segunda-feira, 16 de abril de 2012

Premier League | Arsenal 1-2 Wigan


Esta noite, no Emirates Stadium, o Wigan surpreendeu e venceu o Arsenal por 2-1, num jogo a contar para a 34ª jornada da Premier League. Di Santo e Jordi Gómez marcaram para os “latics” e Vermaelen para os “gunners”.



Eis a constituição das equipas:

Arsenal



Depois de um início de época tremido, os “gunners” ocupam já o 3º lugar, que dá acesso direto à fase de grupos da Liga dos Campeões, beneficiando de nove vitórias nos últimos dez jogos na Premier League.
Koscielny, Mertesacker e Coquelin são alguns dos ausentes.


Wigan Athletic



Os “Latics” estão longe de estar a fase um campeonato tranquilo, ocupando o primeiro lugar logo acima da linha de água (17º), com dois pontos de vantagem sobre o Bolton. Ainda assim, na última jornada venceram o Manchester United (1-0) e nos últimos seis jogos, apenas perderam um, frente ao Chelsea. Pelo meio, uma vitória em Anfield Road.
Nesta formação atua Antolín Alcaraz, que representou as cores do Beira Mar entre 2002 e 2007.


2’ Vermaelen do meio da rua atirou ao lado. O Arsenal entrou pressionante no jogo.

6’ Cruzamento de Sagna para cabeceamento de Benayoun, mas Ali Al Habsi negou-lhe o golo.

7’ Num lance de contra-ataque guiado de Moses, este adiantou para Gómez que assistiu em zona frontal Franco Di Santo que conseguiu ultrapassar Szczesny e cabecear para o fundo das redes.

8’ Moses trabalhou bem no flanco esquerdo sobre Sagna, e assistiu Jordi Gómez que à boca da baliza rematou para defesa do guardião dos “gunners”, mas na recarga conseguiu novo golo para a sua equipa.

9’ Arteta, tocado, deu lugar a Aaron Ramsey.

16’ Al Habsi com uma defesa espectacular conseguiu impedir que Benayoun reduzisse a desvantagem de cabeça, após um bom cruzamento de Rosicky.

21’ Mais um centro de Rosicky, desta vez pela direita, com Vermaelen a cabecear para o fundo das redes.

23’ Remate fortíssimo de Robin van Persie de fora da área, para boa intervenção do guarda-redes dos “latics”.

24’ Djourou atirou rasteiro e ao lado.

Desde que sofreram o 0-2 que os londrinos estavam muito pressionantes e encostavam completamente o Wigan até perto da sua baliza.

Até ao intervalo, os forasteiros conseguiram reduzir a pressão e respirar um pouco melhor.

53’ Victor Moses voltou a fazer de Bacary Sagna gato-sapato pelo flanco esquerdo e depois rematou para defesa de Szczesny.

61’ Gervinho rendeu Yossi Benayoun.

Os “latics” estavam a realizar uma boa segunda parte, impedindo os “gunners” de chegar com maior frequência junto da sua área, e em transições rápidas foram tentando ampliar a vantagem.

74’ Arsène Wenger arriscou tudo e retirou Johan Djourou, colocando em campo Alex Oxlade-Chamberlain.

75’ Roberto Martínez trocou Di Santo por Conor Sammon.

86’ Entrou Mohamed Diamé, saiu Jordi Gómez.

Sem mais ocorrências até ao apito final, o Wigan confirmou a surpreendente vitória, que foi desenhada nos primeiros dez minutos, período no qual o conjunto orientado por Roberto Martínez apontou os seus dois golos, o primeiro numa transição rápida guiada por Moses, e o segundo num lance em que o nigeriano também teve muito mérito, ambos tiveram o denominador comum de contarem com ressaltos favoráveis aos forasteiros.
Com o 0-2 construído bem cedo, o Arsenal intensificou a pressão, conseguiu marcar, e só através de algumas paragens para socorrer jogadores lesionados é que o ritmo da partida adormeceu um pouco e os “latics” a partir daí respiraram melhor.
Ao intervalo, os técnicos redefiniram as estratégias e o Wigan esteve mais tranquilo no segundo tempo, não permitiu que os “gunners” fossem perigoso, e até lançou algumas transições rápidas venenosas. Essa foi a toada dos últimos 45 minutos, no qual não se assistiram a golos.


Analisando os atletas em campo, começando pelos do Arsenal…
Szczesny ficou mal visto no lance do 0-2, todo o sector defensivo cometeu os seus deslizes, sendo Vermaelen quem se tenha destacado pela positiva, tanto a defender como a atacar, tendo marcado o golo dos “gunners”, Sagna teve a vida negra com Moses pelo caminho, Djourou exibiu algumas falhas e André Santos envolveu-se muito no ataque até, mas a sua pouca qualidade técnica não lhe permitiu contribuir muito para a equipa.
Alex Song é um trinco de equipa ambiciosa, funcionando como um “8” que apoiou muito o ataque, Arteta saiu lesionado muito cedo no jogo e Rosicky foi o melhor da sua formação, com cruzamentos teleguiados, entre os quais um direitinho à cabeça de Vermaelen que deu no 1-2.
Walcott esteve apagado, Benayoun apareceu sobretudo no interior da área a tentar finalizar através de cabeceamentos e Van Persie não conseguiu brilhar, apesar de nunca ter virado a cara à luta.
Ramsey não acrescentou muito, Gervinho não agitou as águas e Chamberlain ainda mexeu com o jogo mas já muito tarde.

Quanto aos jogadores do Wigan…
Al Habsi fez intervenções fantásticas, o sector defensivo foi sempre sólido, geralmente apoiado por Boyce pela direita e por Beausejour pela esquerda.
O meio-campo acompanhou o autocarro colocado à frente da sua baliza, e ajudou nas transições ofensivas.
No ataque, Moses foi o melhor em campo, guiando os dois lances dos golos, sendo uma seta apontada à baliza dos “gunners” durante os 90 minutos, Di Santo (“pinheiro” pedido por Paulo Sérgio enquanto treinador do Sporting) apesar da sua elevada estatura apresentou mobilidade apesar da pouca rapidez de execução, e Jordi Gómez fez a assistência para o 0-1 e marcou o 0-2.
Os suplentes utilizados refrescaram sobretudo a zona mais adiantada no terreno, para que os contra-ataques se mantivessem venenosos.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Premier League:

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