Liga ZON Sagres | Benfica 2-2 Sp. Braga

Esta tarde, no Estádio da Luz, em Lisboa, Benfica e Sp. Braga empataram a dois, numa partida a contar para a 1ª Jornada da Liga ZON Sagres. Salvio e Cardozo, de grande penalidade, marcaram para os encarnados, e Melgarejo na própria baliza e Mossoró para os bracarenses.

Eis a constituição das equipas:

Benfica

Os encarnados procuram vencer pela primeira vez na primeira jornada desde 2004/05, quando foram a Aveiro derrotar o Beira Mar por 3-2.

Não há lesões a registar.

Este será o primeiro jogo desde o incidente com Luisão, na Alemanha.

Sporting de Braga

Os minhotos tentaram vencer no terreno do Benfica pela segunda vez na sua história, repetindo um feito só alcançado em Outubro de 1954.

Yazalde e Haas estão lesionados.

8’ Lima apareceu à entrada da área, testou os reflexos de Artur.

O Sporting de Braga entrou no jogo à imagem daquilo que o seu treinador pretendia que fosse a sua versão 2012/2013, usufruindo da posse de bola para controlar o jogo e chegar assim até ao último terço do terreno.

Para além da posse do esférico, os bracarenses mostravam também uma pressão alta, dificultando até a circulação de bola entre os elementos da linha defensiva encarnada.

Os comandados por José Peseiro estavam a sentir mais dificuldades para controlar a partida, e o Benfica ia crescendo.

43’ Depois de uma simulação de Rodrigo, a bola sobrou para Bruno César que apareceu sozinho na esquerda e rematou para fora.

Intervalo.

49’ Após um cruzamento rasteiro pela esquerda de Rodrigo, a bola ressalta entre Cardozo e Ismaily e sobra para Salvio que livre de marcação deu vantagem ao Benfica.

54’ Ismaily apareceu pelo lado esquerdo e cruzou tenso para o segundo poste, e Melgarejo, ao tentar evitar que a bola chegasse a Alan, introduziu-a na própria baliza com um cabeceamento.

62’ Após um mau passe de Melgarejo, o esférico sobrou a Alan que rematou frosco mas direito a Mossoró, que em boa posição, driblou Artur e fez o 1-2.

63’ Nolito rendeu Bruno César.

68’ José Peseiro trocou Mossoró por Ruben Micael.

69’ Enzo Pérez e Aimar substituíram Salvio e Rodrigo.

71’ Numa jogada na área bracarense, a mão bateu na mão de Custódio e foi assinalada uma grande penalidade, que Cardozo converteu em golo.

O árbitro Artur Soares Dias enganou-se e mostrou o segundo cartão amarelo a Douglão, pensando ser ele que cometeu a infracção.

77’ Hugo Viana cedeu o seu lugar a Nuno André Coelho.

88’ Alan foi substituído por Djamal.

O Sp. Braga, reduzido a dez, estava agora muito recuado e a sentir bastantes dificuldades em sair para o ataque.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se o empate.

Os minhotos entraram bem, usufruindo da posse de bola e pressionando alto, dificultando a construção de jogo ao adversário, e assumiram o controlo nos minutos iniciais. Depois, devido a alguns passes falhados e bolas perdidas da defensiva bracarense, o Benfica foi crescendo na partida, aumentando a pressão e os níveis de confiança, até ao momento, em que já perto do intervalo, o Braga voltou a encontrar-se emocionalmente.

Logo a abrir a segunda parte, os encarnados abriram o marcador, mas pouco depois apareceu a resposta dos comandados de José Peseiro, através de um auto-golo de Melgarejo, e por volta da hora de jogo, conseguiram o 2-1 por Mossoró.

A vinte minutos do fim, num episódio caricato, Custódio tocou com o braço na bola na sua área, o árbitro assinalou uma grande penalidade, mas mostrou o amarelo a Douglão, que por sinal foi o segundo, o que significou a expulsão. E claro, na conversão do “penalty”, Cardozo igualou o encontro.

Com um homem a menos, o Sp. Braga foi obrigado a encolher-se e a recuar no terreno até ao último apito.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…

Artur errou alguns passes;

Maxi Pereira viu o primeiro golo dos bracarenses nascer pelo seu lado; Luisão e Garay erraram apenas em esquecer-se de Mossoró no lance do 1-2; e Melgarejo marcou na própria baliza e falhou um passe que originou o segundo tento dos minhotos, no qual também colocou o médio brasileiro do Braga em jogo;

Javi García, ao seu estilo, equilibrou a equipa; e Witsel esteve muito recuado e longe das zonas de decisão;

Salvio abriu o marcador; Rodrigo apareceu a espaços e desenhou jogadas muito dinâmicas, incluindo a do 1-0; e Bruno César apareceu sobretudo para cobrar bolas paradas, não conseguindo desequilibrar;

Cardozo facturou de grande penalidade;

Nolito, Enzo Pérez e Aimar não conseguiram influenciar o resultado com a sua qualidade, nunca conseguindo criar desequilíbrios, nem em superioridade numérica.

Quanto aos jogadores do Sp. Braga…

Beto nunca tremeu a jogar com os pés e queimou algum tempo na recta final da partida;

Leandro Salino foi contido nas subidas; Douglão inventou em zonas proibidas, e foi expulso de forma caricata; Paulo Vinicius nunca comprometeu; e Ismaily não conseguiu aliviar a bola que originou o 1-0 mas teve um papel bastante activo no 1-1;

Custódio fez a falta que originou o “penalty”, mas foi sempre um ponto de equilíbrio da equipa; Hugo Viana distribuiu bons passes, embora neste novo modelo, não faça uso da sua colocação de bola para enviá-la directo aos homens da frente como na época transacta; e Mossoró foi sempre atrevido, empenhado e apontou o 1-2;

Alan acabou por fazer uma assistência involuntária para o segundo golo; Ruben Amorim foi a novidade ao aparecer como extremo-esquerdo, estancando o lado direito do Benfica mas também dando à equipa mais capacidade para ter a bola, em comparação às características de Hélder Barbosa; e Lima não marcou mas foi rematador e acabou por se exibir a bom nível;

Ruben Micael entrou com intuito de fazer a equipa controlar o jogo com o esférico em sua posse; Nuno André Coelho repôs a linha defensiva a quatro, possibilitando a que Custódio (que estava a fazer momentaneamente essa posição) voltasse para o meio-campo; e Djamal deu maior capacidade defensiva ao colectivo.

Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres: