Data: 21 de Novembro de 2010
Arena: American Airlines Arena
Cidade: Miami, Florida
WWE United States Championship - Daniel Bryan (c) vs. Ted DiBiase
Mais um excelente combate de Daniel Bryan (embora não o tenha achado tão bom como os anteriores), e o melhor de DiBiase desde que chegou à WWE.
Se houvesse mais tempo ainda conseguiria ser melhor, e só desgostei do “Suicide Dive” de Bryan, uma manobra feita apenas para criar reacção no público mas que é um risco desnecessário. Houve “spots” bem trabalhados e o vencedor era o esperado. O combate foi marcado muito em cima da hora, estes dois tinham tido um combate há umas semanas na Raw que acabou com a vitória do campeão por submissão, não percebo porque razão DiBiase foi declarado candidato principal. Em vez de Primos vs. Tatsus no Superstars, porque não um DiBiase vs. Goldust para determinar o candidato principal e assim aproveitar tanto esse “show” como dar alguma razão de ser a este combate.
Vencedor: Daniel Bryan
Sheamus vs. John Morrison
Bom combate entre estes dois, melhor do que eu estava à espera, embora com algumas falhas, sobretudo após o “comeback” de John Morrison, que ou chegou cedo demais ou então não souberam capitalizar isso, já que em vez de o combate se tornar cada vez mais excitante e emocionante, voltou um pouco ao ritmo inicial. O final foi um pouco surpreendente e não sei até que ponto estaria assim previsto, já que aquela manobra não é um dos “finishers” de Morrison, e deu a entender que Sheamus foi vencido com pouco.
Vencedor: John Morrison
WWE Intercontinental Championship - Kaval vs. Dolph Ziggler (c)
Combate algo morno, e para aqueles que pensavam que sim, ter Kaval não é a mesma coisa que ter Daniel Bryan. O combate foi marcado em cima da hora, e o vencedor da segunda temporada do NXT foi quase visto como um desconhecido neste combate, tanto que os fãs (que pois claro, não tinham razões para o adorar) estiveram calados o tempo todo, à excepção de alguns cibernautas que gritaram por “Let’s go Low Ki”, e para os mais desatentos, Low Ki era o nome que Kaval usava no circuito independente. Lá para o final a contenda ainda aqueceu mas nada de especial, talvez não tanto pela falta de esforço dos atletas mas mais pela falta de história do combate.
Vencedor: Dolph Ziggler
Team Del Rio (Alberto Del Rio, Tyler Reks, Drew McIntyre, Jack Swagger e Cody Rhodes) vs. Team Mysterio (Rey Mysterio, Kofi Kingston, Chris Masters, Big Show e Montel Vontavious Porter) (Traditional Survivor Series Elimination Tag Team match)
Melhor do que eu esperava, aliás, foi talvez um dos melhores combates de eliminação que tenho visto no Survivor Series desde 2005. Pode nem haver “feuds” neste momento entre os membros das duas equipas à excepção de Del Rio e Mysterio, no entanto, sendo só lutadores da Smackdown, há algumas histórias cruzadas que dão alguma credibilidade à formação das equipas, Jack Swagger tem uma intriga recente com Big Show e Rey Mysterio, Drew McIntyre com MVP e Kofi Kingston, e por aí adiante, e isso deu algum sentido a este combate em vez de porem lutadores da Smackdown e Raw (e ECW nos anos transactos) ao barulho. Del Rio não chegou a ser eliminado, o que deve levar à continuação da “feud” com Mysterio, provavelmente num combate à melhor de três no TLC. MVP esteve muito “over” por jogar em casa e Big Show teve uma enorme ovação, nunca gostei tanto dele desde que assisto à programação de WWE.
Sobreviventes: Rey Mysterio e Big Show (Team Mysterio)
WWE Divas Championship - Lay-Cool (Layla e Michelle McCool) (c) vs. Natalya
Mais um combate feminino que não foi nada de especial, mas como teve Natalya, dá logo a entender que superou a qualidade normal (bastante fraca) que estes costumam ter em PPV. Valeu pela aposta na lutadora canadiana e pelo regresso de Beth Phoenix.
Vencedora: Natalya (nova campeã)
World Heavyweight Championship - Kane (c) vs. Edge
O combate até pode não ter sido muito entretido, mas acreditem que foi bastante bom, teve um fio condutor sempre presente: Edge sabia que não podia lutar “taco a taco” com Kane, tem desvantagem em termos de força, por isso, tinha que aproveitar o facto de ser mais rápido e tentar ainda enervar o gigante, de forma a este estar menos focado no combate, mas sim deixar-se levar pela raiva que foi acumulando tanto por não saber onde se encontrava Paul Bearer como também por não conseguir obter vantagem no começo do embate, em que Edge se mostrou mais astuto. Depois a velocidade do combate diminuiu e isso permitiu a Kane ter mais cabeça fria e começar a dominar, isto até aos “hope spots” e ao “comeback” do canadiano. Edge desde que voltou à Smackdown está mais motivado e de certa forma está “over” com o público, uma derrota limpa ira ser vista com más olhos mas o mesmo se pode dizer de Kane que dominou Undertaker durante alguns meses, por isso, o final foi bastante adequado. Espero agora um TLC entre os dois no próximo PPV.
Vencedor: Nenhum (empate)
WWE Tag Team Championship - Justin Gabriel e Heath Slater (c) vs. Santino Marella e Vladimir Kozlov
Este combate aconteceu no habitual intervalo entre os dois “Main-Events”, ou seja, era esperado que aqui não acontecesse nada de especial, e aqui no nada de especial seria a vitória dos Nexus. Não há muito para contar acerca do combate, apenas que foi entretido ver Santino e que serviu para credibilizar os campeões.
Vencedores: Justin Gabriel e Heath Slater
WWE Championship - Randy Orton (c) vs. Wade Barrett (John Cena como árbitro)
Combate melhor que o do Bragging Rights, e a dada altura com uma carga dramática que embora pudesse ter sido ainda melhor explorada (nomeadamente com o aproveitamento das não desqualificações). O combate não foi só o mais promovido do PPV, eu diria que praticamente foi o único, o combate pelo Titulo Mundial até parecia coisa de “mid-card”, algo de grande acabou mesmo por acontecer.
Vencedor: Randy Orton
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