sexta-feira, 27 de julho de 2012

Eusébio Cup | Benfica 5-2 Real Madrid


Esta tarde, no Estádio da Luz, o Benfica goleou o Real Madrid por 5-2, conquistando assim a quinta edição da Eusébio Cup. Javi García, Witsel, Carlos Martins e Enzo Pérez (2) marcaram para os encarnados, e Callejón (2) para os “blancos”.




Eis a constituição das equipas:




Benfica






Os encarnados terão conquistar pela terceira vez a Eusébio Cup, troféu de homenagem à maior lenda do clube. Em cinco edições, venceram por duas vezes (em 2009, frente ao Milan, e em 2011, diante do Arsenal) e foram derrotados em outras duas (em 2008, pelo Inter, e em 2010, pelo Tottenham).
Até há data, o Benfica já realizou cinco encontros de pré-época, somando três vitórias (2-0 ao Marselha, 3-0 ao RM Hamm e 4-2 ao Slask Wroclaw), um empate (0-0 com o Lille) e uma derrota (1-3 perante o PSV).




Real Madrid






O Real Madrid, orientado pelo português José Mourinho, é o atual campeão espanhol (pela 32ª vez) e semifinalista da Liga dos Campeões.
No único jogo até agora realizado de pré-temporada, os “merengues” golearam o Oviedo por 5-1.
Para este encontro, não foram convocados jogadores como Cristiano Ronaldo, Pepe, Özil, Khedira, Casillas, Arbeloa, Sergio Ramos, Albiol e Xabi Alonso, que estiveram nos últimos jogos do EURO 2012, assim como Marcelo, que está a representar o Brasil nos Jogos Olímpicos.
Fábio Coentrão e Di María, por sua vez, irão regressar ao Estádio da Luz.




4’ Na sequência de um livre lateral cobrado por Carlos Martins, Javi García, livre de marcação, cabeceou para o fundo das redes.






18’ Lass Diarra lançou Di María pelo lado direito nas costas de Melgarejo, progrediu para a área e cruzou rasteiro e atrasado para Callejón que empatou a partida.






20’ Higuaín desmarcou Callejón que apareceu no espaço entre os centrais, e com frieza deu vantagem aos “merengues”.






22’ Após mais um livre lateral marcado por Carlos Martins pela direita, Witsel fugiu à marcação de Juanfran e cabeceou para o 2-2.






O Real Madrid tentava atacar pelo seu lado direito, onde pela frente estava Melgarejo, que sentia bastantes dificuldades.



Já o Benfica praticamente marcou dois golos a papel químico, o que expôs as fragilidades da defesa “merengue”, composta por quatro elementos que raramente jogam pela equipa principal.



31’ Melgarejo, pela esquerda, com um excelente cruzamento serviu Cardozo de bandeja, mas o paraguaio atirou por cima.



45+1’ Adán travou um livre directo de Carlos Martins.



Ao intervalo, Ola John, Enzo Pérez e Kardec renderam Nolito, Gaitán e Cardozo.



50’ Callejón, de fora da área, rematou ao lado.



53’ Enzo Pérez, pela direita, com um remate colocadissimo de pé esquerdo introduziu a bola no ângulo superior da baliza contrária.






58’ Num bom lance colectivo, Enzo Pérez desmarcou Witsel pela direita, nas costas de Nacho, que cruzou atrasado para Carlos Martins, que fez o 4-2.






61’ José Mourinho trocou Kaká e Ivan por Benzema e Fábio Coentrão.
Nacho passou para defesa-central.



64’ Carlos Martins cedeu o seu lugar a Bruno César.



72’ Callejón, depois de uma queda aparatosa, foi rendido por Morata.



78’ Nos encarnados, Witsel foi substituído por Saviola.
Na equipa espanhola, Cheryshev entrou para o lugar de Di María.



81’ Saiu Higuaín, entrou Álex Fernández.



85’ Após mais um bom lance colectivo, Kardec resistiu à pressão de Varane e Nacho e serviu Enzo Pérez, que picou a bola sobre Adán e colocou o resultado em 5-2.






87’ Adán negou o golo a Kardec.



88’ Kardec e Melgarejo foram rendidos por Michel e Luisinho.
Nos “blancos”, Granero e Juanfran cederam os seus lugares a Mosquera e Pacheco.



Sem mais ocorrências até final, o Benfica confirmou uma vitória expressiva diante do campeão espanhol, privado de dez dos seus principais jogadores e numa fase de preparação ainda mais atrasada.
A primeira metade dos 45 minutos iniciais teve quatro golos praticamente em quatro ocasiões para marcar, dois para cada lado, prometendo um jogo rico nesse aspecto.
No entanto, a partir do 2-2 os encarnados foram superiores, sendo visível uma facilidade em explorar as fragilidades defensivas dos “merengues”, composta por três elementos da equipa B, e ainda por Adán e Varane, dois elementos geralmente muito pouco utilizados por José Mourinho, e se o resultado foi empatado para intervalo, no segundo tempo a formação de casa não vacilou e marcou por mais três ocasiões, construindo assim a goleada: 5-2, assinalou o marcador no final do encontro.



Analisando os atletas em campo, começando pelos do Benfica…
Artur não teve muitas hipóteses nos golos sofridos; Maxi Pereira foi sempre muito intenso; Luisão e Garay viram a bola no lance do 1-2 passar entre eles mas fizeram exibições sólidas; e Melgarejo sentiu imensas dificuldades a defender;
Javi García abriu o marcador e impôs-se no meio-campo; Witsel mostrou toda a sua capacidade técnica e física, capaz de conseguir sair com a bola controlada de uma cabine telefónica repleta de adversário, marcou e deu a marcar; e Carlos Martins foi o homem do jogo, com três assistências e um golo;
Nolito e Gaitán, curiosamente, não deram nas vistas; Cardozo falhou uma boa oportunidade e acabou por ficar em branco;
Quanto aos suplentes utilizados: Ola John, como extremo-esquerdo, flectiu várias vezes para o centro; Enzo Pérez pareceu ter ganho uma nova alma, tendo bisado na partida; e Kardec, que andou sempre desaparecido, apareceu nos últimos cinco minutos, tendo feito a assistência para o 5-2; Bruno César continua a adaptação à posição de 10; e Saviola, Luisinho e Michel tiveram muito pouco tempo em campo.



Quanto aos jogadores do Real Madrid…
Adán que até nem esteve mal, teve de ir buscar a bola ao fundo das suas redes por cinco vezes;
Todo o sector defensivo, composta por jogadores muitos jovens, mostrou imaturidade, como por exemplo, no lance do 2-2 Juanfran deixou fugir Witsel, Nacho teve responsabilidades nos dois últimos golos sofridos e Varane também não ficou bem na fotografia no lance do 5-2;
Lass Diarra entregou-se muito ao jogo, sendo o mais posicional do meio-campo; Granero alternou a sua posição, entre médio-defensivo ao lado de Lass e médio-interior, pelo lado esquerdo; enquanto Kaká, um “10” característico, apareceu muitas vezes também descaído pela direita, sempre com classe, mas ainda sem ritmo;
Di María foi das melhores unidades dos “merengues”, tendo feito a assistência para o 1-1; Callejón bisou, marcando todos os golos da equipa; e Higuaín fez o passe para o 1-2;
Quanto aos suplentes utilizados: Benzema atrapalhou Callejón um lance em que os “blancos” poderiam ter feito o 4-3; Fábio Coentrão trouxe mais intensidade ao lado esquerdo da defesa, dando mais soluções à equipa a partir para o ataque; Morata mostrou-se possante, com capacidade a segurar a bola; Cheryshev ainda fez um remate com relativo perigo; e Álex Fernández, Mosquera e Pacheco não tiveram tempo para mostrar muito.

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