domingo, 15 de julho de 2012

EURO 2012 (Sub-19) | Espanha 1-0 Grécia


Esta noite, na Le Coq Arena, em Tallinn, a Espanha sagrou-se pela sexta vez campeã europeia de sub-19 ao derrotar a Grécia na final por 1-0. Jesé Rodríguez marcou o tento decisivo.



Eis a constituição das equipas:


Espanha






Espanha terminou o Grupo A na liderança, com 7 pontos, fruto de vitórias diante da Grécia (2-1) e Estónia (2-0) e um empate frente a Portugal (3-3). Nas meias-finais, eliminaram a França (0-0, 4-2 após grandes penalidades).
Jesé Rodríguez (4), Gerard Deulofeu (2), Paco Alcácer (2), Derik Osede e Denis Suárez marcaram os golos de “La Roja” até ao momento neste Campeonato da Europa.
Os espanhóis procuraram conquistar aqui o seu sexto título europeu da categoria.
Saul Ñíguez, lesionado, falha a final.




Grécia






Os gregos, orientados por Kostas Tsanas, qualificaram-se para este Campeonato da Europa de sub-19 após terem vencido uma primeira fase de grupos à frente de Arménia, Eslováquia e Andorra, e a ronda de elite, deixando para trás Dinamarca, Turquia e Chipre.
No Grupo A, já na fase final da competição, ficaram em 2º lugar, com seis pontos, fruto de vitórias diante da Estónia (4-1) e Portugal (3-2), tendo ainda perdido com a Espanha, sua adversária desta noite (1-2). Na semifinal, deixaram pelo caminho Inglaterra.
Dimitrios Diamantakos (3), Georgios Katidis (3), Spyridon Fourlanos, Giannis Gianniotas, Charis Lykogiannis e Mavroudis Bougaidis faturaram pelos helénicos.
Esta é a sexta presença da Grécia em fases finais, e a segunda no jogo decisivo da competição, depois de terem sido finalistas em 2007, numa seleção onde jogavam, entre outros, Sokratis Papastathopoulos e Sotiris Ninis.
O guarda-redes Stefanos Kapinos está lesionado.




5’ Dimitiris Kourmpelis interceptou um remate de Gerard Deulofeu praticamente sobre a linha de golo.



18’ Jesé Rodríguez obrigou Sokratis Dioudis a intervenção apertada.



A Espanha superiorizava-se na partida, apresentado facilidade em chegar ao último terço do terreno.



30’ Oliver Torres, de fora da área, atirou ao lado.



33’ Após um bom trabalho na esquerda por Giannis Giannotas, este cruzou para o segundo poste onde Giorgios Katidis cabeceou para fora.



40’ Assistido por Gerard Deulofeu, Oliver Torres tirou Panagiotis Ballas do caminho e rematou por cima.



45’ O guardião helénico respondeu com uma boa defesa a um remate de Jesé Rodríguez.



Intervalo.



56’ José Campaña, de longe, acertou na trave, apesar de a bola ter sofrido ainda um desvio de Sokratis Dioudis.



61’ Jesé Rodríguez e na recarga Alejandro Grimaldo viram o guarda-redes grego negarem-lhe o golo.



63’ Grimaldo, de livre directo, atirou novamente à barra.



67’ Dimitris Diamantakos cedeu o seu lugar a Charalambos Lykogiannis.



71’ Denis Suárez rendeu Suso.



79’ Gerard Deulofeu flectiu da direita para o meio e serviu Jesé Rodríguez que rematou colocado para o fundo das redes. Grande papel para Joni que recuperou a bola e para Paco Alcácer que arrastou os defesas gregos.






84’ Julen Lopetegui trocou Gerard Deulofeu por Juanmi.



85’ Spyros Fourlanos foi rendido por Tasos Bakasetas.



90’ Antreas Bouchalakis substituiu Giorgios Katidis.



90+1’ Saiu Jesé Rodríguez, entrou Juan Bernat.



Sem mais ocorrências até final, Espanha confirmou um triunfo que lhe garantiu o sexto título europeu na categoria. A partida teve uma toada única, a superioridade espanhola de início ao fim, sempre com mais posse de bola e apresentando domínio territorial, só diferindo a intensidade dessa mesmo superioridade, que umas vezes foi maior, outras vezes foi menor.
Se na primeira parte os gregos ainda deram por algumas (poucas) vezes um ar de sua graça no ataque, no segundo tempo só deu “La Roja”, que antes de desbloquear o nulo do marcador, acertou por duas ocasiões na trave.



Analisando os atletas em campo, começando pelos de Espanha…
Kepa Arrizabalaga (Athletic Bilbao), das poucas vezes que foi chamado a intervir, esteve atento, Joni (Celta Vigo) foi fundamental no lance do golo ao recuperar a bola, Jonás Ramalho (Athletic Bilbao) e Derik Osede (Real Madrid) não passaram por grandes sobressaltos, e Alejandro Grimaldo (Barcelona) deu profundidade ao lado esquerdo como é habitual.
José Campaña (Sevilha) fez um grande jogo e acertou na trave num grande remate, Oliver Torres (Atlético Madrid) esteve sempre muito mexido no meio-campo, servindo os colegas com passes de qualidade, e Suso (Liverpool) sempre discreto, também esteve bem no momento de colocar a bola nos companheiros.
Jesé Rodríguez (Real Madrid) desta vez actuou sobre as faixas e marcou o golo decisivo, sagrando-se no melhor marcador do torneio, Paco Alcácer (Valencia) estava a passar ao lado do jogo mas num grande movimento arrastou os defesas gregos e permitiu que Jesé aparecesse sozinho no lance do 1-0, e Gerard Deulofeu (Barcelona), provavelmente o melhor jogador da competição, e cujas exibições ao que parece despertaram a cobiça do Ajax (que quer contar com o atleta por empréstimo), esteve com a dinâmica habitual e desenhou o lance do tento espanhol.
Denis Suárez (Manchester City) trouxe energia ao meio-campo, e Juanmi (Málaga) e Juan Bernat (Valencia) entraram para queimar algum tempo.



Quanto aos jogadores de Grécia…
Sokratis Dioudis (Aris) foi adiando o golo de Espanha, Nikos Marinakis (Panathinaikos) teve imensas dificuldades com Gerard Deulofeu pela frente, e deixou Jesé Rodríguez livre no lance do 1-0, Dimitris Kourmpelis (Asteras Tripolis) esteve sempre bem posicionado, Mavroudis Bougaidis (AEK) também não ficou atrás do colega de eixo defensivo, e Kostas Stafylidis (PAOK) travou duelo intenso com Jesé Rodríguez.
Panagiotis Ballas (Atromitos) e Spyros Fourlanos (Panathinaikos) passaram o jogo atrás dos médios espanhóis.
Giannis Giannotas (Aris) mostrou-se habilidoso, Giorgios Katidis (Aris) também é dotado de grande qualidade, e Charis Mavrias (Panathinaikos) esteve apagado.
Dimitris Diamantakos (Olympiacos) fez um encontro muito desgastante, atrás da bola, mas com ela nos pés, pouco ou nada pode fazer.
Charalambos Lykogiannis (Olympiacos), Tasos Bakasetas (Asteras Tripolis) e Antreas Bouchalakis (Ergotelis) pouco acrescentaram.

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