domingo, 22 de abril de 2012

Liga ZON Sagres | Nacional 2-3 Sporting


Esta noite, na Choupana, o Sporting venceu o Nacional por 3-2, num jogo a contar para a 27ª jornada da Liga ZON Sagres. Mateus e Keita marcaram para os insulares, e Diego Rubio, Renato Neto e Wolfswinkel para os leões.



Eis a constituição das equipas:

Nacional



A formação de Pedro Caixinha leva uma série de três vitórias consecutivas na Liga ZON Sagres e ainda persegue o objetivo do 6º lugar que pode dar acesso à Liga Europa, caso o Sporting vença a Taça de Portugal.
Edgar Costa e Mihelic estão lesionados.


Sporting



Os leões pretendem consolidar o 4º lugar, estão numa série de três triunfos seguidos para o campeonato e beneficiam do facto do Marítimo ter perdido ontem no Estádio da Luz.
Para este encontro, Sá Pinto não convocou Rui Patrício, Polga, Insúa e Capel (por opção), Matías Fernández, Rodríguez e Rinaudo (lesão), e João Pereira e Elias (castigo). Certamente que o jogo de Bilbao é a prioridade para o técnico leonino.


A partida iniciou de forma equilibrada na Choupana, embora o Sporting apresentasse maior ascendente.

12’ Na ressaca de um livre cobrado por André Martins, a bola sobrou para Diego Rubio que no interior da área deu vantagem aos leões.


O Nacional estava mais pressionante, mas sem criar perigo.

31’ André Martins serviu Renato Neto, que do meio da rua atirou forte para o fundo das redes.


34’ Cruzamento de Candeias pela direita para o segundo poste onde Mateus dominou com o peito e rematou para o 1-2.


45’ André Martins de livre directo levou o esférico a passar por cima do alvo.

Ao intervalo, Ricardo Sá Pinto trocou Renato Neto por Schaars.

58’ Diego Rubio desviou um cruzamento de Daniel Carriço com a mão, viu o segundo amarelo e foi expulso por Carlos Xistra.

61’ O técnico leonino não abdicou de ter um ponta-de-lança e substituiu André Martins por Wolfswinkel.
Pedro Caixinha retirou João Aurélio e colocou em campo Skolnik, fazendo recuar Claudemir para lateral-direito.

65’ Saiu Santiago Arias, entrou Jeffrén. Pereirinha passou a actuar do lado direito da linha defensiva.

73’ Keita rendeu Moreno.

74’ Após uma série de ressaltos na qual a defesa do Sporting não conseguiu aliviar definitivamente a bola para longe, Keita atirou forte á entrada da área e empatou assim a partida.


76’ Marcelo Valverde derrubou Ricky Van Wolfswinkel na sua área, e foi assinalada uma grande penalidade que o próprio holandês converteu em golo.


87’ Claudemir de livre directo obrigou Marcelo Boeck a uma boa intervenção.

88’ A última cartada de Pedro Caixinha foi Márcio Madeira, abdicando de Mario Rondón.

89’ Marçal num lançamento longo colocou a bola em Candeias que já no interior da área cabeceou para nova defesa do guardião leonino.

O Nacional esteve por cima durante a segunda parte, e apresentavam uma percentagem de posse de bola na casa dos 60%. Os números de ataques e remates também eram superiores aos do Sporting, no entanto, estavam em desvantagem no marcador.

Ao contrário do que é habitual a nível interno, os verde e brancos não quiseram assumir o comando das operações, mas ainda assim, também nunca se deixaram dominar e com bastante eficácia, conseguiram marcar dois golos, numa fase em que apresentaram ligeiro ascendente, apesar do equilíbrio ser a nota dominante.
A partir daí, e balançados com o golo de Mateus, os insulares estatisticamente superiorizaram-se aos leões, com maior percentagem de posse de bola e maior número de ataques, remates e até em domínio territorial, e embora não criando assim tantas oportunidades, conseguiram igualar a partida, no entanto, das poucas vezes que o Sporting foi à área adversária no segundo tempo, conseguiu uma grande penalidade, que Wolfswinkel converteu em golo, numa altura em que os comandados de Sá Pinto jogavam com dez unidades.
A partir daí, Marcelo Boeck brilhou e segurou a vantagem da formação lisboeta.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Nacional…
Marcelo Valverde cometeu a grande penalidade que deu origem ao 2-3 mas fora isso não fez defesas complicadas, João Aurélio beneficiou da pouca inspiração de Carrillo, Danielson e Luís Neto formaram uma dupla de centrais consistentes, com destaque para este último, alvo de suposto interesse do FC Porto, muito forte na recuperação de bolas e a construir jogo, e Marçal sempre que possível tentou dar apoio ao ataque.
Claudemir foi forte a recuperar e Moreno foi infeliz no primeiro golo do Sporting.
Candeias foi perigosíssimo, o mais irrequieto e inconformado do Nacional, Diego Barcelos foi um “playmaker” que apareceu pouco e Mateus foi também dos melhores dos insulares, e marcou o 1-2.
Mario Rondón esteve apagado.
Skolnik agitou as águas no meio-campo, Keita faturou logo que entrou e Márcio Madeira esteve pouco tempo em campo.

Quanto aos jogadores do Sporting…
Marcelo Boeck foi dos principais motivos pelos quais os leões saíram da Choupana com uma vitória, Arias teve algumas dificuldades, sobretudo no 1-2 em que Mateus lhe apareceu nas costas, Xandão e Onyewu tremeram algumas vezes mas conseguiram anular Rondón, e Evaldo não conseguiu parar Candeias na maioria dos seus movimentos.
Renato Neto marcou um grande golo mas não agradou taticamente, Daniel Carriço exibiu-se bem à frente da defesa e André Martins foi esclarecido e dinâmico mas longe do nível exibicional do encontro com o Athletic Bilbao.
Carrillo esteve apagado, Pereirinha não foi desequilibrador e dedicou-se mais ao jogo interior, e Rubio foi do céu ao inferno, marcando o 0-1 e sendo expulso na segunda parte.
Schaars melhorou o meio-campo defensivamente, Wolfswinkel acrescentou mais um golo à sua lista, novamente de grande penalidade, e Jeffrén não conseguiu nem conduzir transições rápidas nem segurar a bola nos últimos trinta metros.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga ZON Sagres:

1 comentário:

  1. Olá David.
    O meu nome é Hugo Barreiros e sou o administrador do SLBENFAS.
    Recebi há uns dias um mail teu a pedir para colocar o link do teu blog no SLBENFAS.
    O link está colocado.
    Espero pela colocação do link do SLBENFAS aqui também.
    Abraço
    Hugo

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