sexta-feira, 25 de maio de 2012

Copa Libertadores | Santos 1-0 (4-2 g.p.) Vélez Sarsfield


Esta noite, no Estádio Vila Belmiro, o Santos qualificou-se para as meias-finais da Copa Libertadores, derrotando o Vélez Sarsfield nas grandes penalidades (4-2), depois de vencer por 1-0 no tempo regulamentar e desse modo igualar a eliminatória. O tento foi marcado por Alan Kardec.



Eis a constituição das equipas:

Santos



O Santos F.C. é o atual detentor da Copa Libertadores, finalista vencido do Mundial de Clubes e no passado dia 13 de Maio conquistou o campeonato paulista pela 20ª vez, a terceira consecutiva.
Nesta Copa dos Libertadores, liderou o Grupo 1 onde também constava Internacional de Porto Alegre, The Strongest e Juan Aurich e nos Oitavos-de-final deixaram pelo caminho o Bolívar.
Léo (ex-Benfica), Fucile (emprestado pelo FC Porto), Alan Kardec (emprestado pelo Benfica) e Renteria (ex-FC Porto e Sp. Braga) são os atletas que já atuaram em Portugal.
Paulo Henrique Ganso (será operado ao joelho e jogará com infiltrações) está na mira dos dragões, e Neymar, estrela da equipa, um dos melhores do mundo, é cobiçado pelos maiores clubes do planeta.


Vélez Sarsfield



O Vélez conquistou a Liga Clausura da temporada passada, e esta época ficou em 3º na Liga Apertura e está 8º na Clausura.
Na Copa Libertadores, liderou o Grupo 7, também composto por Deportivo Quito, Defensor Sporting e Chivas.
Nesta segunda mão, na Vila Belmiro, em São Paulo, os argentinos tentarão manter a vantagem de 1-0, que trazem do primeiro jogo.
O médio Héctor Canteros foi associado ao Benfica no último Verão.
Cerro encontra-se lesionado.


2’ Elano num livre cobrado a meio do meio-campo contrário enviou a bola em direcção ao segundo poste, mas ninguém lhe tocou e esta acabou por sair, ainda que tenha passado bastante perto do poste.

A fase inicial da partida viu o Santos melhor na partida, à procura do golo que empataria a eliminatória.

40’ Neymar foi lançado em velocidade e à entrada da área, depois de dominar o esférico de cabeça, foi derrubado pelo guarda-redes Marcelo Barovero, que acabou expulso.

42’ Mauro Iván Obolo foi o sacrificado para a entrada do guardião suplente, Germán Montoya.

43’ Elano, de livre directo, atirou forte mas ao lado.

45+2’ Novamente o ex-Galatasaray criou perigo na cobrança de um livre, mas o esférico saiu para fora.

Intervalo.

48’ Adriano, do meio da rua, obrigou Montoya a defesa apertada.

54’ Augusto Fernández, com poucas possibilidades de progredir do meio-campo, rematou do meio-campo para intervenção complicada de Rafael.

56’ Numa transição rápida favorável ao Vélez, Juan Manuel Martínez serviu Gino Peruzzi que atirou à malha lateral.

Na segunda parte, a pressão do Santos intensificou-se e esse dado proporcionou um jogo mais aberto.

65’ Zapata, descaído pela direita, cruzou de trivela para o segundo poste onde Martínez acertou nas redes, mas do lado de fora.
Adriano cedeu o seu lugar a Rentería.

71’ Ganso, de longe, forçou Montoya a defesa difícil.

73’ Muricy Ramalho trocou Juan por Léo.

75’ Elano isolou Alan Kardec, mas este não conseguiu bater o guarda-redes adversário.

78’ Ganso passou a bola para o interior da área onde Léo serviu o ponta-de-lança emprestado pelo Benfica, para dar vantagem ao “peixe” na partida e empatar a eliminatória.


81’ Ariel Cabral foi rendido por Iván Bella.

85’ Maranhão substituiu Henrique.

90’ Héctor Canteros entrou, Augusto Fernández saiu.

O tempo regular terminou com uma igualdade, e por isso, a resolução da eliminatória decidiu-se nas grandes penalidades.

0-1 Juan Martínez;
1-1 Alan Kardec;
Héctor Canteros atirou para as nuvens;
2-1 Ganso;
Rafael defende “penalty” de Papa;
3-1 Elano;
3-2 Sebastián Domínguez;
4-2 Léo.

O Santos entrou com mais vontade de vencer e evitar a eliminação, mas a verdade é que foi uma equipa pouco perigosa na primeira parte, onde o único ponto a seu favor foi mesmo a expulsão no guarda-redes adversário, Marcelo Barovero, que lhes deu superioridade numérica.
No segundo tempo, o “peixe” carregou no acelerador, fez dos seus laterais autênticos extremos, intensificou a pressão e subiu o bloco, mas agregado a esses factores, tornou o jogo mais aberto e favorável a transições rápidas dos argentinos, que curiosamente, tiveram a partir daí o seu período em que criaram perigo com mais facilidade.
Quando já se temia pela queda da equipa paulista na Copa Libertadores, Alan Kardec, emprestado pelo Benfica, deu-lhes vantagem aos 78’ e acabou por levar a partida para as grandes penalidades, fruto do resultado na Argentina ter sido 1-0 a favor do Vélez.
Nos “penaltys”, os comandados por Muricy Ramalho foram mais fortes e venceram por 4-2.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Santos…
Rafael fez praticamente uma defesa complicada durante toda a partida, Henrique foi muito ofensivo na segunda parte, em que pareceu um extremo, Edu Dracena e Durval foram seguros, e Juan (emprestado pelo São Paulo) algo lento.
Arouca exibiu uma boa capacidade de passe e Adriano agressividade a defender, Elano foi o dono das bolas paradas e Ganso teve influência no golo, apesar da lesão que o limitou (será operado amanhã).
Neymar foi sem dúvida o homem que a equipa procurou sempre, aquele que é capaz de pegar no jogo e resolvê-lo, e embora não tenha sido o que aconteceu hoje, com o seu estilo original, foi o mais desequilibrador em campo, assim como provavelmente o que mais faltas sofreu.
Alan Kardec, que até estava a dar pouco nas vistas, marcou o único tento do tempo regulamentar.
Rentería trouxe mais poder ofensivo, Léo deu maior profundidade ao flanco esquerdo, fez a assistência para o golo e ainda marcou o “penalty” decisivo e Maranhão entrou já tarde.

Quanto aos jogadores do Vélez Sarsfield…
Barovero foi expulso quando ainda tinha tido pouco trabalho, Peruzzi realizou uma marcação muito forte em Neymar, Domínguez e sobretudo Ortiz estiveram muito concentrados, e Papa discreto neste que foi o seu 200º jogo com a camisola do clube.
O meio-campo composto por Zapata, Cubero, Fernández e Cabral mostrou qualidade técnica.
Obolo foi substituído quando pouco tinha mostrado, e Martínez, quando a equipa passou a jogar apenas com dez unidades, esteve sozinho na frente, algo desapoiado mas ainda assim irrequieto.
Montoya fez defesas de grande nível, Iván Bella refrescou o sector ofensivo e Héctor Canteros entrou praticamente apenas para desperdiçar uma das grandes penalidades.

6 comentários:

  1. A parte melhor do desporto é a vitória aliada a uma boa competição sem violência nem agressões.

    Nem tudo vai bem no campo desportivo.

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  2. David,

    Para mim é ótima a idéia de criarmos links, ja estou atualizando o meu blog com sua página.
    Saudações

    http://www.fluminasuberlandia.blogspot.com

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  3. Parabéns pela matéria, foi o retrato do jogo.

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  4. Olá. Link já adicionado no http://britfoot.blogspot.com.br/. Obrigado pela parceria, abraço!

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  5. Sou torcedora do São Paulo que não está lá numa fase muito boa. Ontem estava na faculdade, motivo este que me impossibilitou de ver o jogo. O Santos é uma grande equipe e sabe decidir quando se faz necessário. Entretanto não podemos esquecer que os méritos dos últimos títulos não se deve tão somente ao talento do Neymar ,e sim a experiência do técnico Muricy Ramalho, na minha opinião o melhor técnico do Brasil na atualidade com títulos conquistados pelo Fluminense e pelo meu tão amado São Paulo. Se o Muricy sair,o Santos t[a ferrado meu amigo!!!
    O melhor técnico que o Brasil já teve foi o professor Telê Santana, o Muricy trabalhou muitos anos com ele e, continuando como está, certamente será um dos maiores técnicos do Brasil,de todos os tempos. O mérito é dele. Vide sua história...
    Um xero e parabéns pela matéria.

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