tempo para brilhar, e se cheguei a pensar que Robbie E estivesse lá para a palhaçada, ele revelou-se sério e esteve perto de ganhar, ainda que tivesse “botchado” um simples desvio da mesa.
O principal motivo de interesse foi a participação dos Aces n’Eights, que pareceram estar do lado de James Storm, uma história que ainda está para ser contada.
Vencedor: Bully Ray
Nota: 7/10


TNA X Division Championship: Zema Ion (c) vs. Kenny King
Aqui notou-se o peso da experiência. Dois lutadores jovens que se preocuparam sobretudo com os golpes e pouco em interagir de alguma forma com os fãs. Este Zema Ion está longe de me convencer como “heel”, e Kenny King, com aquele ar de menino bonito dos fãs, de “Mantorras do pro wrestling”, com alguns “moves” vistosos à mistura, criou um elo emocional com o público e foi isso que acabou por ser isso que fez com que houvesse barulho.
Vencedor: Zema Ion
Nota: 6,5/10


AJ Styles vs. Christopher Daniels vs. Samoa Joe vs. Kurt Angle (Ladder match)
Um final “from no where”, aqui percebo a preocupação da WWE em ter o objeto suspenso mais alto, de forma para que a escalada para a vitória seja maior.
Combate com uma história bem patente: Daniels como ódio de estimação! E uma palavra de apreço para ele, fez imensos “bumps”, sacrificou-se em prol do espetáculo.
De resto, faltou mais emoção, faltou um melhor fio condutor, já que a série de “Suplexes” entre Joe e Angle ao “Fallen Angel” deveria ter acontecido mais cedo, uma maior credibilização ao vencedor e faltou sobretudo a “big bump” habitual em combates de escadote.
Vencedor: AJ Styles
Nota: 7, 5/10


TNA World Heavyweight Championship: Austin Aries (c) vs. Bobby Roode
Talvez não tenha sido um combate tão bom como o do Destination X, mas a carga emocional desta vez também era menor.
Sempre com um ritmo muito alto, o principal ponto de referência do combate foi o facto de não haver mais oportunidades para Roode lutar pelo título, nem haveria desforra caso Aries perdesse, e ambos venderam muito bem a frustração em dados momentos, sobretudo o antigo membro dos Beer Money.
O episódio dos “ref bumps” e do “double pin fall” ajudou a estimular o público, e o final é típico de TNA, ou seja, depois de já se ter visto todo o “move-set” de dois lutadores, termina com um “roll up”. Há coisas nunca mudam.
De qualquer forma, estou de acordo com o cartaz: TNA = Total Nonstop Aries.
Vencedor: Austin Aries
Nota: 8/10



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