terça-feira, 10 de abril de 2012

Liga BBVA | Barcelona 4-0 Getafe



Esta noite, em Camp Nou, o Barcelona goleou o Getafe por 4-0, numa partida a contar para a 32ª jornada da Liga BBVA. Alexis Sánchez (2), Lionel Messi e Pedro apontaram os golos.



Eis a constituição das equipas:

Barcelona



Os “blaugrana” estão motivados, pois reduziram a desvantagem para o Real Madrid de dez para quatro pontos.
David Villa, Piqué, Daniel Alves, Afellay e Fontás estão de fora por lesão, tal como Abidal que hoje recebeu um novo fígado. Fàbregas está castigado.


Getafe



O Getafe tem ocupado uma posição estável a meio da tabela, praticamente desde o início do campeonato, nunca nos lugares de despromoção e atualmente em 10º, com os mesmos pontos que Espanhol, Sevilha e Atlético Madrid que são respectivamente 7º, 8º e 9º, e apenas um do Osasuna que está na zona europeia, por isso, uma vitória frente ao Barcelona pode significar um pulo na classificação.


3’ Cruzamento de Messi para Puyol que cabeceou contra um homem do Getafe e quase traiu Moyà.

Apesar de não ter entrado com todo o gás, é de louvar a postura ofensiva do Barça que apenas actuou com um defesa de raiz (Puyol) mas com quatro avançados.

12’ Remate de Iniesta para defesa de Moyà.

13’ Messi amorteceu de peito para Alexis Sánchez que passou por Alexis e Cata Díaz e atirou para o 1-0.

16’ Numa transição rápida, o chileno dos “blaugrana” serviu Pedro mas o guarda-redes do Getafe negou-lhe o golo.

17’ O melhor marcador da Liga Espanhola isolou Xavi que picou a bola sobre Moyà mas sobre a linha de golo Alexis fez um corte precioso.

25’ Busquets, com um passe longo, colocou o esférico em Messi que em boa posição chutou para fora.

O Barcelona era dono e senhor da partida, sem que a equipa dos arredores de Madrid esboçasse uma reacção, pelo menos em termos ofensivos. Por esta altura, a marca era de cerca de 75% de posse de bola.

28’ Finalmente o Getafe criou perigo. Ruben Pérez de fora da área rematou ao lado.

32’ O astro argentino dos catalães abriu para a direita onde Cuenca cruzou tenso para segundo poste onde apareceu Alexis Sánchez mas sem conseguir concretizar.

44’ Messi tabelou de forma fantástica com Iniesta e atirou para o seu 39º golo no campeonato.

No segundo tempo, a toada dominante dos “culé” continuou, ainda que com um ritmo menos intenso, tentando adormecer o jogo.

67’ Cruzamento/remate de Cuenca para defesa de Moyà.

68’ Saíram Diego Castro e Juan Rodríguez, entraram Gavilán e Barrada.

73’ Cuenca apareceu pelo flanco direito e colocou a bola na cabeça de Alexis Sánchez, que ao segundo poste fez assim o 3-0.

75’ Livre lateral batido por Messi pela direita e cabeceamento de Pedro para o fundo das redes.

76’ Montoya rendeu Adriano.

79’ Cruzamento de Puyol e desvio de Messi para fora.
Pep Guardiola voltou a fazer uma alteração, Pedro por Tello.

84’ O técnico “blaugrana” esgotou as substituições, colocando em campo Muniesa e retirando Mascherano.

86’ Moyà negou o golo a Messi, após um grande passe longo para o argentino para o interior da área.

90’ Luís Garcia trocou Pedro Rios por Arroyo.

Foi uma partida sem história, com apenas um sentido, uma equipa a jogar e outra a ver jogar.
Certamente que para os amantes do futebol o relato dos acontecimentos não surpreende ninguém. Posse de bola a rondar os 75%, muito pendor ofensivo, trocas de bola sucessivas no meio-campo adversário, bastante mobilidade nos homens da frente, procura de espaços para criar situações de finalização e pressão muito intensa no momento da recuperação do esférico. O estilo de jogo dos catalães já não surpreende ninguém e todos o sabem de cor, mas poucas equipas (e só numa noite bastante inspirada deles a coincidir com uma muito desinspirada dos “blaugrana”) o conseguem parar.
Esta noite, o Getafe não foi excepção, e o Barcelona até se deu ao luxo de jogar num 3x4x3 que dependendo das movimentações de Messi se desdobrava em 3x3x4, e os três defesas nem eram três centrais, nem sequer os alas desciam para os apoiar, e do trio de elementos da zona defensiva, só Puyol o é de raiz, porque Mascherano é originalmente um trinco e Adriano um médio-ala. Ainda assim, apenas foram permitidos três remates e só um levou relativo perigo à baliza de Valdés.
Sem quaisquer oscilações no comando do encontro, os “culé” fizeram uma primeira parte com um ritmo bastante alto, foram para o intervalo com o 2-0 e com toda a tranquilidade ainda adormeceram o jogo e marcaram mais dois no segundo tempo, sem grande reacção da formação orientada por Luís Garcia.

Analisando os atletas em campo, começando pelos do Barcelona…
Valdés foi um mero espectador, Puyol aventurou-se no ataque já na recta final para dar um ar de sua graça, e Mascherano e Adriano face à pouca produtividade ofensiva do Getafe, quase fizeram figura de corpo presente.
Busquets defensivamente não teve grande trabalho e ainda fez alguns grandes passes, Iniesta construiu de forma fantástica com Messi o lance do 2-0 e Xavi esteve ao seu nível.
Cuenca fez uma assistência e desequilibrou sobre o flanco direito, Alexis Sánchez bisou, Messi fez uma grande exibição, não que tenha tido grandes rasgos individuais para ver no futuro, mas sim pela sua participação no colectivo, estando nos quatro golos, e Pedro marcou de cabeça.
Tello, Montoya e Muniesa entraram para actuar alguns minutos, contribuindo para que no término da partida estivessem em campo dez (!) jogadores da cantera “blaugrana”.

Quanto aos atletas do Getafe…
Não é por falta de esforço ao analisar a partida, é mesmo por falta de bola nos pés destes jogadores e capacidade para impedir o “tiki-taka” que é muito complicado destacar algum futebolista do conjunto orientado por Luís García.
Moyà, apesar dos quatro golos sofridos, até se exibiu a grande nível, impedindo números históricos e talvez seja a principal nota de destaque.
A defesa, sobretudo os centrais, estiveram muito tempo aos papéis, algo que não lhes pode ser muito criticável já que os melhores do mundo já defrontaram o Barcelona e todos eles sofreram muito para interceptar ou roubar a bola aos catalães, ainda assim, Alexis deu nas vistas por ter salvo na altura o 2-0 sobre a linha de golo.
Do meio-campo para a frente, Ruben Pérez foi o autor do único remate perigoso, e até é um jogador que fazia parte do duplo “pivot” defensivo.


Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Liga BBVA:



2 comentários:

  1. Das melhores equipas que o mundo do futebol já viu, sem duvida alguma.

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  2. Melhor equipe que já vi jogar.
    Dificilmente verei outra.

    Abraços.
    Gabriel Casaqui
    www.obotecoesportivo.blogspot.com
    @botecoesportivo

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