bwin cup | Rio Ave 1-1 Sporting

Rio Ave e Sporting não foram além de um empate (1-1) na primeira jornada da Fase de Grupos da bwin cup. João Tomás e Carrillo fizeram os golos.

Eis a constituição das equipas:

Rio Ave

Os vila-condenses apuraram-se directamente para esta Fase de Grupos da Bwin Cup após a boa classificação alcançada no campeonato da época transacta, no entanto, este ano as coisas não estão a correr de feição, como demonstra o 15º lugar que a equipa ocupa.

Sporting

O Sporting entra em 2012 com a ambição de grandes êxitos e com certeza que a Taça da Liga é um objectivo. As grandes novidades para este jogo são o regresso aos convocados de Izmailov, Matías Fernandez e Jeffren.
A vitória seria uma grande prenda para Domingos Paciência que completa neste dia 43 anos.


O jogo começou equilibrado, com ambas as formações a tentarem encaixarem uma na outra, e foi Jorginho, aos 8’, de livre directo, o primeiro a criar perigo.
Oito minutos depois, Jorginho praticamente da mesma posição marcou mais um livre directo, desta vez apontou para o outro poste, Marcelo Boeck defendeu para a frente e na recarga João Tomás de cabeça fez o 1-0 para os nortenhos.

A primeira oportunidade de golo para os leões só surgiu perto dos 25’, quando a equipa mostrou finalmente sinais de vida no jogo, após iniciativa de Diego Capel na esquerda, Elias no coração da área rematou mal de primeira e a bola saiu por cima.

Aos 39’, André Santos com um passe picado isolou Wolfswinkel mas este desenquadrado com a baliza atirou ao lado.

Já nos descontos da primeira parte, Insúa no interior da área remata forte de pé esquerdo mas Paulo Santos defende para canto.

Para o segundo tempo, mesmo sem entrar a matar, o Sporting mostrou vontade de dar a volta aos acontecimentos, e à passagem da hora de jogo, André Dias falha um atraso a Paulo Santos, Capel apanhou o esférico e tentou contornar o experiente guarda-redes português mas este conseguiu desviar para canto.

A formação de Domingos Paciência continuava a povoar o meio-campo adversário, mas foi o Rio Ave, por Christian Atsu, assistido de cabeça por Yazalde, quem esteve mais perto de marcar, mas Marcelo Boeck respondeu com uma grande defesa.

Numa fase em que parecia que o resultado não iria sofrer alterações, Onyewu marca, encostando ao segundo poste um cruzamento rasteiro de João Pereira que Wolfswinkel não conseguiu desviar ao primeiro. Estavam decorridos 87 minutos.

Cosme Machado deu cinco minutos de compensação e aos 90+4 o Rio Ave esteve perto de voltar a colocar-se em vantagem mas Marcelo respondeu com duas grandes defesas consecutivas a remates de Yazalde.

O resultado manteve-se até final, naquele que foi um empate justo. O Rio Ave entrou melhor, esteve por cima do jogo na primeira metade da primeira parte, aguentou o “forcing” do Sporting até ao fim dos primeiros 45 minutos, e no segundo tempo até teve mais ocasiões para marcar que os leões, embora tivessem sido os de Lisboa a conseguir o golo.


Foi uma boa exibição do Rio Ave, mostrou argumentos, e como se sabe, no ataque tem dos trios mais temidos do futebol português: Christian Atsu, João Tomás e Yazalde.
A defender foi fazendo pela vida, e na segunda parte conseguiu adormecer o ritmo do jogo.
Mostrou que tem equipa para se manter na Liga ZON Sagres.

Quanto ao Sporting, entrou num ritmo muito lento, quem sabe, acusando os festejos da passagem de ano.
André Santos não conseguiu pegar no jogo como tinha feito frente ao Marítimo, e isso fez toda a diferença, até porque a equipa, mesmo com o criativo Carrillo na direita, voltou a apostar em demasia no flanco esquerdo onde estava Diego Capel. Com a subida de intensidade foram mostrados argumentos, mas a eficácia constitui neste momento das maiores preocupações de Domingos Paciência, pois Wolfswinkel não está a atravessar um bom momento e não há mais ninguém que em cruzamentos, por exemplo, apareça também na zona de finalização.
Marcelo Boeck só errou em defender para a frente a bola que deu no golo do Rio Ave, João Pereira fez a assistência para o golo de Onyewu, Polga pareceu acusar um excesso de confiança depois dos elogios a que tem sido alvo e Insúa esteve bem na esquerda, sempre à procura de triangulações com Schaars e até Capel. André Santos como disse, esteve apagado, não conseguiu ajudar na construção de jogo como devia, Schaars esteve ao seu nível e Elias uns furos abaixo, Capel esteve inconformado mas não fez dos seus melhores jogos, tal como Carrillo. Wolfswinkel atravessa a tal crise.
Matías e Izmailov entraram no segundo tempo, mostraram que têm qualidade já demonstrada no passado, mas falta-lhes ritmo. Ainda assim, duas excelentes notícias para Domingos Paciência o facto de poder contar com tais jogadores.