Bundesliga | Borussia Dortmund 2-1 Werder Bremen

Esta noite, no Westfalenstadion, Borussia Dortmund venceu o Werder Bremen por 2-1, no jogo de abertura da primeira jornada da Bundesliga. Reus e Götze marcaram para os amarelos, Gebre Selassie para os verdes.

Eis a constituição das equipas:

Borussia Dortmund

O Borussia é atualmente o bicampeão alemão e o detentor da Taça da Alemanha, superiorizando-se ao poderoso Bayern Munique em termos nacionais, no entanto, esta época já perdeu na Supertaça para os bávaros.

Mustafa Amini (ex-Central Coast), Marco Reus (ex-Borussia Mönchengladbach), Leonardo Bittencourt (ex-Energie Cottbus), Oliver Kirch (ex-Kaiserslautern) e Julian Schieber (ex-Estugarda).

Lukasz Piszczek é a principal ausência.

Werder Bremen

A formação de Bremen está afastada do título desde 2003/04, e o último troféu conquistado foi a Supertaça, em 2009.

Na época transacta terminou em 9º no campeonato e não conseguiu qualificar-se para as competições europeias.

Joseph Akpala (ex-Club Brugge), Raphael Wolf (ex-Kapfenberger SV), Assani Lukimya (ex-Fortuna Düsseldorf), Richard Strebinger (ex-Hertha Berlim), Nils Petersen (emprestado pelo Bayern Munique), Gebre Selassie (ex-Slovan Liberec), Eljero Elia (ex-Juventus) e Kevin De Bruyne (ex-Genk).

4’ Hunt, de livre directo, acertou nas malhas laterais.

Depois de um inicio forte do Bremen, era o Borussia a impor-se no jogo, e ainda que de forma lenta a colocar muitos homens no meio-campo adversário.

11’ Blaszczykowski desmarcou Reus nas costas de Ignjovski e este deu vantagem aos homens da casa.

19’ Hunt isolou Elia, mas este permitiu a defesa de Weidenfeller.

24’ Na sequência de um canto, Arnautovic atirou ao poste.

31’ Reus, de livre, fez a bola passar pouco acima do alvo.

A formação visitante optava por canalizar a maioria do seu processo ofensivo pelo lado esquerdo, procurando explorar a velocidade de Elia e a dificuldade de Kirch em fechar o flanco.

Intervalo.

50’ Na sequência de um canto cobrado por Schmelzer, Hummels saltou mais alto que toda a gente e obrigou Mielitz a grande defesa.

Os comandos por Jürgen Klopp apresentavam um futebol atractivo, com muitos lances em que os seus jogadores apenas davam um/dois toques no esférico.

65’ Petersen rendeu Ignjovski.

Fritz passou para lateral-esquerdo.

Por esta altura, o Werder Bremen ia-se aproximando da área contrária.

71’ Gündogan cedeu o seu lugar a Leitner.

75’ Na sequência de um lance em que os jogadores do Dortmund reclamaram que a bola já tinha saído pela linha de fundo, Arnautovic cruzou um cabeceamento de Gebre Selassie para o fundo das redes.

78’ Großkreutz foi substituído por Götze.

81’ Blaszczykowski serviu Lewandowski, e este desmarcou Götze que já em esforço devolveu a vantagem ao Borussia.

83’ Jürgen Klopp trocou Kirch por Perisic.

85’ Arnautovic progrediu pela direita, Subotic não conseguiu interceptar a bola e Petersen desviou-a, mas para fora.

87’ Füllkrug substituiu Hunt.

89’ Lewandowski, de fora da área, atirou fortíssimo para intervenção de Mielitz.

Sem mais ocorrências até final, confirmou-se a vitória dos campeões germânicos frente ao oponente candidato aos lugares europeus.

O Werder Bremen até entrou bem, atrevido, no entanto, com uma eficácia impressionante, no primeiro remate que fez, o Borussia marcou, por Reus.

Depois, a jogar perante os seus adeptos, os homens da casa praticaram um futebol de ataque, dinâmico, a um/dois toques e com muita aceleração no meio-campo contrário, sobretudo em lances de contra-ataque, enquanto que os visitantes procuravam sobretudo explorar o seu flanco esquerdo, onde o veloz Elia tinha pela frente Kirch, que apresentava algumas fragilidades.

No segundo tempo a toada manteve-se, mas o Bremen foi crescendo na partida e conseguiu marcar, obrigando Jürgen Klopp, técnico do Dortmund, a lançar uma das suas principais armas, Götze, que resolveu o jogo pouco depois de ter entrado em campo.

Até ao último apito, não houve grandes sobressaltos e o triunfo dos amarelos confirmar-se-ia.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Borussia Dortmund…

Weidenfeller foi sempre seguro;

Kirch (pode actuar como médio-defensivo) envolveu-se no ataque mas apresentou algumas fragilidades defensivas; Hummels e Subotic ganharam praticamente todos os lances na sua área, cabendo ao primeiro a responsabilidade de iniciar a construção de jogo; e Schmelzer foi um lateral ofensivo, revelando-se forte na cobrança de livres, sejam eles directos à baliza ou cruzamentos para a área;

Gündogan e Kehl tinham como responsabilidade pegar na bola, e introduzi-la no meio-campo adversário, aumentando o ritmo, e isso até que foi conseguido, no entanto, a defender, acabaram por ter dificuldades e foram ambos amarelados;

Blaszczykowski, veloz, procurou sempre flectir do flanco para o centro, começou à direita, acabou à esquerda e esteve em ambos os golos; Reus teve um regresso de sonho a Dortmund, apontando o tento inaugural do campeonato, apesar do “apagão” no segundo tempo; e Großkreutz esteve muito pouco activo;

Lewandowski, forte fisicamente, apareceu praticamente apenas após o empate e ainda foi a tempo de fazer uma assistência e de rematar com perigo em outra ocasião;

Leitner para o meio-campo numa altura em que o duplo “pivot” defensivo já se encontrava amarelado; Götze entrou e marcou o golo decisivo; e Perisic praticamente nem tocou na bola.

Quanto aos jogadores do Werder Bremen…

Mielitz efectuou algumas intervenções fantásticas;

Gebre Selassie parecia ter tudo para uma grande estreia na Bundesliga, com um golo de cabeça, no entanto, minutos depois, viu o 2-1 nascer pelo seu flanco; Prödl, muito possante, viu Lewandowski combinar com Götze no seu raio de acção nessa mesma jogada; Sokratis apesar da baixa estatura para um central (e logo do campeonato alemão) nunca comprometeu; e Ignjovski falhou o corte no lance do 1-0;

Fritz começou como médio mais recuado e terminou como lateral-esquerdo; Hunt esteve discreto mas a espaços foi distribuindo alguns passes venenosos; e De Bruyne mostrou bom toque de bola, mas foi caindo de produção no segundo tempo;

Junozovic esteve apagado; Elias foi o homem mais solicitado para conduzir o ataque, através da sua velocidade perante o frágil Kirch; e Arnautovic apareceu nas zonas de todas as decisões para criar perigo, nomeadamente num remate ao poste e na assistência para o golo;

Petersen foi uma presença física na área adversária, fazendo valer a alta estatura mas sem criar muito perigo; e Füllkrug não teve tempo para quase nada.