O Manchester United venceu esta noite o Stoke City por 2-0, em Old Trafford, numa partida a contar para a Premier League. Chicharito e Berbatov, apontaram os golos, ambos de grande penalidade.
Eis a constituição das equipas:
Manchester United
Os “red devils” vêm de duas vitórias consecutivas, frente a Arsenal e Bolton, e ganhar este jogo é fundamental, porque o Manchester City está com três pontos de vantagem e as próximas partidas dos comandados de Alex Ferguson são contra Chelsea e Liverpool.
No eixo da defesa, Phil Jones e Nemanja Vidic continuam lesionados, mas Rio Ferdinand recuperou de uma lesão nas costas. De Gea, Lindegaard, Nani e Rooney também estão indisponíveis.
Stoke City
O Stoke City ocupa o 8º lugar na Premier League, o que no campeonato inglês acaba por ser a primeira posição logo a seguir às grandes equipas deste ano (City, United, Tottenham, Chelsea, Arsenal, Newcastle e Liverpool).
O avançado Mamady Sidibe está indisponível.
A última vitória dos “Potters” em Old Trafford data de Abril de 1976.
O primeiro remate com relativo perigo surgiu no quinto minuto de jogo, por Walters, melhor marcador dos visitantes.
Na fase inicial da partida, os campeões ingleses revelaram clara dificuldade nas transições ofensivas, fruto do bom posicionamento dos jogadores adversário, mas também devido às ausências de atletas importantes nesse processo de jogo, como Nani ou Rooney. Em algumas situações, foi mesmo necessário que os centrais subissem no terreno com a bola controlada para que fosse possível abrir-se espaços na defesa do Stoke, que quando tinha o esférico na sua posse até tinha alguma facilidade em levá-la à área de Bem Amos, ainda que sem efeitos práticos.
Á passagem dos 20’, na sequência de um ressalto de uma bola dividida de cabeça, Scholes remata forte à entrada da área e leva a redondinha a passar muito perto do poste de Sorensen.
Entretanto, o bloco do Stoke foi descendo e os comandados por Alex Ferguson foram entrando com mais facilidade na área adversário, e com os jogadores de nomeada que têm, as oportunidades foram surgindo com maior frequência.
Pouco depois da meia hora, após bom lance colectivo que envolveu igualmente Park e Berbatov, Carrick surge à boca da baliza e atira ao lado.
Aos 37’, Chicharito não tremeu e fez o 1-0 na marcação de uma grande penalidade depois de uma falta sobre o médio coreano do United.
O intervalo veio e logo nos primeiros minutos da segunda metade, Valencia é derrubado na área e o árbitro assinalou mais uma grande penalidade, desta vez convertida em golo por Berbatov.
Só nos descontos o resultado esteve perto de ser alterado, mas o ponta-de-lança búlgaro atirou ao lado.
Foi um jogo morno, sem grandes oportunidades, ambos os golos de grande penalidade, e após os minutos iniciais em que o Stoke ameaçou dar luta, foi encostado às cordas e a partir daí só deu United, mesmo sem fazer uma grande exibição, antes pelo contrário, mostraram sempre um futebol muito pálido.
Analisando os jogadores, Ben Amos esteve nervoso mas não deu problemas.
Smalling não desequilibrou como lateral, os centrais não tiveram muito trabalho em termos defensivos mas para criar situações vantajosas para a sua equipa apareceram algumas vezes em posições mais adiantadas e Evra foi o dono de todo o flanco esquerdo.
Carrick esteve bem a apoiar os colegas que tinham a responsabilidade de levar a equipa para a frente, Scholes mesmo assobiado fez uma grande exibição, para mim o melhor em campo, foi o organizador de jogo. Valencia foi muito inconformado mas não está ao nível de Nani, Park já se sabe, é um jogador certinho, Berbatov veio buscar muitas vezes a bola um pouco mais atrás, fez alguns passes bonitos e ainda marcou de grande penalidade, tal como Chicharito, ainda que o mexicano não tenha brilhado.
Destaque para Pogba, jovem francês de 18 anos que entrou a meio da segunda parte e mostrou serviço. Vai dar que falar!
Quanto ao Stoke, há pouco a dizer sobre os jogadores.
Sorensen não teve culpa nos golos sofridos, a linha defensiva fechou bem as portas, não permitindo golos de bola corrido, mas cometeu duas grandes penalidades, que até poderiam ter sido mais se o critério do árbitro fosse mais rigoroso.
Do meio-campo para a frente, é necessário destacar Pennant, um jogador de grande valia técnica, o mais dinâmico e em termos gerais a melhor unidade dos “Potters”, um atleta que merece outros voos… mas não se pode queixar de falta de oportunidades.
De resto, Jones mostrou raça e técnica, tem um grande físico mas faltou-lhe velocidade para dar um melhor contributo à sua formação.
Com este resultado, fica assim disposta a classificação da Premier League:
O Manchester United mesmo sofrendo com desfalques importantíssimos, continua na cola do rival. Agora é a hora de o Manchester City provar que também é grande.
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