quarta-feira, 18 de maio de 2011
Liga Europa | Porto 1-0 Sp. Braga
"As finais não se jogam, ganham-se!"
Esta frase de José Mourinho personifica as finais actuais do futebol mundial, e esta não foi excepção.
Uma final é um jogo único, toda a campanha que se fez até ali não vale de nada, são 90 minutos que decidem quem fica na história, quem levanta a taça e por outro lado, apesar de um percurso glorioso, quem morre na praia e quem não terá o seu nome inscrito da lista de vencedores de uma competição tão importante.
Sendo um jogo em que o que importa mesmo é vencer, a táctica, o medo de errar e o pragmatismo sobrepõem-se a qualquer vontade dos jogadores se quererem mostrar com alguma "nota artística" (e aqui cito Jorge Jesus), e esta final não foi excepção.
Uma final típica dos tempos modernos, com poucas oportunidades e consequentemente poucos golos, em que ganha quem é mais eficaz, e foi isso que o FC Porto foi, apesar da justiça da vitória não estarem em causa.
O FC Porto esteve sempre (umas vezes mais, umas vezes menos...) por cima do jogo, com uma posse de bola que não deve ter estado longe dos 65/70%, e embora criando poucas, criou mais ocasiões de golo, e sobretudo, marcou.
Daí destaco um remate de Hulk que passou muito perto do poste logo no inicio do jogo e claro, o golo de Falcao executado irrepreensivelmente. Este colombiano se ruma depressa a um grande europeu não me admirava nada que viesse a ser Bota de Ouro, tem uma eficácia incrível e a meu ver é o grande abono de família desta equipa.
O Braga fez o jogo que lhe competia, sendo o desfavorecido, ainda mais lhe competia não errar, mas errou, por intermédio de Rodríguez, no lance que veio a resultar no golo do FC Porto. Apesar de ter sido o único erro, foi aproveitado. Destaque para duas ocasiões, uma de Custódio no inicio do jogo e outra de Mossoró no inicio da segunda parte, aproveitando um erro de Fernando.
Resta dar os parabéns ao FC Porto que conquista o terceiro troféu europeu em oito anos e André Vilas Boas, que na sua primeira época completa como treinador, já conquistou três troféus e tornou-se no treinador mais novo a vencer uma competição europeia.
Palavra de apreço, também, ao Sporting de Braga, que foi enorme durante toda esta campanha.
Claro que sim.
ResponderEliminarParabens pelo blog,está porreiro.
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Abraço
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ResponderEliminargalacticosleoninos :D
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ResponderEliminarSaudações!!!
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O PORTO SOMOS NÓS!
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Tendo a achar todas as finais sensacionais, e esse Porto 1-0 Braga não foi diferente. Claro que não falo de chances de gol, jogadas coletivas com bola no chão, mas geralmente quando isso não acontece, é quando aparece a beleza tática da partida.
ResponderEliminarO Domingos Paciência entrou pra travar o Porto, deixando apenas Rolando, Otamendi e Fernando sem marcação pressionada, o que dificultou a saída de bola. Por não pressionar o Fernando, ele deixou apenas o Vandinho de volante, e assim o Custódio pegava o Moutinho e o com Guarín. Um 4-1-4-1, digamos.
A aplicação tática bracarense foi fantástica, nesse lance que você cita, do Hulk no começo da partida, primeiro ele finta o Sílvio e logo a seguir já tem o Paulo César na marcação.
Grande Falcao García. Fez parte do último River Plate que realmente assustava, hoje virou força secundária na Argentina.
Vou adicioná-lo ao meu blogroll!
Abraços!
Sim André, tacticamente foi uma grande final, as equipas nesse aspecto estiveram muito mas mesmo muito bem ;)
ResponderEliminarObrigado pela visita e pela adição ao teu blogroll