sábado, 19 de novembro de 2011

Taça de Portugal | Académica 3-0 FC Porto



A Académica venceu hoje o FC Porto por 3-0 em Coimbra e eliminou assim os «dragões» da Taça de Portugal, impedindo-os de concretizar o sonho de conquistar a competição pela quarta vez consecutiva.


Eis a constituição das equipas:

Académica



A Académica, depois de entrar com todo o gás no campeonato está agora a acumular alguns resultados menos positivos, não vencendo um jogo há mais de um mês (16 de Outubro, 1-0 ao Oriental, Taça de Portugal) e se tivermos em conta apenas partidas com equipas do principal escalão, não vence um encontro desde 26 de Setembro (4-0 ao Feirense, Liga ZON Sagres).
Ainda assim, ocupa a tranquila 7ª posição, com os mesmos pontos que o Olhanense que está em 6º.
A única ausência importante é o defesa-central Abdoulaye.


FC Porto



Os dragões apresentam-se em Coimbra sem grandes surpresas, as únicas novidades são as titularidades de Rafael Bracali (guarda-redes da Taça) e Maicon (fruto das lesões de Fucile e Sapunaru). Sem tão grande alarido, porque são jogadores habituados a jogar de inicio, Otamendi, Varela e Walter entram para os lugares que se previam que fossem de Mangala, James e Kléber.
Esta partida é fundamental para Vítor Pereira, visto que após a derrota em Chipre para a Liga dos Campeões e o empate em Olhão, uma eliminação na Taça de Portugal podia levá-lo ao desemprego.


A primeira parte não teve oportunidades de golo e grandes motivos de interesse, disputou-se a um ritmo muito lento, mesmo com muito tempo útil, de tal forma que o árbitro praticamente não deu descontos.

O jogo foi sempre equilibrado, e o único remate que levou relativo perigo foi por Adrien Silva aos 23’, que passou uns bons metros acima da trave.

Nos primeiros 45 minutos, a Académica optou maioritariamente por atacar pelo flanco esquerdo, aproveitando a inexperiência de Maicon na lateral.


A segunda metade foi diferente, as equipas entraram com uma atitude diferente, mostraram vontade de marcar e vimos mais ocasiões em poucos minutos logo a seguir ao recomeço, como um remate de Hulk para defesa apertada de Ricardo ou um remate de Pape Sow à malha lateral.

Depois, aos 58’, aconteceu o primeiro de vários acontecimentos que desmoronou o FC Porto. Quem acompanha a minha opinião sabe que sou um adepto confesso do talento de James Rodríguez, mas ao colocá-lo em campo quase que para a posição de “10” para retirar Belluschi, a equipa perdeu um elo de ligação entre os sectores, alguém que ajudasse João Moutinho a transportar a bola do meio-campo defensivo para o ofensivo e ganhou um homem na frente para tentar gerar desequilíbrios, mas de que vale isso se a formação perdeu capacidade de fazer com que o esférico pisasse esses terrenos?

No minuto seguinte, Éder apareceu isolado por Sissoko mas Alvaro Pereira fez um corte decisivo e na quase na sequência do lance, do outro lado do campo, Hulk volta a rematar para defesa de Ricardo, que foi uma espécie de último suspiro dos dragões até ao que estava para vir.

E o que estava para vir eram os golos da Académica, primeiro por Marinho, a encostar ao segundo poste, sozinho e em posição regular, um passe cruzado de Sissoko pela esquerda, aos 64’.

Vítor Pereira quis dar a volta ao resultado, mas fez duas alterações que ainda pioraram a sua equipa no que concerne à construção de jogo. Varela deu lugar a Kléber e o FC Porto passou então a jogar com dois pontas-de-lança posicionais cujas características pouco ou nada acrescentam no que concerne a fazer com que a bola chegue às zonas de conclusão, e ainda trocou Moutinho por Defour, e apesar das semelhanças, o belga não tem ainda o nível do português.
Ou seja, nesta fase tínhamos uma espécie de 4-1-1-4 em que Defour pouco ou nada podia fazer na construção de jogo, os alas não tinham muitas hipóteses de poder mexer com o jogo e os avançados não tinham oportunidades porque as bolas não chegavam lá.

Quem agradeceu foram os “estudantes” que estavam sólidos a defender, estavam a conseguir sacudir a pressão, aliviar com maior ou menor dificuldade as bolas que apareciam na sua grande área e foram-se aventurando no contra-ataque, geralmente conduzidos por Sissoko, que aos 82’ conseguiu ultrapassar Maicon (que desistiu do lance para reclamar falta) e cruzou atrasado para Adrien Silva rematar para o 2-0. Segundo golo que foi uma fotocópia do primeiro, apenas mudaram os protagonistas.

A seguir ao golo sofrido, o FC Porto reagiu na marcação de um livre directo, mais uma vez por Hulk, para mais uma grande defesa de Ricardo.

Nas bancadas, as imagens da Sporttv captavam as expressões faciais de Pinto da Costa e era bem audível a insatisfação dos adeptos portistas para com o seu treinador: “Vítor, cabrão, pede a demissão!”

Os homens de Coimbra foram fazendo o seu jogo, e aos 89’, com um bom passe Éder isolou Diogo Valente que perante Bracali fez o 3-0, resultado com que a partida iria terminar minutos mais tarde.

Este, para já, foi o resultado mais negro (e não digo isto pela cor do equipamento do adversário) desde que a contestação a Vítor Pereira começou, não só pelos números, mas também por significar a eliminação precoce do FC Porto da Taça de Portugal.


Analisando as equipas, começo pela de arbitragem. Sou um crítico habitual de Bruno Paixão, mas tenho que dar a mão à palmatória, pois foi discreto e nunca prejudicou o jogo, ao contrário do que é habitual.

Quanto à Académica, penso que demonstrou organização, paciência e qualidade. Organização porque em todas as fases do jogo esteve sempre equilibrada, soube defender e atacar, conseguiu dois golos parecidíssimos e isso trata-se de uma situação muito treinada, ou então, coincidência, mas acredito na primeira opção. Paciência porque não foi atrás do ritmo lento do FC Porto na primeira parte para abrir-se em demasia, e esperou pelas oportunidades para criar perigo e marcar. Qualidade porque tudo o que fez foi devido ao valor da formação tanto individual como colectivamente, obtendo uma vitória justa e folgada perante o campeão nacional, que não perdia por tais número há mais de um ano e meio.
Ricardo esteve sempre no caminho da bola, a defesa foi organizada e não deu muitas hipóteses, Hélder Cabral foi um lateral ofensivo quando teve oportunidade, no meio-campo Pape Sow e Diogo Melo deram músculo, Adrien Silva foi o dínamo da equipa pelo centro e mostrou qualidades para dar que pensar aos dirigentes do Sporting que querem ir ao mercado contratar um jogador para a sua posição (recordo que ele está emprestado pelo clube de Alvalade), Sissoko (de apenas de 19 anos) fez o que quis de Maicon e parece ter um futuro muito promissor, Marinho marcou mas em termos de criatividade não esteve ao nível do extremo do outro flanco, e Éder, ponta-de-lança, não marcou mas fez uma assistência e também foi importante a destabilizar.

No que concerne ao FC Porto, faltou ritmo na primeira parte, os jogadores não corriam, não criaram desequilíbrios, não procuraram o golo, e na segunda metade, quando até estavam por cima, Vítor Pereira destruiu a capacidade da equipa construir jogo e retirou Belluschi de campo, colocando um homem para apoiar o ponta-de-lança, mas como já disse mais atrás, sem alguém lá atrás para transportar a bola, era impossível ela chegar a James Rodríguez para auxiliar o ponta-de-lança.
Bracali não teve culpas nos golos, Maicon foi uma nulidade, um lateral inventado, no entanto, se a solução passava por uma adaptação de um central, porque não Otamendi que já fez essa posição pelo menos na selecção argentina ou Mangala que de entre os homens do eixo defensivo do FC Porto é o mais rápido? Foi do lado do brasileiro que surgiram os dois primeiros golos da Académica e ofensivamente nada acrescentou. De resto, no que diz respeito a este sector, Otamendi falhou menos que Rolando e Alvaro Pereira já se sabe, não fez um jogo brilhante mas não sabe jogar mal.
O meio-campo nunca soube aumentar o ritmo de jogo, Varela esteve apagado, Hulk foi o mais inconformado mas ainda não está ao nível que nos habituou e Walter nem se deu por ele.
Os homens que entraram também pouco ou nada acrescentaram.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Portugal 6-2 Bósnia-Herzegovina



Portugal goleou esta noite a Bósnia por 6-2 no Estádio da Luz e apurou-se para o EURO 2012.


Eis a constituição das equipas:

Portugal



Paulo Bento mantém o mesmo onze que jogou na Bósnia.
Portugal não falha uma grande competição desde 1998, joga em casa, tem o apoio de dezenas de milhares de adeptos nas bancadas do maior estádio do país, tem à sua volta um clima de grande confiança e por isso também de grande responsabilidade.


Bósnia-Herzegovina



É verdade que a Bósnia nunca esteve numa fase final, mas também é verdade que nunca ficou tão perto de chegar a uma: tem provavelmente a sua melhor geração de jogadores e está à distância de um empate com golos de ser apurada.
Em relação ao jogo da 1ª mão, há algumas alterações no sector defensivo: Salihovic não pode jogar devido a castigo mas Papac e Pandza, que estavam suspensos no jogo em Zenica, estão agora disponíveis. No entanto, só o primeiro vai jogar de inicio, pois será Jahic a ocupar o lado esquerdo da defesa, substituindo Salihovic.


Portugal começou muito bem, pressionante e com vontade de resolver o assunto e após um aviso num remate de Raúl Meireles ao lado, Cristiano Ronaldo viria a fazer o 1-0 aos 8’ na marcação de um livre directo.

Apesar da vantagem, a equipa das quinas não abrandou, quis mais um golo, para ter mais tranquilidade (como diria Paulo Bento), e aos 21’, na marcação de um livre directo, CR7 atirou forte para uma grande defesa de Begovic.
Mas este era apenas um aviso já que dois minutos depois, Nani, do meio da rua, rematou forte e colocado e fez um golo do outro Mundo.

A partir daqui os lusos abrandaram o ritmo, quiseram controlar o jogo de uma forma menos intensa, tanto com ou sem bola, mas a Bósnia aproveitou para chegar mais perto e aos 33’, Dzeko cabeceia à trave num lance em que foi marcado fora-de-jogo, mas deu para assustar o até então descansado Rui Patrício.

Nos cinco minutos seguintes, Hélder Postiga caiu na área e pediu-se grande penalidade, mas o avançado do Saragoça levou cartão amarelo supostamente por ter simulado a falta, e pouco depois, João Moutinho contornou o guarda-redes e em óptima posição falhou um passe para o meio da área e perdeu-se uma oportunidade de luxo para o 3-0.

Como quem não marca sofre, no minuto seguinte foi assinalada um penalty a favor da Bósnia após Fábio Coentrão ter tocado a bola com o braço na grande área, e na sua conversão Misimovic, que instantes antes já tinha proporcionado uma grande defesa a Rui Patrício, converteu em golo.

Até ao intervalo, apenas um livre de Ronaldo mereceu destaque. Nesta altura do jogo, ficou a sensação de que Portugal podia estar bem mais tranquilo, visto que teve oportunidades de fazer o 3-0 e o próprio golo dos bósnios surgiram quando os próprios não tinham feito muito para o justificar.

No segundo tempo os jogadores portugueses voltaram a dar intensidade ao jogo e a encostar o adversário lá atrás, e voltaram a marcar nos primeiros 10 minutos, mais uma vez por Cristiano Ronaldo que isolou-se após passe de João Moutinho, contornou o guarda-redes e atirou de pé esquerdo para o 3-1.
Lulic protestou por alegado fora-de-jogo mas acabou expulso por duplo amarelo.

Portugal com dois golos de vantagem e em superioridade numérica, procurou o quarto, teve uma grande oportunidade com um cabeceamento de Fábio Coentrão e numa grande penalidade que ficou por assinalar por mão de Papac, no entanto, contra o contra a corrente do jogo, foi a Bósnia a marcar, aos 65’, por Spahic, a aparecer em posição irregular na sequência de um livre.

O resultado voltava a estar perigoso, mas a equipa das quinas fez o 4-2 sete minutos depois, por Hélder Postiga, isolado e de pé esquerdo, após um grande passe de Rúben Micael.

Este parecia ser o KO para os balcânicos, mas por via das dúvidas, aos 80’, na marcação de um livre directo descaído para a direita, Miguel Veloso fez um golo fantástico.

No Estádio da Luz o clima era de festa mas o resultado ainda não estava feito, e aos 82’, Hélder Postiga cabeceou para o 6-2 após cruzamento de Coentrão na esquerda. Dois caxineiros a participar no último tento da partida.

Até final, Rúben Micael ainda podia ter feito o sétimo mas a bola saiu ao lado.


Foi um grande jogo, sempre com Portugal por cima, mas com a Bósnia a fazer dois golos em três remates que efectuou durante todo o jogo que deram sempre um toque emotivo, que só foi desfeito quando chegou a goleada.

Quantos às equipas, é uma partida para recordar mais tarde, com uma exibição da selecção portuguesa como já não se via há algum tempo.
Rui Patrício não teve culpas nos golos e fez uma grande defesa, os centrais estiveram bem sobretudo Pepe, João Pereira atacou e defendeu bem ainda que não tenha sido muito exuberante e Coentrão esteve na jogada que deu o primeiro golo da Bósnia, mas redimiu-se, podia ter marcado de cabeça e acabou por fazer a assistência para o sexto.
Miguel Veloso fez um GRANDE jogo, “varreu” muitas transições dos bósnios, foi importante na construção de jogo, marcou um golo fantástico e parece ter agarrado o lugar. Raúl Meireles e João Moutinho também estiveram muito bem, Cristiano Ronaldo fez dos seus melhores jogos por Portugal, Nani marcou um grande golo, esteve a bom nível mas acabou por ser ofuscado pela grande exibição do madeirense, e Postiga, que andou desaparecido e apagado durante boa fase da partida, mas apareceu na parte final para bisar.

Em relação à Bósnia, foi dominada praticamente durante 90 minutos, e só por Misimovic (bom remate aos 39’) e algumas iniciativas de Dzeko foram tentando remar contra a maré, mas foi insuficiente. Pjanic esteve limitado e não pode dar um melhor contributo à sua selecção.

Com esta vitória, Portugal carimbou o apuramento para o EURO 2012, marcando presença no seu quinto Campeonato da Europa consecutivo.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

TNA | Turning Point 2011



Data: 13 de Novembro de 2011
Arena: Impact Wrestling Zone
Cidade: Orlando, Florida

Qualificação EURO 2013 (Sub-21) | Albânia 2-2 Portugal



A selecção portuguesa de Sub-21 foi este final de tarde à Albânia empatar a dois frente à selecção local.


Eis a constituição das equipas:

Albânia (Sub-21)



A Albânia ocupa o penúltimo posto no Grupo 6, tendo apenas uma vitória em quatro jogos (restantes três foram derrotas) e um “score” de 7-11 em golos. O apuramento é uma tarefa quase impossível, mas com metade dos jogos por disputar e uma diferença para o segundo lugar de quatro pontos, não é de admirar que esta formação queira ganhar o jogo para ainda sonhar.


Portugal (Sub-21)



Os portugueses actualmente ocupam o 2º lugar neste grupo, com sete pontos em três jogos, e um saldo de 9-3 em golos. Com a Rússia na primeira posição (12 pontos/4 jogos) e a Polónia na terceira mas em igualdade pontual (7/4), é fundamental que Portugal não vacile perante o previsível frágil adversário para ter hipótese de pelo menos se qualificar como um dos segundos melhores classificados para o “Play-Off”.
Vi os jogos frente à Polónia e Moldávia em casa e gostei do que vi, um conjunto de jogadores que sabe mexer bola, organizados na defesa, mas que tal como é de prever nestas selecções jovens, tem alguma falta de maturidade e de entrosamento.
Em relação à equipa que jogou na última quinta-feira perante os moldavos, André Almeida será o trinco depois de cumprir castigo e Diogo Amado estará na bancada, e Salvador Agra e Wilson Eduardo entrarão para os lugares de Saná e Rui Fonte.


Portugal começou bem num relvado difícil e criou a primeira oportunidade logo aos 2’, quando Josué atirou por cima, no entanto, os minutos iniciais revelarem-se produtivos em termos de posse de bola, aproveitando o piso enquanto este tinha alguma decência, mas inconclusivos em termos de concretização, mas ainda assim, aos 20’, após um bom cruzamento de Rúben Ferreira na esquerda, Josué aparece vindo de trás e cabeceia para o 0-1.

A vantagem ajustava-se ao que se estava a ver, um jogo não muito intenso, por vezes aborrecido, mas com controlo total da equipa das quinas, que mesmo não tendo muitas ocasiões para ampliar o resultado, iam mantendo o esférico muito longe da baliza de Mika, que até ao final do primeiro tempo foi um mero espectador.

Na segunda parte, houve mais intensidade, mais abertura por parte dos albaneses, e aproveitando isso, os portugueses subiram mais e acabaram também por abrir mais o seu jogo, e isso beneficiou o jogo que se tornou mais emocionante e teve muitas mais ocasiões de golo. A primeira foi logo aos 46’, com Pelé (entrou ao intervalo para o lugar de Salvador Agra) a rematar de fora da área a proporcionar uma grande defesa a Frasheri.

Quando nada o fazia prever, aos 55’, Bala ganha uma bola de cabeça à defensiva portuguesa, e quem aproveitou foi Sadiku que atirou para o fundo das redes, repondo o empate.

Minutos depois, Rui Jorge substituiu Nélson Oliveira por Rui Fonte, trazendo para um avançado mais posicional, o que se percebe pelo difícil relvado que obrigava a um jogo mais directo, e ainda que a alteração não tenha produzido efeitos directos, Portugal chegou ao golo sete minutos depois, com Wilson Eduardo a responder bem de cabeça a um cruzamento na direita de Cédric Soares.

Com o tento obtido, a selecção portuguesa voltou a abrandar, mas desta vez sem ter tanto tempo a bola, até porque o relvado não permitia tal circulação, e a Albânia, sem nada a perder, foi atacando, e aos 77’, volta a empatar, num lance com algumas semelhanças com o primeiro golo. Bala voltou a ganhar nas alturas à defesa portuguesa, amortecendo para Sadiku que rematou para o 2-2.

Até final do jogo, foi Portugal quem esteve mais perto do 3-2, criou mais oportunidades e conseguiu empurrar o adversário para o seu meio-campo, por culpa também da expulsão de Imami, mas nem Josué de livre directo, nem Wilson à boca da baliza conseguiram dar os três pontos à equipa.


Fazendo a análise às equipas, começando pelos albaneses, penso que entraram algo apáticos na primeira parte, não reagiram ao golo, mas no segundo tempo mudaram de atitude, e ainda que com menos qualidade e menos bola, fizeram uso das suas armas e conseguiram o empate.
O guarda-redes esteve a bom nível, e na frente, Bala e Sadiku combinaram muito bem, especialmente nos golos, e este último já leva 6 golos em 5 jogos na fase de qualificação, o que para um jogador da Albânia é muito. Certamente um jogador para se seguir com atenção e que poderá dar cartas no futebol.

Quanto a Portugal, voltou a marcar primeiro como de resto tem feito em todos os jogos neste apuramento, mas tal como frente à Polónia e Rússia, deixou-se empatar, desta vez por duas vezes, comparando com os polacos, mas não perderam, algo que fizeram com os russos.
Nota-se então três defeitos principais nesta equipa:
1) Apesar de ter marcado em todos os jogos, ficou sempre a sensação de que podia ter feito mais, e Rui Jorge disse mesmo isso na vitória por 5-0 frente à Moldávia.
2) Há pouca capacidade para controlar o jogo, e mesmo que houvesse a desculpa do relvado, também é possível controlar uma partida sem ter a bola.
3) Os portugueses são baixos, os portugueses sofreram golos após duas bolas divididas pelo ar entre os seus centrais e Bala, em lances em que talvez tenha havido mais mérito para o albanês do que demérito para Pedro Mendes e João Pereira.
Em termos individuais, é difícil destacar alguém, creio que a equipa foi sempre homogénea, ainda que esteja a apreciar o bom trabalho de André Martins como dínamo do meio-campo e das boas acções, quer defensivas como ofensivas, de ambos os laterais.

Com este empate, Portugal conseguiu isolar-se no segundo lugar, já que a Polónia perdeu surpreendentemente em casa frente à Moldávia, no entanto, como só os quatro melhores segundos se apuram, pode ter perdido uma oportunidade de ouro para chegar ao “Play-Off” por essa via.

domingo, 13 de novembro de 2011

III Divisão | GD Fabril 0-3 Farense



O Farense foi esta tarde ao Barreiro vencer o GD Fabril por 3-0, num jogo a contar para a III Divisão Nacional – Série F.


Eis a constituição das equipas:

GD Fabril



O Grupo Desportivo Fabril, é um clube do Barreiro (cidade onde vivo), e de 1937 a 1977 foi conhecida como CUF, tendo estado no principal escalão português por 23 vezes, chegando a qualificar-se para as competições europeias por três ocasiões, com a curiosidade de ser a única equipa portuguesa a se poder gabar de ter derrotado o AC Milan num jogo oficial disputado em Portugal. Em 1977, o clube passou a chamar-se Quimigal e finalmente, em 2000, por Fabril.
Actualmente joga na Série F da III Divisão, ocupando o 3º lugar, com 15 pontos, menos três que o seu adversário à entrada para esta jornada, não tendo ainda perdido nenhum ponto no seu reduto.
Em relação a nomes, o seu treinador é Alfredo Almeida, provavelmente um dos técnicos mais jovens dos campeonatos nacionais (28 anos), e no que concerne a jogadores, há alguns que jogaram nos escalões de formação do Sporting por exemplo, como Bruno Cruz e Rúben Guerreiro, e um dos pontas-de-lança é Catarino, antigo jogadores de dezenas de clubes (incluindo Vitória de Setúbal, Nacional e Olhanense), e que com 39 anos já apontou 252 na sua carreira (seis deles esta temporada) e é conhecido como “Jardel do Viso”.


Farense



Em relação ao Sporting Clube Farense, é um clube com uma história recente no principal escalão português, esteve lá por 23 vezes também, sendo a última há dez anos, tendo também participado em competições europeias, mas apenas por uma vez. É para muitos o principal emblema algarvio de todos os tempos.
Na actualidade está igualmente na Série F da III Divisão Nacional, na 2ª posição, com 18 pontos, a apenas um do líder Esperança de Lagos.
O seu técnico é o popular Manuel Balela, que chegou a orientar o clube na I Liga.
Em relação a jogadores, há alguns com experiência nos escalões profissionais como o guada-redes Serrão e Caniggia.


O jogo começou equilibrado, ainda que o GD Fabril desse o sinal “+”.

Como a primeira meia hora não teve grandes oportunidades de golo, deu para reparar em algumas movimentações interessantes, como trocas de posição entre Rúben Guerreiro e Bruno Cruz por parte dos homens da casa, e uma alternância nas alas dos forasteiros por Vila, Chiquinho e até mesmo Pituca, havendo os tais desdobramentos típicos do futebol moderno.

Os algarvios logo no inicio tiveram uma grande contrariedade, a lesão de Igor, dando lugar à entrada de Robert, e até foi dos pés do brasileiro que surgiu o primeiro remate perigoso do jogo, aos 28’, quando após assistência de Pituca rematou para defesa de Álvaro.

O relvado também não estava a beneficiar o espectáculo, dado que prendia muito a bola e não a deixava circular com fluidez.

No minuto seguinte, Catarino picou a bola para a entrada da pequena área onde Rúben Guerreiro com pouco ângulo proporcionou que desta vez fosse o guarda-redes do Farense a brilhar.

Aos 32’, o golo dos Leões de Faro. Numa bola bombeada para o ataque, Rúben Guerreiro falhou o alívio e possibilitou que Chiquinho ficasse isolado e rematasse para a baliza. Paulo Letras ainda tocou a bola numa tentativa de corte, mas esta bateu no poste e acabou por entrar.

O Fabril respondeu bem e logo a seguir, Bruno Cruz rematou à entrada da área mas o esférico foi desviando para canto por um defesa que interceptou o lance.

Pouco antes do intervalo, Pituca isolou Vila e este com toda a calma do Mundo fez o 2-0. Mais um golo pelo flanco esquerdo.


Na segunda parte, a formação do Barreiro entrou forte e com vontade de marcar cedo para chegar pelo menos ao empate, criando várias oportunidades nos dez primeiros minutos, sobretudo pelo inconformado Ju, que aos 49’ rematou enrolado para uma defesa a dois tempos de Serrão e aos 55’ estoirou fora de fora da área para uma grande defesa do guarda-redes algarvio.

Depois destes momentos de perigo, o Farense foi conseguindo aliviar a pressão, foi chegando mais perto da baliza fabrilista e controlando o jogo, e aos 68’ voltou a marcar, com um desvio de Robert ao primeiro poste após cruzamento de Pituca pela direita.

Como se não bastasse a desvantagem de três golos, quatro minutos depois Bruno Cruz levou o segundo amarelo e foi expulso, envolvendo-se posteriormente em trocas de palavras algo acesas com um suposto adepto do Fabril.

Até ao final da partida, foram mesmo os de Faro que estiveram mais próximos de novo golo, com Robert a desperdiçar duplamente uma oportunidade a partir de um cruzamento de Caniggia, primeiro rematando para defesa do guarda-redes e depois por cima, quando estavam decorridos 80 minutos.


Em termos de análises às equipas, para que conste, Alfredo Almeida, treinador do Fabril, estava castigado e viu o jogo da bancada, não podendo orientar a sua formação que até começou bem o jogo mas cometeu erros defensivos, deu espaço ao seu adversário sobretudo do seu lado direito e foi daí que surgiram os primeiros dois golos do Farense.
Se tiver que destacar um jogador nesta equipa, falarei (como já o fiz há três anos noutro sítio da Internet) de Bruno Cruz, centro-campista do Fabril, que apesar da expulsão, mostrou mais uma vez uma qualidade de passe e organização de jogo que está muito acima do que é exigido numa III Divisão, é um jogador para outros campeonatos e causa-me estranheza ainda andar naquela que é o quarto escalão do futebol português.

Quanto ao Farense, mostrou ter melhor equipa em termos gerais, são coesos a defender, ocupando bem os espaços, e fazem transições com qualidade, nota-se aqui o bom trabalho de Manuel Balela. É sem dúvida uma formação candidata à subida de divisão e em voltar à II Divisão.
Em termos individuais, destaco Pituca, que fez duas assistências, mas sobretudo Jordan, centro-campista inglês que é um típico jogador britânico, com estampa física, bom a defender e ainda melhor a organizar e a distribuir jogo.


O resultado acaba por ser um pouco pesado para a equipa do Barreiro, creio que 0-2 ou 1-3 teria sido mais justo, no entanto, não é isso que conta no futebol, e com esta vitória o Farense, beneficiando de resultados alheios, ascendeu à liderança da Série F, enquanto o Fabril caiu para 5º, em igualdade pontual com a União de Montemor, como se pode ver em baixo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jogo de Preparação | Inglaterra 1-0 Espanha



Num jogo de carácter particular disputado esta tarde, Inglaterra venceu Espanha por 1-0 em Wembley, com um golo de Frank Lampard.


Eis a constituição das equipas:

Inglaterra



Os britânicos apuraram-se com normalidade para o EURO 2012, sem grandes sobressaltos, num grupo que incluía também Montenegro, Suiça, Bulgária e País de Gales, voltando à maior competição europeia de selecções após a surpreendente ausência em 2008.
Desde o Mundial 1966 que Inglaterra nada vence, por isso, há sempre grande especulação para saber se é desta.
No entanto, nos últimos tempos têm surgido algumas polémicas na selecção como a suspensão de Rooney (não convocado para este jogo) que pode afastá-lo do Campeonato da Europa, as declarações de Fabio Capello sobre a relação de Andy Carroll com o álcool e mais recentemente o corte de declarações entre Rio Ferdinand e John Terry, após os alegados insultos racistas dirigidos pelo central do Chelsea a Anton Ferdinand, jogador do Queens Park Rangers e irmão de Rio.


Espanha



Já os espanhóis têm feito resultados curiosos. No apuramento para o EURO 2012 conquistaram vitórias em todos os jogos disputados, mas no que diz respeito a partidas de carácter particular, têm perdido alguns, incluindo goleadas sofridas frente a Portugal (0-4) e Argentina (1-4).
Espanha venceu o EURO 2008 e o Mundial 2010, por isso, no próximo Campeonato da Europa será apontada como a principal favorita, apesar de se falar que a tensão que se vive entre jogadores de Real Madrid e Barcelona possa afectar o seio do grupo.


Na primeira metade, a bola andou longe das balizas, num jogo essencialmente disputado a meio-campo onde a Espanha fazia a tal circulação irritante para os adversários que têm de correr atrás do esférico com pouca percentagem de sucesso nos desarmes.

Os nossos vizinhos espanhóis, como se sabe, apesar da disposição táctica que apresentei em cima, os três homens do meio-campo e até mesmo os alas foram trocando entre si povoando o centro do terreno de forma quase aleatória, impossibilitando que os jogadores ingleses tivessem uma marcação directa com algum rigor, no entanto, no último terço não se conseguiam criar oportunidades, e como do outro lado a Inglaterra também só corria atrás da bola e pouco mais, praticamente na primeira parte não houve situações de golo.

Para o segundo tempo, ambos os técnicos efectuaram alterações, e praticamente na primeira vez que os britânicos chegaram perto da baliza contrária marcaram. Aos 49’, num livre executado a partir do lado esquerdo, Milner colocou a bola no coração da área onde apareceu Darren Bent a cabecear ao poste, e depois, sozinho junto à linha de golo Frank Lampard só teve que encostar com a testa para fazer o 1-0.

Nesta fase, pela primeira vez na partida, Inglaterra esteve por cima, teve mais bola e beneficiou do jogo estar mais aberto e os “nuestros hermanos”, já sem Xavi, mostraram vontade de empatar mas tiveram muita dificuldade em conseguir chegar à baliza adversária e o a vantagem britânica poucas vezes esteve ameaçada.

Villa e Fabregas foram os mais inconformados. O avançado após receber um passe para as costas da defesa de Busquets, contornou Joe Hart mas atirou à malha lateral aos 56’, e mais tarde, aos 73’, recebeu uma bola que parecia perdida à entrada da grande área, dominou de peito e rematou ao poste.
Já o antigo médio do Arsenal, neste regresso a Londres, rematou por duas vezes ao lado com algum perigo, uma aos 82’ de fora da área após tabela com Juan Mata e outra aos 89’ após receber um cruzamento atrasado de David Villa.

Espanha não conseguiu marcar e Inglaterra venceu por 1-0, mesmo sem ter feito um grande jogo.


Analisando as equipas, penso que os ingleses demonstraram que não estão ao nível do seu rival desta tarde em termos técnicos, mas conseguiram superiorizar-se num lance de bola parada, fazendo valer a estatura física dos seus jogadores. Defensivamente estiveram bem.
Joe Hart até nem teve grande trabalho mas quando foi chamado esteve no caminho da bola, os centrais estiveram sólidos e não deixaram passar nada e Glenn Johnson e Ashley Cole não atacaram muito mas defenderam bem.
No meio-campo, tirando Lampard que marcou, os três jogadores (e os que os substituíram) passaram o jogo a correr atrás da bola, Walcott não teve muitas oportunidades de brilhar, Milner também não mas marcou o livre que deu origem ao golo e Darren Bent também participou nessa jogada. Em relação aos jogadores que entraram na segunda parte, há pouco a dizer.
Fiquei com ideia que em alguns postos há jogadores com mais argumentos para serem titulares e que este não foi o melhor «onze» possível.

Quanto a Espanha, foi igual a si própria, com elevada percentagem de posse de bola, no entanto, frente a equipas mais complicadas como esta, incapaz de marcar muitos golos, e no caso de hoje até nem marcou nenhum. Basta recordar o Mundial 2010 em que “La Roja” ganhou a maioria dos jogos por 1-0. Depois, um pouco à imagem de Barcelona, tem como calcanhar de Aquiles os lances em que têm de defender bolas paradas.
Casillas teve pouco trabalho e Reina a mesma coisa, Arbeloa esteve bem, os centrais também e achei muito interessante Jordi Alba, parece que a falta de ritmo de Capdevilla não será um grande problema porque o lateral do Valência é muito bom mesmo.
Xabi Alonso, Busquets, Iniesta, David Silva e Xavi estiveram bem no “tiki-taka”, no entanto, faltou sempre maior objectividade e intensidade para que surgisse um último passe em condições para alguém finalizar. David Villa lutou, foi inconformado, mas não marcou.
Em relação a quem entrou na segunda parte, destaco Fabregas que também tentou remar para a maré enquanto pode mas foi inconsequente.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Qualificação EURO 2012 | Bósnia-Herzegovina 0-0 Portugal



Portugal empatou a zero na Bósnia-Herzegovina, frente à selecção local, num jogo a contar para o “Play-Off” de apuramento para o EURO 2012. Com esta igualdade, tudo se decidirá na próxima terça-feira em Lisboa.


Eis a constituição das equipas:

Bósnia-Herzegovina



Já não vejo um jogo dos bósnios há dois anos, quando perderam frente a Portugal, em Zenica, pela margem mínima, no “Play-Off” para o Mundial 2010, e agora, voltam a marcar presença nesta fase, após o 2º lugar no grupo da poderosa França, e diga-se de passagem que esta selecção até esteve próxima de garantir a 1ª posição.
A estrela da equipa é Edin Dzeko (Manchester City), no entanto Lulic está a fazer um excelente trabalho na Lazio esta temporada, e há outros jogadores a actuar em clubes de “classe média/alta” europeia como Emir Spahic (Sevilha) e Pjanic (Roma).
Na defesa, Sasa Papac (Rangers) e Boris Pandza (KV Mechelen) não podem dar o contributo à sua selecção.


Portugal



Em relação aos portugueses, os últimos tempos tem ficado marcado pelas recentes polémicas com Ricardo Carvalho e Bosingwa, que têm deixado a imagem de que Paulo Bento tem um excessivo autoritarismo.
Em relação ao último par de jogos, com Islândia e Dinamarca, há os regressos de Pepe e Fábio Coentrão que estavam lesionados, e ainda uma maior frescura de Cristiano Ronaldo que na altura tinha alguns problemas físicos, que para além de estar a 100%, está também motivado para calar os bósnios que têm gritado por Messi e incomodá-lo com lasers.
A única novidade no onze é Miguel Veloso, que ocupa o lugar habitual de Carlos Martins na Era Paulo Bento.


Portugal até começou bem o jogo, não que tivesse criado muitas oportunidades de golo, mas dominou territorialmente a partida, jogando acima de tudo no meio-campo adversário e tendo ligeira superioridade em termos de posse de bola, sobretudo na primeira meia hora, em que o que falhava sempre era o último toque para colocar o esférico na baliza.

O remate mais perigoso de Portugal na primeira parte surgiu aos 26’, após um bom trabalho de Cristiano Ronaldo na esquerda, o madeirense rematou mas a bola embateu num opositor que interceptou o lance na pequena área.

Apesar das condições favoráveis com um público fervoroso a seu favor, uma temperatura a que estão mais adaptados e um relvado (?) escolhido a dedo, os bósnio nunca foram muito ofensivos, apostaram quase sempre num futebol directo e só nos últimos 10/15 minutos se aproximaram mais da baliza de Rui Patrício.

Para a segunda parte, esperava-se mais do mesmo, duas equipas a tentarem sem arriscar muito chegarem ao golo, resta saber se a Bósnia vai continuar a atitude dos últimos momentos do primeiro tempo ou se Portugal vai controlar a maioria do jogo como estava a fazer.

Nos últimos 45 minutos, o jogo esteve muito mais aberto, houve mais situações em que a bola esteve perto de um toque bem sucedido de entrar, mas por motivos de concentração defensiva, da relva ou mesmo por falta de sorte não houve nenhum golo.

A melhor oportunidade para Portugal surgiu aos 50’, após um grande passe de calcanhar de Nani a isolar Ronaldo que de pé esquerdo rematou torto, culpando a relva pelo sucedido.

A Bósnia esteve muito mais ofensiva e teve a sua melhor oportunidade por Ibisevic, que começou o jogo no banco, rematando por cima.

As duas formações não correram muitos riscos, mas abriram o jogo na segunda parte e isso poderia ter custado caro, sobretudo aos jogadores portugueses que viram as bolas passarem mais perto da sua baliza.

As entradas de Hugo Almeida e Rúben Micael não mudaram o jogo, mas o resultado acaba por não ser negativo, porque em Portugal a equipa das quinas terá um relvado em que poderá pôr em prática o seu futebol técnico e terá o apoio de milhares de portugueses. Ainda assim, 0-0 é muito perigoso porque se a Bósnia marcar um golo precisa de sofrer dois para perder a vantagem na eliminatória.


Em relação às equipas, creio que Portugal teve uma boa atitude, muito melhor do que a que teve na Dinamarca e se continuar com esta motivação penso que só uma catástrofe impedirá o apuramento.
Em termos individuais, Rui Patrício esteve bem quando foi chamado, João Pereira não teve oportunidade de subir muitas vezes e teve um jogo essencialmente com preocupações defensivas, Pepe e Bruno Alves estiveram melhor e provaram que não há dupla que os supere no eixo da defesa entre todas as combinações possíveis (isto excluindo Ricardo Carvalho) e Fábio Coentrão parece-me que actuou com problemas físicos e apresentou limitações.
Miguel Veloso fez um bom jogo mas os cantos não lhe estavam a sair bem, Raúl Meireles e Moutinho também foram fundamentais para o controlo do jogo sobretudo na primeira parte. Ronaldo tentou marcar e assistir, foi um grande jogador de equipa, o melhor em campo na minha opinião mas não conseguiu o golo, Nani esteve mais apagado que o extremo do Real Madrid mas não esteve mal, Postiga falhou algumas oportunidades que muitos não falhariam e Hugo Almeida não teve grandes chances de mudar o resultado, ainda que tenha participado em algumas boas jogadas ofensivas.

Em relação à Bósnia, pareceu-me uma formação forte defensivamente e não vai ser fácil marcar-lhe golos. Na frente, tem jogadores com qualidade técnica e capacidade de resolver um jogo como Dzeko, mas também Pjanic, Misimovic e Ibisevic que entrou muito bem e participou de forma activa num período em que a selecção da casa não marcou por alguma falta de sorte.

Qualificação EURO 2013 (Sub-21) | Portugal 5-0 Moldávia



A selecção portuguesa de Sub-21 venceu esta noite a congénere moldava por expressivos 5-0.


Eis a constituição das equipas:

Portugal (Sub-21)



Os portugueses actualmente ocupam o 3º lugar no Grupo 6, com quatro pontos em três jogos, e um saldo de 4-3 em golos. Com a Rússia na primeira posição (12 pontos/4 jogos) e a Polónia na segunda (7/4), é fundamental que Portugal não vacile perante o previsível frágil adversário para ter hipótese de pelo menos se qualificar como um dos segundos melhores classificados para o “Play-Off”.
Vi (e analisei) o jogo frente à Polónia e pareceu-me ser uma equipa com potencial, qualidade técnica e vontade, com uma defesa que me parece sólida no jogo defensivo e que gosta de subir nas bolas paradas, e um ataque com jogadores irrequietos.


Moldávia (Sub-21)



A Moldávia ocupa o último posto neste grupo, somando derrotas em todos os jogos disputados, e um saldo de 3-12 em golos. O apuramento é uma miragem e não tendo muitos dados sobre esta formação, pelos resultados parece ser bastante frágil.


Portugal começou bem no jogo, com um sistema táctico muitos desdobrável com um 4-4-2 losango em que o “pivot” ofensivo Josué muitas vezes abria do lado direito, e Nélson Oliveira encostava-se ao flanco esquerdo, fazendo assim um 4-3-3.

O 1-0 surgiu logo aos 6’, por Nélson Oliveira, no coração da área, ao desviar um cruzamento rasteiro de André Martins.

A partir daí, Portugal preocupou-se mais em assumir o controlo do jogo e em manter uma elevadíssima posse de bola, continuando a atacar e chegando com normalidade ao segundo golo, aos 23’, após um cruzamento de Cédric na direita, Rui Fonte cabeceou de cima para baixo para o fundo das redes.

Dois minutos depois, novo golo para Portugal, mais uma jogada de André Martins pelo lado direito na qual faz um cruzamento rasteiro que passa por quase toda a área até chegar a Saná que finalizou com classe.

Com normalidade, aos 29’, surge o 4-0, na sequência de um cruzamento milimétrico de Ruben Ferreira na esquerda, Nélson Oliveira rematou para mais um tento.

Até ao intervalo, apenas mais uma situação de perigo, em que na sequência de um livre directo André Martins vê o guarda-redes desviar o seu remate para a trave e consequentemente para fora.


Para a segunda parte Portugal entrou já a pensar no jogo de segunda-feira na Albânia, baixando o ritmo de jogo e com Rui Jorge a efectuar logo no inicio duas substituições, nas quais dois dos elementos em maior destaque na primeira metade saíram (Nélson Oliveira e André Martins) para dar entrada a Abel Camará e Salvador Agra.

A selecção nacional de esperanças foi jogando a ritmo de cruzeiro, sem criar muitas oportunidades, mas aos 69’ chegou ao quinto golo por Abel Camará, após passe de Rui Fonte.

Assim continuou o jogo até final, com o 5-0 e a um ritmo baixo com muita posse de bola para os portugueses, apenas com um cabeceamento do avançado do Espanhol ao poste como motivo de destaque.


Com esta vitória, Portugal cola-se à Polónia no 2º lugar do Grupo e precisa não desperdiçar de pontos de forma a tentar ser dos melhores segundos classificados, ou então, ainda que isso não dependa só de si, tentar ultrapassar a Rússia no comando da tabela.

Analisando as equipas, a formação das quinas realizou uma boa partida, aparecendo moralizada talvez até de forma surpreendente, visto que os últimos resultados pareciam comprometer o apuramento. Gostei do desdobramento táctico do 4-4-2 losango para o 4-3-3 e ao mesmo tempo com André Martins a surgir muitas vezes no flanco direito para efectuar cruzamentos, alguns dos quais resultando em golo. Na minha opinião, o jogador do Sporting foi mesmo o grande destaque desta equipa, com remates, assistências e muita dinâmica. Mostrou que merece oportunidades no seu clube.
Os centrais estiveram sólidos, os laterais defenderam e atacaram bem (uma assistência cada), Diogo Amado esteve discreto como normalmente um Nº6 é, Saná marcou e esteve bem, de André Martins já falei, Josué foi fundamental no desdobramento táctico, apoio para o brilhantismo do médio leonino e a confundir a defesa adversária, Nélson Oliveira bisou e ganha vantagem na luta no ataque a Wilson Eduardo, e Rui Fonte também marcou e ainda cabeceou ao poste. Salvador Agra esteve irrequieto como de costume, Abel Camará marcou e mostrou argumentos e Diogo Viana ainda foi a tempo de participar em algumas jogadas de ataque.

Já do lado da Moldávia, pareceu uma equipa muito frágil sobretudo na defesa, apesar de um guarda-redes que mostrou ter muita elasticidade e alguns jogadores na frente que parecem ser dotados de qualidade técnica.

domingo, 6 de novembro de 2011

Liga ZON Sagres | Sporting 3-1 União de Leiria



O Sporting venceu esta noite a União de Leiria por 3-1, num jogo em que precisou de sofrer muito, a contar para a Liga ZON Sagres.


Eis a constituição das equipas:

Sporting



Com a série de 10 vitórias consecutivas em todas as competições interrompida, é preciso relembrar que no campeonato ainda há uma série, que é a de seis seguidas.
Este é o primeiro jogo após a lesão de Rinaudo, no entanto, para além do argentino, também Izmailov, Jeffren, Onyewu, Rodríguez, Polga e Insúa estão lesionados.
Para esta partida, Domingos Paciência vai apostar no estreante Tiago Ilori para jogar ao lado de Carriço no eixo da defesa e num meio-campo inédito composto por Elias, Schaars e Matías, enquanto a ala direita volta a Carrillo.


União de Leiria



Desde que Manuel Cajuda assumiu o comando, a formação leiriense soma duas vitórias nos dois jogos disputados para o campeonato, no entanto, pelo meio, foram eliminados da Taça de Portugal pelo Alcochetense, uma equipa da III Divisão.
Esta época, apenas vi o jogo frente ao FC Porto, no inicio de Setembro, e na altura, pareceu-me que tacticamente tinha um colectivo fraco, embora ambicioso.
Recordo que a União não perde em Alvalade desde a temporada 2006/2007.


Com uma defesa remendada e um meio-campo em modo experimental, o Sporting até começou bem o jogo, e logo aos 8’ Matías tem uma jogada individual fantástica dentro da grande área da União e atirou para golo num remate que passou por entre as pernas tanto do guarda-redes como de um defesa leiriense.

A formação leonina continuou bem no jogo e teve perto do segundo golo, primeiro por Evaldo aos 17’ a permitir a defesa a Gottardi e três minutos depois Matías na sequência de um livre directo.

Após o livre do chileno, num lançamento longo do Leiria para o ataque, Tiago Ilori falha a intercepção e Djaniny surgiu isolado na cara de Patrício e fez o empate.

A partir daí os lisboetas tiveram mais dificuldades em encontrar-se com a baliza contrária, apesar de manter elevada posse de bola, e até foi a equipa do Lis a criar mais perigo nesta fase, com dois remates perigosos (Marcos Paulo e Maykon) perto do intervalo que não passaram longe da baliza sportinguista.


Domingos Paciência certamente ao reconhecer um problema que eu detectei de há alguns jogos para cá e venho-o dizendo que é a equipa ficar “coxa” sem Carrillo no flanco direito, e tendo apenas como desequilibrador Capel na esquerda, colocou o peruano em campo para retirar o inconsequente Pereirinha.

Na segunda parte, o Sporting voltou a entrar forte e a colocar-se em vantagem, logo aos 50’, quando Elias apareceu na área e assistiu Matías para este fazer o 2-1.

Se nos primeiros minutos após o golo os leões até estiveram controladores, dominadores e parecia que era uma questão de tempo até conseguirem o terceiro, ultrapassado o período a União de Leiria foi subindo no terreno e através de cruzamentos perigosos por parte do recém-entrado Luís Leal, por meros centímetros que os finalizadores (Djaniny e Jô) não conseguiam desviar a bola para a baliza.

Até ao fim do jogo, assistiu-se a um período de grande pressão por parte da formação leiriense, os jogadores leoninos só com muita dificuldade conseguiam aliviar com os chamados “pontapés para a frente” e os sportinguistas pela primeira vez em dois/três meses viveram alguns momentos de sofrimento, sobretudo quando estava em jogo uma oportunidade de ouro para se aproximar dos rivais de sempre: FC Porto e Benfica.

Já nos descontos, após uma boa jogada do estreante Santiago Arias na direita, Ivo Pinto tocou a bola com o braço dentro da grande área, foi expulso e foi assinalada uma grande penalidade, que Wolfswinkel converteu em golo, terminando a partida com um 3-1 algo enganador.

Com esta vitória, o Sporting soma 23 pontos e fica apenas a um do duo de líderes, que esta jornada perdeu pontos nas suas deslocações a Olhão e Braga.


Analisando as equipas, creio que tenho de bater outra vez na “tecla” Carrillo, um jogador que tem mexido com todos os jogos em que se envolve, que acrescenta algo às partidas e que faz do Sporting uma equipa que joga a toda a largura. Primeiro foi com Matías no flanco, agora com Pereirinha, a verdade é que a equipa não ataca pela direita, só pela esquerda, o que provoca um maior desgaste de Capel (e até mesmo de Evaldo), e claro, se não se ataca pela direita a concentração de jogadores adversários na zona do extremo espanhol é maior e o resultado é um jogo menos conseguido da sua parte e a falta de outras soluções. Como já disse e volto a dizer, o Sporting fica com “coxo” nas transições ofensivas e isso tem-se reflectido numa maior dificuldade em chegar ao golo quando o peruano não está em campo.
Em termos individuais, Rui Patrício teve algumas complicações mas foi seguro, Tiago Ilori e Carriço salvo raras excepções esticaram a passadeira e revelaram falta de habilidade para remediar algumas soluções, João Pereira fruto do “coxear” da equipa não atacou muito e agrediu um adversário, ficando por lhe mostrar um cartão vermelho, e Evaldo fez provavelmente um dos melhores jogos de leão ao peito, sendo dos melhores a defender.
No meio-campo, se Matías com dois golos apontados foi o Homem do Jogo, para mim o melhor em campo foi Elias que foi um exímio recuperador de bolas, muitas vezes era ele quem aliviava o perigo quando a bola andava a saltitar perto da sua grande área e ainda fez uma assistência, Schaars esteve a bom nível embora perca por não ter estar tão próximo da área adversária (ele aparecia muitas vezes como segundo homem nas zonas de finalização) e André Santos ajudou a segurar a vantagem.
Pereirinha foi inútil em campo, Carrillo mexeu com o jogo mas esteve pouco tempo em campo em simultâneo com Capel para haver o tal futebol a toda a largura, o espanhol não conseguiu ser tão explosivo como habitualmente, Arias entrou muito bem e mostrou ser interessando e já Wolfswinkel, com a falta de dois desequilibradores nos flancos, parece mais desapoiado e teve poucas ocasiões para marcar, mas não se pode dizer que tenha jogado mal.

Quando ao Leiria, mostrou uma grande atitude, e acima de tudo, capacidade para olhar o Sporting nos olhos e empurrar a formação lisboeta para o seu meio-campo quando o resultado estava em 2-1, e até mesmo em certos momentos na primeira parte depois do empate.
Alguns jogadores destacaram-se claro. Ivo Pinto, lateral-direito, fez o lançamento longo no qual resultou o golo e conseguiu parar Diego Capel, e na esquerda Maykon foi muito ofensivo. No ataque, Djaniny parece ser um caso sério porque é um jogador muito jovem ainda, tem qualidade técnica, mobilidade e uma elevada estatura, é alguém que tem potencial e deve ser aproveitado porque pode dar que falar. Luis Leal que entrou na segunda parte também demonstrou qualidades, levando muitas vezes a equipa para o ataque e fazendo cruzamentos perigosos.

Liga BBVA | Real Madrid 7-1 Osasuna



O Real Madrid goleou esta manhã o Osasuna por 7-1, num jogo em que Cristiano Rolando fez um "hat-trick" e mostrou a sua Bota de Ouro aos adeptos.


Eis a constituição das equipas:

Real Madrid



Não vejo um jogo completo do Real Madrid desde os duelos com o Barcelona para a Supertaça Espanhola, no entanto, parece-me ser uma formação mais consistente do que a do ano passado e prova disso é a liderança na Liga Espanhola, no grupo da Liga dos Campeões e actual série de 9 vitórias consecutivas.
O trio Ronaldo/Benzema/Higuaín tem sido o mais produtivo dos principais campeonatos europeus, no entanto, só o Bi-Bota de Ouro e o argentino foram titulares esta manhã.
Nuri Sahin estreia-se nos convocados.


Osasuna



O Osasuna era o 8º classificado antes deste jogo, uma posição confortável na tabela classificativa, no entanto, procuravam hoje a primeira vitória fora.
Na visita ao Barcelona, foram goleados por 8-0 e certamente que a formação de Pamplona tentaria não permitir resultado semelhante frente ao outro colosso espanhol.
Devo dizer também que esta temporada ainda não vi nenhum jogo desta equipa.


O Real Madrid entrou forte, com uma boa dinâmica colectiva, fazendo bons passes tanto curtos como longos e assumindo uma elevada posse de bola, ainda que face à intensidade exercida em pouco espaço (meio-campo adversário) muitas vezes os “merengues” perdessem o esférico e foram então obrigados a reduzir o ritmo, voltando a aumentá-lo por volta dos 20 minutos, conseguindo aí surpreender os homens de Pamplona e ter oportunidades de golo.
Primeiro Cristiano Ronaldo ameaçou num remate de pé esquerdo que foi desviado por um defesa para canto, mas aos 23’, o português elevou-se e desviou de cabeça para a baliza um cruzamento milimétrico de Di María.

Tudo parecia bem encaminhado, no minuto seguinte o antigo extremo argentino do Benfica teve uma grande arrancada mas finalizou mal, e parecia uma questão de tempo até a vantagem ser aumentada.

No entanto, 1-0 é sempre um resultado perigoso e o Osasuna podia empatar a qualquer momento. Primeiro ameaçou com um remate de longe de Nekounam que não passou longe da baliza de Casillas. No entanto, aos 31’, num livre marcado muito rapidamente em que os jogadores do Real foram apanhados desprevenidos, Raúl Garcia colocou a bola em Ibrahima que isolado atirou para o fundo das redes, empatando a partida.

Mas a resposta dos homens de branco não se fez tardar e quatro minutos depois, Di María faz mais um cruzamento fantástico que é concluído com um cabeceamento de Pepe para o 2-1.

Este golo voltava a dar vantagem à equipa de José Mourinho, no entanto, ainda era curta e perigosa, e por isso aos 40’, após uma grande jogada que envolveu todo o flanco esquerdo, Di María (que neste período do jogo tinha trocado de alas com Ronaldo) com um passe curto colocou a bola em Higuaín que apontou um belo golo.

O extremo argentino tinha feito as três assistências para os três golos do Real, mas não se quis ficar por aqui e quando regressou à direita fez mais um cruzamento fantástico, mas que foi desviado pelo guarda-redes Andrés para o poste.


Chegava o intervalo e o Real estava com uma vantagem mais tranquila, e entrou na segunda metade com ideias de controlar o jogo, fazer circular a bola, diminuir o ritmo embora se possível marcar mais, mas logo no inicio dos últimos 45 minutos, teve uma grande contrariedade quando Di María se lesionou, teve de ser substituído por Benzema e ser transportado para fora das quatro linhas numa maca.

Ainda assim, aos 54’, Satrústegui derrubou Ozil dentro da grande área e foi expulso. Na conversão da grande penalidade Cristiano Ronaldo não vacilou e fez o 4-1.

Quatro minutos depois, o pouco ofensivo Arbeloa subiu pelo flanco direito e após combinação com Ozil fez um cruzamento que foi desviado pela cabeça de Ronaldo para a baliza de Andrés.

Nesta altura os jogadores do Real cheios de ambição quiseram construir mais uma goleada para gládio dos seus adeptos e com a facilidade que tinham pela sua qualidade e pela desmoralização e inferioridade numérica do Osasuna, não demoraram muito a conseguir o sexto, por intermédio de Benzema, após uma grande jogada e cruzamento de Coentrão pela esquerda, pouco depois de chegarmos à hora de jogo.

Depois do 6-1 a formação de Madrid diminuiu a intensidade, foi controlando a partida com tranquilidade, jogando bonito e nesta fase José Mourinho aproveitou para dar minutos a Nuri Sahin (estreia do turco que está lesionado desde que chegou ao clube) e Callejón (pouco utilizado face à forte concorrência) que tiveram as suas oportunidades de brilhar.

Após um período sem grandes ocasiões de golo, aos 81’, o Real fez o 7-1, depois de Arbeloa ter pressionado o jogador do Osasuna que tinha a bola em sua posse, o espanhol recuperou-a e assistiu Benzema que com uma grande finalização concluiu o lance.

Até ao final do jogo não houve mais golos mas Ronaldo ainda atirou à trave.


Com esta vitória, o Real Madrid continua isolado na liderança da Liga Espanhola, com quatro pontos de vantagem sobre o Barcelona que esta tarde vai ao País Basco defrontar o Athletic Bilbau.


Em relação às equipas, é objectivo dizer que os “merengues” estão num grande momento de forma, tenho pena de não acompanhar mais os seus jogos.
Têm jogadores completíssimos da defesa ao ataque, velozes, com grande capacidade de passe e drible e cada vez mais, pela mão de Mourinho, bastante disciplinados tacticamente.
Casillas foi chamado poucas vezes mas esteve bem, Arbeloa não é muito ofensivo mas até deu para fazer duas assistências, Pepe marcou e defensivamente não deu hipóteses, Sergio Ramos não fez certamente um dos seus melhores jogos com algumas escorregadelas e Fábio Coentrão esteve muito bem, envolveu-se no jogo ofensivo da equipa e fez uma assistência.
Xabi Alonso e Khedira fizeram a circulação de bola mas já se sabe que não são jogadores de aparecer muito, Ozil talvez não esteja na sua melhor forma mas ainda assim envolveu-se em muitas e boas jogadas, incluindo algumas que deram origem a golos. Di María fez uma grande exibição com três assistências e foi pena a lesão, Ronaldo fez um “hat-trick” e penso que isso diz tudo, Higuaín e Benzema marcaram e causam cada vez mais uma dor de cabeça positiva a José Mourinho. Nuri Sahin e Callejón não se viram muito no jogo, mas o turco fez os primeiros minutos da época e certamente que com mais tempo aparecerá e será uma figura importante neste Real.

Quanto ao Osasuna, há pouco a dizer, a formação de Pamplona não teve o esférico durante muito tempo (nem chegou a ter 30% de posse de bola), creio que nem fez sequer cinco remates, atacou muito pouco e nem consigo destacar alguém, tanto pela positiva como pela negativa. Penso que a qualidade do Real Madrid é demasiada e quando as coisas acontecem, nem se pode falar em demérito das outras equipas, mas sim mérito dos “merengues” que têm jogadores com uma capacidade incrível.

sábado, 5 de novembro de 2011

Premier League | Manchester United 1-0 Sunderland



O Manchester United venceu esta tarde o Sunderland, por 1-0, num jogo que ficou marcado pelo 25º aniversário de Alex Ferguson à frente da sua equipa.


Eis a constituição das equipas:

Manchester United



Curiosamente, durante todo este tempo como técnico dos “red devils”, Ferguson nunca perdeu em casa frente ao Sunderland.
Após uma derrota pesada em casa com o City há duas semanas atrás (1-6), o campeão inglês reagiu bem e conseguiu três vitórias nos jogos seguintes, frente ao Aldershot (3-0, Carling Cup), Everton (1-0, Premier League) e Otelul Galati (2-0, Liga dos Campeões).


Sunderland



Quanto ao Sunderland, ocupava o 14º lugar à entrada para esta jornada, no entanto, apesar de alguma proximidade da zona de despromoção, tem a particularidade de ter um saldo positivo de golos e tantos tentos consentidos como o United.
Este jogo marca o regresso a Old Trafford de Wes Brown e John O’Shea, que agora representam os forasteiros que contam no seu plantel com alguns internacionais por selecções de nível como Sebastian Larsson (Suécia) e Nicklas Bendtner (Dinamarca).


Logo no inicio do jogo Wickham lesionou-se sozinho e teve de ser substituído pelo coreano Ji Dong-Won, o que foi uma grande quebra no ritmo forte que o United queria impor, no entanto, o azar foi para a formação de Steve Bruce.

Os “red devils” assumiram o controlo, tiveram muito mais posse de bola, mas o Sunderland fechou-se bem e foi impedindo que a equipa de Alex Ferguson chegasse perto da sua baliza.
Foi interessante ver o desenho táctico bastante desdobrável dos homens de Manchester com Rooney e Welbeck a aparecerem várias vezes no flanco esquerdo e Park a “10”, portanto, apesar de os jogadores ocuparem as posições que mostrei no gráfico acima, a sua colocação em campo ía trocando de forma também a confundir os “Black Cats”, embora muitas vezes de forma inconsequente no último terço.

Na primeira parte não houve grandes situações de golo, os forasteiros apenas fizeram um remate perigoso, que foi à malha lateral, e quando ao United, só nos últimos minutos conseguiram criar perigo, primeiro com Phil Jones a rematar por cima da trave aos 42’ e aos 45+1’ após um canto de Nani, Wes Brown ao tentar aliviar a bola de cabeça acaba por introduzi-la na sua própria baliza, dando a vantagem á sua ex-equipa.


Para o segundo tempo, a mesma coisa, um futebol sem grande brilho jogado sobretudo entre um United tacticamente cumpridor mas pouco intenso como já vem sendo costume e um Sunderland defensivo que iria tentar criar algumas oportunidades para marcar.

Nos últimos 45 minutos, poucas mais ocasiões de golo vimos, sendo talvez as mais perigosas para o United aos 52’ quando um livre de Nani não passou longe da baliza de Westwood e aos 70’ quando o próprio guarda-redes do Sunderland fez uma série de grandes defesas a remates consecutivos de Rooney e Evra.

Já para a formação de Steve Bruce, o mais perto que teve do empate foi aos 66’, quando o árbitro marcou uma grande penalidade por suposta mão de Vidic na bola dentro da grande área, mas depois voltou atrás porque o braço que tinha tocado no esférico era o de Ji Dong-Won.


O United volta a ganhar em mais um jogo em que sentiu imensas dificuldades para dominar o adversário e conseguir uma vitória tranquila. A equipa de Manchester continua sem brilho e faz valer da eficácia a sua principal arma.
A colocação de Rooney como médio-ofensivo não me surpreende, é um jogador que gosta de vir buscar jogo atrás, que gosta de jogar longe da baliza, tem qualidade de passe, bom remate a longa distância, no entanto, o colectivo não esteve muito inspirado e ele não pode mostrar o seu valor nessa posição.
Individualmente pouco se pode dizer, Lindegaard se fez uma defesa nem dei por ela e o sector defensivo teve pouco trabalho. Nani foi dos mais inconformados, mas essa até uma das suas principais características quando as coisas não correm bem à equipa.

Quanto ao Sunderland, individualmente parece-me melhor do que o Norwich por exemplo, tem jogadores de categoria, mas não deu assim muito que fazer ofensivamente ao United, embora não é fácil ir a Old Trafford e impor o seu jogo.
Defensivamente estiveram bem.

Com esta vitória, os “red devils” impediram que o Newcastle os ultrapasse, que o Chelsea se aproximasse e colocam pressão no Manchester City cujo jogo começou às 17:30 no terreno do QPR.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Basileia



Esta noite, o Benfica não foi além de um empate caseiro com o Basileia por 1-1, na 4ª Jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

Benfica



Os encarnados apresentavam-se sobretudo com duas grandes ausências: Emerson e Jorge Jesus estão castigados e não podem dar o seu contributo á equipa, o primeiro no lado esquerdo da defesa e o segundo a partir do banco de suplentes.
No lugar do lateral brasileiro estará Luis Martins, e segundo Jesus, não é por não estar a dar indicações a partir do banco que as coisas vão correr mal.
O que é certo é que uma vitória bastava para o Benfica se qualificar para os Oitavos-de-final da Liga dos Campeões.


Basileia



Já nos helvéticos, duas ausências de peso também, os pontas-de-lança Marco Streller e Alexander Frei, ambos devido a lesão.
O Basileia, que na minha opinião tem como homem mais perigoso o extremo Shaqiri, precisava de não perder para se manter na corrida por um lugar na fase seguinte da Liga Milionária e de ganhar por mais que dois golos de diferença para ultrapassar o Benfica e obter vantagem no confronto directo.


O Benfica entrou muito bem no jogo, logo no primeiro minuto, com um remate de Rodrigo ao poste, no entanto, após a primeira ameaça, o internacional sub-21 espanhol não demorou muito a concretizar, logo aos 4’, num grande remate no interior da grande área após toque de cabeça de Gaitán.

Após o inicio fortíssimo dos encarnados que durou 10/15 minutos, o Basileia foi reagindo e foi tendo uma ascensão gradual no jogo, aproximando-se cada vez mais da baliza contrária, ainda que sem grandes ocasiões de golo apesar de povoar mais o meio-campo do Benfica.
A formação portuguesa apesar do ascendente do seu adversário, nunca deixou de ser a equipa mais perigosa e esteve por diversas vezes perto do 2-0, sobretudo após um cabeceamento de Garay aos 18’ e um remate em jeito de Gaitán aos 38’.

O Benfica chegou ao intervalo a ganhar pela margem mínima, mas á semelhança do jogo com o Olhanense deixou de acelerar muito cedo só que desta vez a vantagem é menor e o adversário tem mais argumentos, ou seja, esperava-se um segundo tempo que em teoria prometia ser bastante interessante.


A prática confirmou o que já se previa no plano teórico e o Basileia através da sua superior percentagem em posse de bola foi começando a criar situações de perigo, especialmente pelo lado direito, onde havia um inexperiente Luís Martins pela frente que estava a tremer imenso, concluindo os lances com cruzamentos tensos para a área que não chegavam aos finalizadores por muito pouco.

Fruto da exibição menos positiva do lateral português, Raul José, treinador dos encarnados para este jogo na ausência de Jorge Jesus neste jogo, retirou-o do campo para fazer entrar Miguel Vítor, mas ainda assim, um minuto depois da alteração, aos 64’, foi pelo outro lado que os helvéticos conseguiram chegar ao golo, através de Huggel que rematou bem na sequência de um cruzamento de Chipperfield pela esquerda.

Praticamente na primeira jogada após o recomeço da partida, Rodrigo surgiu isolado e até conseguiu ultrapassar o guarda-redes Yann Sommer, no entanto, com um ângulo apertado, acabou por atirar á malha lateral.

Com o empate no marcador, o Basileia tornou-se numa equipa muito menos ambiciosa, privilegiando a posse de bola, o controlo do jogo e manutenção do resultado em vez de embalar com o golo obtido e tentar chegar á vantagem, revelando respeito pelo adversário.

O Benfica mexeu, substituindo os esgotados Aimar e Gaitán pelos frescos Cardozo e Nolito, mas ainda assim, sem conseguir mudar o rumo dos acontecimentos.

Com este empate, o Manchester United (que venceu o Otelul Galati por 2-0) cola-se ao Benfica na liderança do grupo com 8 pontos e o Basileia mantém-se na corrida com 5. Este resultado deixou tudo em aberto e na jornada seguinte os encarnados vão a Old Trafford.


Analisando as equipas, o Benfica teve mais um inicio de jogo muito forte, no entanto, não revelou consistência e foi adormecendo demasiado o jogo, e pior que isso, adormeceu também a própria equipa. Se frente ao Olhanense havia a vantagem de 2-0 e um adversário com poucos argumentos, com o Basileia foi bem diferente e pagou-se caro.
Artur esteve seguro como sempre, Maxi subiu bem mas viu o golo dos helvéticos nascer pelo seu lado, Garay e Luisão complementaram-se bem apesar de alguns erros e Luís Martins esteve muito nervoso, intranquilo e não muito cumpridor tacticamente, mas nota-se que tem talento. Matic não segura tão bem a equipa como Javi Garcia, está provado, Witsel apareceu numa posição um pouco mais avançada do que aquela em que habitualmente joga, Gaitán esteve muito inconformado, participando no golo e nas principais ocasiões para a equipa marcar e Bruno César esteve longe de ser brilhante. Aimar também não fez um grande jogo e este Rodrigo está-se assumir como um caso sério neste Benfica que antes parecia ser uma equipa de “10+1” com toda o colectivo a canalizar o jogo para Cardozo, mas a mobilidade do internacional sub-21 espanhol torna a formação mais coesa e com mais soluções, apesar das características únicas e valiosas do paraguaio.

Quanto ao Basileia, apesar de um inicio difícil, em que sofreu um golo muito cedo e podia ter sofrido mais, teve a capacidade se erguer, de ir á luta com as suas armas e fruto de uma boa organização táctica em que a equipa atacava, tinha mais posse de bola e dava-lhe melhor uso, mas ao mesmo tempo não se desequilibrava defensivamente, conseguiu chegar ao empate e mantê-lo até ao fim quando até podiam ter tentado algo mais. Os jogadores e o seu treinador festejaram a igualdade, mas fiquei com a ideia de que eles se auto-sub-valorizaram com o rumo que a partida estava a ter.
Destacando jogadores, devo dizer que se confirma que Yann Sommer é um guarda-redes seguríssimo, Huggel segura muito bem o meio-campo, é um bom recuperador de bolas, Shaqiri tecnicamente é o melhor jogador dos helvéticos apesar de não ser propriamente um craque, e Chipperfield, Fabian Frei e Zoua foram dores de cabeça para os defesas do Benfica.

Empate justo na minha opinião.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Liga dos Campeões | APOEL Nicósia 2-1 FC Porto



Esta noite, o FC Porto foi a Nicósia, capital do Chipre, perder 2-1 frente ao APOEL, na 4ª jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.


Eis a constituição das equipas:

APOEL Nicósia



Como disse João Carlos Pereira, treinador português que já exerceu a sua profissão na Liga Cipriota, o APOEL é o expoente máximo de futebol no Chipre, sendo o actual campeão em título e líder do campeonato do seu país.
Na Liga dos Campeões, mesmo estando no “pote 4” do sorteio lidera o grupo.
Nesta formação jogam alguns atletas com ligações ao futebol português como Paulo Jorge (ex-Sp. Braga), Kaká (ex-Académica e Sp. Braga), Manduca (ex-Paços de Ferreira, Marítimo e Benfica), Hélio Pinto (ex-Benfica), Nuno Morais (ex-Marítimo) e Marcinho (ex-Marítimo).
Não perde em casa para as competições europeias há dois anos.


FC Porto



Em relação á equipa que venceu o Paços de Ferreira na última sexta-feira, Vítor Pereira volta a dar a titularidade a João Moutinho em detrimento de Defour, coloca Fucile como lateral-direito e retira Sapunaru, e face á não inscrição de Walter na Liga dos Campeões, quem vai jogar no eixo do ataque é Kléber.
De resto, um onze sem novidades.


O jogo durante a primeira parte foi sempre muito equilibrado, com poucas ocasiões de golo de parte a parte, no entanto, com duas equipas com estratégias bem definidas.

O FC Porto tentou assumir mais o jogo, circular a bola, mas diga-se de passagem que nunca foi suficientemente forte a fazê-lo e atacou sobretudo pelos flancos, principalmente pelo esquerdo que foi povoado maioritariamente por Hulk.

Já o APOEL em termos de transições ofensivas tentou sobretudo o contra-ataque (aproveitando muito os cantos a favor da formação portuguesa para o fazer) e os passes para as costas da defesa, no entanto, a defesa em linha dos dragões colocou algumas vezes os cipriotas em fora-de-jogo e os lances eram interrompidos (alguns mal assinalados). Defensivamente, foram rigorosos nas marcações e não inventaram.

A primeira situação de alguns perigos surgiu aos 19’ quando Hulk embalou pela esquerda e rematou forte para a defesa de Pardo.

No minuto seguinte, após um cruzamento de Manduca, Aílton antecipou-se aos centrais e cabeceou para uma defesa apertada de Helton na qual a bola ainda tocou no poste.

Perto do intervalo, Mangala derrubou Aílton na sua grande área e o árbitro assinalou uma grande penalidade que o avançado brasileiro acabou por converter em golo, dando vantagem aos cipriotas.


Na segunda parte, o FC Porto mostrou vontade de ir á procura do empate, especialmente pelas alterações que o seu treinador efectuou, arriscando retirar Fernando, um médio mais recuado da equipa, sendo especialmente um recuperador de bolas, para colocar Guarín que é um jogador que gosta de se envolver nas transições ofensivas e sempre que possível rematar. Também entrou o mais criativo e irrequieto James Rodríguez para a saída do inconsequente Varela.
No entanto, os azuis e brancos, mesmo assumindo mais iniciativa, dificilmente conseguiam fazer uma circulação de bola consistente e serem perigosos no último terço do terreno, remates só de longe e sem preocupações para os defesas cipriotas e houve mesmo uma altura em que pareciam estar conformados com a derrota.

Aos 88’, numa jogada de James na grande área contrária este acaba por “sacar” um “penalty” e caído do céu surge uma oportunidade de ouro para os dragões igualarem, oportunidade essa que Hulk não desperdiça.

Quando tudo parecia que ía acabar igualado ou então com alguma sorte seria o FC Porto embalado pelo golo a conseguir ganhar o jogo, acaba por acontecer exactamente o contrário e numa transição rápida poucos minutos depois, um cruzamento rasteiro de Charalambides encontrou Manduca ao segundo poste (em posição irregular) que empurrou a bola para dentro da baliza.

Exibição frouxa da formação portuguesa, com poucas soluções ofensivas e com jogadores em sub-rendimento. Devido a esta derrota, têm a qualificação para os Oitavos-de-final da “Champions” cada vez mais longe, até porque os dois primeiros classificados, o APOEL e o Zenit venceram os seus encontros nesta 4ª Jornada.


Analisando as equipas, creio que o APOEL é tacticamente muito forte, e apesar da sua pouca expressão futebolística na Europa, tem jogadores muito bons que estão muito longe de serem toscos, sobretudo do meio-campo para a frente. Este Aílton faz-me lembrar Liedson pela sua “ratice”, pela forma como luta, surge nos flancos para gerar desequilíbrios e consegue desembaraçar-se de situações difíceis. Hélio Pinto é o coordenador do jogo ofensivo da equipa e é um jogador que possivelmente tem lugar na maioria das equipas em Portugal, Manduca recordou os seus velhos tempos sobretudo do Marítimo com a sua mobilidade, Charalambides e Trickovski pareceram velozes, e quanto aos portugueses que ainda não referi, penso que Nuno Morais e Paulo Jorge tiveram bem no jogo.

Quanto ao FC Porto, faltou chama como disse anteriormente.
Sobre Helton nada a dizer, Fucile possivelmente falhou ao não acompanhar Manduca no segundo golo, Mangala é um central moderno e com muito valor mas falta-lhe experiência e daí a negligência ao ser o responsável pelo “penalty” a favor do APOEL e Alvaro Pereira foi importante a apoiar Hulk em subidas pelo flanco esquerdo sobretudo no primeiro tempo, apesar da sua inconsequência.
Fernando esteve ao seu nível, recuperando algumas bolas, Belluschi e Moutinho não tiveram espaço para serem criativos pelo meio, Hulk continua longe da melhor forma mas esteve sempre inconformado, Varela esteve apagado e Kléber… esteve em campo? Pouco se deu por ele! James foi irrequieto e provocou a grande penalidade, Guarín teve um remate de longe e poucas mais oportunidades teve e Defour entrou já tarde.

WSW no Barreiro (30.10.2011) - Análise e Reportagem



No último domingo (30 de Outubro) recebi na minha localidade, Barreiro, um espectáculo da World Stars of Wrestling (WSW).

Antes de começar a minha reportagem propriamente devo relembrar os resultados do evento do dia anterior, ao qual eu não assisti:...
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