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domingo, 18 de setembro de 2011

Premier League | Manchester United 3-1 Chelsea



O Manchester United venceu hoje em Old Trafford o Chelsea por 3-1, num jogo a contar para a Premier League.


Eis a constituição das equipas:

Manchester United



Como se pode ver, o United apresentou-se muito diferente do que aquele que na quarta-feira jogou no Estádio da Luz, sobretudo no sector ofensivo.
Na zona defensivo, destaque para as entradas do guarda-redes De Gea para o lugar de Lindegaard e de Jones para ocupar a vaga de Fábio Da Silva. Ferdinand e Vidic mantêm-se indisponíveis.
Já no meio-campo e ataque, a equipa transformou-se do 4-3-3 que tinha jogado na Luz para um 4-4-2 que em determinados do jogo se transformava em 4-2-4.
Fletcher foi o único sobrevivente do meio-campo, que jogou no miolo desta vez apenas com a companhia de um homem, o brasileiro Anderson. Nas alas jogaram Ashley Young e Nani em detrimento de Valencia e Park, e no ataque Rooney teve a companhia de Chicharito.
O Manchester United é uma equipa com muitos recursos, com várias alternativas para cada posição, mas este «onze» aproximou-se muito mais de ser o melhor da equipa ao invés daquele que defrontou o Benfica.


Chelsea



Já o Chelsea, devo dizer que foi o primeiro jogo que vi da equipa este ano, e por isso, não tinha nenhuma ideia pré-definida.
Apenas tenho estado informado, e as informações que me têm chegado é a de um Lampard em baixo de forma, Torres que não marca mas que contribui e de que maneira para o jogo ofensivo da equipa (duas assistências frente ao Leverkusen), Bosingwa em boa forma, Mata a ser visto como um reforço muito útil e uma defesa sólida. No entanto, sem apresentar resultados com os mesmos números que as duas equipas de Manchester, por exemplo, têm apresentado.


O Chelsea entrou no jogo com “sinal +”, no entanto, foi o United a marcar bem cedo, aos 7’, por Smalling, após um livre marcado a meio do meio-campo londrino, no qual o jovem defesa dos “red devils” cabeceou muito à vontade para dentro da baliza do Chelsea. Aqui há que apontar duas situações: o marcador do golo (tal como outros dois colegas seus) estava em fora-de-jogo e Lampard que o estava a marcar mostrou completa passividade na abordagem do lance, uma negligência que foi fatal numa fase tão prematura do jogo.

Os “blues” não se mostraram afectados com o golo sofrido e rapidamente foram à procura da igualdade, no entanto, mostrando grande ineficácia na hora da decisão.
Ramires na minha opinião fez um grande jogo, defendeu bem e foi um dínamo na construção do jogo ofensivo da equipa, Sturridge era um extremo que desconhecia mas que mostrou dotes de craque, Raúl Meireles esteve bem na sua função, Torres mostrou-se muito lutador, e apesar da crise que atravessa por não marcar golos, mostrou-se psicologicamente forte, não foi egoísta como muitos no seu lugar teriam sido para finalmente “matar o borrego” e fez grandes passes que viriam a dar em situações de golo evidente, sendo a mais flagrante uma em que Ramires praticamente sozinho na pequena área permite uma grande defesa a De Gea, guarda-redes espanhol do United que neste jogo deve ter calado as criticas.
Naquela altura, para o Chelsea, estar a jogar com Lampard ou estar a jogar com dez era igual, não que este estivesse a errar, mas demonstrava uma falta de atitude muito grande e uma inutilidade muito grande, que a este nível e com a sua equipa a perder, ainda era maior.

Do outro lado, o United não estava a fazer um grande jogo, não rematava, e praticamente na segunda vez que o fez, Nani fez o 2-0, estavam decorridos 37 minutos. O português recebeu um grande passe pelo ar a uns bons 40 metros de distância, fez uma boa recepção, progrediu no terreno com alguma à vontade, e rematou forte naquele que foi um grande golo, no qual Cech não teve a mínima hipótese. Não querendo estar a bater na mesma tecla, jogando Lampard como médio-interior-esquerdo, talvez tivesse a obrigação de fechar melhor o flanco direito do United e não permitindo tanto espaço a Nani.

O Chelsea desmoralizou um pouco, no entanto, não desistiu, porque diga-se de passagem, estava a jogar bem, cometeu dois erros e sofreu dois golos, que noutra situação nem poderiam ter resultado em nada, e foram os dois (sobretudo o primeiro) do mesmo jogador, que ofensivamente não estava também a acrescentar nada. Não havia nada a apontar à equipa de Villas Boas, que durante a primeira parte rematou por doze vezes e teve um grande volume de jogo ofensivo. Ainda antes do intervalo, ao quarto remate (!), o Manchester United fez o 3-0, após um lance confuso na área, em que a defesa londrina mostrou alguma passividade, Rooney aparece em posição frontal e não perdoou.

Complicada a vida do ex-treinador do FC Porto, que apostou e bem naquela que acreditava ser a sua melhor equipa, que praticou um futebol de qualidade, mostrando falta de sorte na hora da concretização e algum azar nos golos que sofreu, visto que o United marcou três golos em quatro remates, mostrando 75% de eficácia.

Por esta altura, e por estar habituado a ver os jogos da Liga Portuguesa, pensaria que o jogo estaria resolvido e que a segunda parte iria ser algo aborrecida, com muita contenção de jogo por parte dos “red devils” e medo de sofrer mais golos por parte dos “blues”, mas felizmente este jogo é da Liga Inglesa, e Villas Boas tirou a “ovelha negra” (a.k.a. Frank Lampard) para colocar Anelka, e o resultado dessa alteração fez-se notar em apenas… 30 segundos. Sim, foi esse o tempo de jogo que o francês precisou de estar em campo para assistir Torres, que num remate de excelente execução, fez o 3-1.

Com a entrada de Anelka, pensei que o Chelsea fosse jogar com dois avançados, com Mata e Sturridge nas alas, no entanto, manteve o 4-3-3, apresentando Anelka na ala esquerda e recuou o espanhol para médio-interior-esquerdo. Provavelmente, o ex-Valência perdeu alguma liberdade que teria no flanco, no entanto, daria outra criatividade à zona central do meio-campo londrino.

Com o golo madrugador na segunda parte, o Chelsea foi à procura de reduzir a desvantagem sem receios, e o United começou a jogar em contra-ataque, o jogo tornou-se muito partido e viveram-se momentos de grande emoção.
Aos 55 minutos, Nani em mais um grande remate atirou à trave, e na sequência do lance, acabou derrubado por Bosingwa na grande área, com o árbitro a assinalar grande penalidade.
Na conversão, Rooney tropeçou e atirou ao lado. Oportunidade de luxo desperdiçada pelos “red devils”, que se tivessem marcado dariam contornos de goleada a este jogo e matavam por completo as possibilidades do Chelsea em poder, no mínimo, chegar ao empate.

O jogo manteve-se partido, o Chelsea nesta altura estava a ter mesmo muita posse de bola, no entanto, continuavam a falhar da concretização de forma incrível e algo injusta, sendo que a situação mais clarividente passou-se aos 81’, quando Torres surge isolado, consegue ultrapassar De Gea e de baliza escancarada atirou ao lado. Foi este o momento crítico do jogo, a partir daqui sentiu-se que já nada haveria a fazer, tal o falhanço incrível de “El Niño”.

Minutos depois, foi o United a desperdiçar nova oportunidade de fazer o 4-1, com Rooney a atirar ao poste, e na recarga, o remate de Berbatov permitiu um grande corte de Ashley Cole sobre a linha de golo.


Nada havia a fazer, vitória do United algo injusta, no entanto, há que dar mérito a quem marca e demérito a quem não concretiza as várias oportunidades. Em termos defensivos, os erros que o Chelsea cometeu na primeira parte resultaram em golos sofridos, no entanto, os “red devils”, com uma defesa muito jovem e algo imatura, também deram muito espaço aos atacantes londrinos, mas estes não conseguiram marcar. Talvez o resultado mais adequado fosse o 3-2 ou o 2-1, no entanto, o futebol é assim.

O United tem uma grande equipa e mostra atributos para jogar para ganhar contra quem quer que seja e para ambicionar conquistar todos os troféus que disputar, ainda que sem algum brilhantismo como apresentou hoje e no jogo da Luz.

Já o Chelsea, por muito esforçado que Torres seja e jogue bem, naquela zona pede-se golos e certamente que com o regresso de Drogba os londrinos possam melhorar nesse aspecto. No entanto, e ainda que as muito faladas vitórias morais não existem, Villas Boas pode estar orgulhoso do desempenho dos seus jogadores, ainda que, continuando a jogar desta forma, Lampard não pode fazer parte do «onze inicial».

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Liga dos Campeões | Benfica 1-1 Manchester United



No regresso das grandes noites europeias ao Estádio da Luz, o Benfica empatou frente ao Manchester United a uma bola, na primeira jornada da Fase de Grupos da Liga dos Campeões.

O Benfica apresentou a seguinte equipa: Artur; Maxi, Garay, Luisão e Emerson; Javi Garcia e Witsel; Rúben Amorim (Nolito), Aimar (Matic) e Gaitán (Bruno César); Cardozo.

Já o Manchester United: Lindegaard; Fábio da Silva (Jones), Smalling, Evans e Evra; Fletcher (Chicharito), Carrick e Giggs; Park Ji-Sung, Valencia (Nani) e Rooney.


Jorge Jesus só surpreende pela inclusão de Rúben Amorim no «onze» em vez de Nolito ou Bruno César como era previsível. O Benfica perde assim alguma velocidade e poder de contra-atacar, no entanto, pode ganhar no que concerne à posse de bola, o que pode indicar que a equipa encarnada iria querer assumir o jogo desde inicio.

Já Alex Ferguson mexeu muito na sua equipa. Já se sabia que Ferdinand não podia dar o seu contributo à equipa, no entanto, homens como De Gea, Anderson, Ashley Young e Nani também ficaram de fora. O Manchester United mantém muita qualidade, no entanto, na minha opinião, perde algum poder de fogo no ataque sem Young e Nani, apesar da qualidade de Park e Valencia. Seria estratégia secreta do técnico escocês ou estaria a poupar os melhores jogadores para o clássico com o Chelsea no próximo domingo?

O jogo começou muito equilibrado, com as duas equipas a demorarem alguns minutos a encaixarem uma na outra e ambas a quererem assumir o jogo, no entanto, foi o Benfica que foi atacando mais e chegando mais próximo da baliza contrária, embora o Manchester United tivesse mais posse de bola, ainda que fosse uma posse de bola muito inofensiva, maioritariamente entre os homens do meio-campo e a linha defensiva.

O Benfica estava bem, atacava bem, defendia com muita concentração e solidez, e rematava, algo que os ingleses não faziam, e fizeram-no com algum perigo duas vezes por Gaitán na esquerda e outra por Cardozo de pé direito, permitindo a defesa a Lindegaard. Mas afinal, o paraguaio só estava a ameaçar, pois aos 24’, após um passe espectacular de trivela de Gaitán, Cardozo domina, troca as voltas a Evans e com o seu pior pé rematou forte, fazendo o 1-0.

A partir daí, a equipa de Manchester acordou, embora se mantivesse algo inofensiva, e o Benfica sentiu isso e procurou novo golo, no entanto, tal não veio a acontecer.
Ora a defesa e o meio-campo defensivo do Benfica que estava muito concentrado, distraiu-se momentaneamente e permitiu que Giggs fosse progredindo no terreno, e quando chegou perto da área encarnada, desferiu um remate forte, colocando de novo o jogo empatado. Estavam decorridos 42 minutos.

Algo injusto, mas o futebol é assim, e quando se têm jogadores como o Manchester United tem, todo o cuidado é pouco, pois em qualquer jogada podem descobrir o caminho para o golo. O jogo ía para intervalo com um 1-1, com dois belos golos já marcados, e 45 minutos que prometiam muito ainda por decorrer, visto que o resultado estava em aberto, o Benfica estava a jogar muito bem a todos os níveis mas os “red devils” têm a equipa que têm e ainda tinha muitas (e melhores) opções no seu banco de luxo.

Na segunda parte, o Manchester United jogou mais avançado no terreno, mostrou mais o que vale, povoou mais o meio-campo do Benfica, no entanto, criou poucas situações, sendo que a única que assustou os benfiquistas verdadeiramente foi um remate cruzado de Valencia que foi muito bem desviado por Artur.

Depois, o Benfica mostrou que ainda não tinha dito a sua última palavra e que não estava conformado com o empate, criando algumas oportunidades que tiveram muito perto em dar em golo. Lindegaard foi obrigado a fazer duas grandes defesas, uma a remate de Nolito e outra a remate de Gaitán, e destaque ainda para remates de Aimar, Emerson e do próprio Nolito novamente que não passaram longe.
Aqui os encarnados conseguiram retirar alguma pressão que o United estava a fazer e conseguiram ter mais bola, curiosamente, quando o inicio da segunda parte indicava o contrário e quando Matic já estava em campo do lado do Benfica, mas sobretudo, Nani e Chicharito também já estavam em jogo do lado dos ingleses.


Em relação às equipas, devo dizer que os centrais do Benfica estiveram muito bem, sobretudo Luisão que para mim foi o melhor em campo. A escolha que recaiu em Rúben Amorim pareceu ajustada da forma como Jesus abordou o jogo, possibilitando mais posse de bola e ajudando Maxi a parar a dupla que se previa estar no lado esquerdo Evra/Ashley Young que merecia ter cuidados redobrados, tanto pela qualidade do extremo inglês, como do lateral francês, no entanto, não jogou Young mas sim Park, e Amorim foi útil sobretudo em manter a posse de bola e não tanto em termos defensivos, apontando uma boa exibição, e quando a equipa atacava, por não ser um extremo, ocupava terrenos mais interiores para ser Maxi a subir pelo corredor direito do Benfica até a área contrária. De resto pouco há a dizer, boa exibição do Benfica, toda a defesa esteve muito concentrada, o meio-campo foi criativo e possibilitou ao ataque algumas oportunidades de golo, que desta vez só resultaram num tento.

Quanto ao Manchester United, viu-se aqui alguma falta de preocupação com a vitória neste jogo, possivelmente a pensar no jogo de domingo com o Chelsea no qual a liderança dos “red devils” está ameaçada. No entanto, cumpriram os objectivos mínimos e certamente encararão este resultado como normal, até porque não compromete em nada o apuramento dos ingleses.
Não opino sobre que «onze» devia ter começado o jogo porque houve claramente gestão do plantel e porque é o primeiro jogo que vejo do United este ano, no entanto, esperava mais ambição por parte daquele que é afinal o vice-campeão europeu. Apenas dois remates perigosos é muito, mas muito pouco.
Este jogo não foi muito feliz para Ferguson, porque o meteu Nani e Chicharito para dar maior poderio ao jogo ofensivo da sua equipa, no entanto, despovoou a zona central e o Benfica aproveitou bem para controlar o jogo pelo meio, e ao mesmo tempo fechou bem as alas, onde Nani esteve muito apagado no pouco tempo em que jogou. Chicharito não teve hipóteses frente a Garay e Luisão, Rooney não teve oportunidades, o flanco esquerdo não funcionou tanto quanto podia, no entanto, creio que o Manchester não ficou de qualquer forma incomodado com o resultado e talvez por isso tenhamos visto alguma falta de ambição.

Num último pormenor, destaque para o jogador mais assobiado em campo, que foi… Nani, um português. É favor tirar conclusões.

No outro jogo do grupo, o Basileia venceu por 2-1.

sábado, 28 de maio de 2011

Liga dos Campeões | Barcelona 3-1 Manchester United



Esta noite o Barcelona confirmou oficialmente o que toda a gente já sabia: É, irremediavelmente, a melhor equipa da Europa!

Felizmente não foi uma final como a da Liga Europa, em que as equipas jogaram no erro do adversário, mas foi uma final activa, na qual o Manchester United entrou muito pressionante, chegando mesmo a impor-se no jogo nos primeiros 10 minutos.
E aqui percebo a intenção em não colocar o Nani de inicio, pois a intenção de Alex Ferguson creio que seria desgastar a zona mais recuada do Barcelona, e depois, numa fase adiantada do jogo, quanto já tivessem todos “rotos”, terem que levar com o português que poderia facilmente criar desequilíbrios.

Ora após os 10 minutos iniciais, o Barcelona consegue controlar o seu jogo e mostrar a sua identidade, que apesar de mais que conhecida e estudada, parece ser humanamente impossível de contrariar, e pronto, lá temos trocas de bola no meio-campo adversário e uma “goleada” em posse de bola como de costume, com o golo de Pedro a aparecer aos 27 minutos numa altura em que o Barça poucas situações de perigo tinha tido e o United então nenhuma mesmo.

O que é certo é que sete minutos depois e contra a corrente do jogo, lá apareceu o empate pelo mais inconformado dos ingleses, Wayne Rooney, embora o homem que lhe fez o passe, Ryan Giggs, se encontrava em fora-de-jogo.

No entanto, os catalães continuaram por cima, sobretudo após o intervalo, que parece ter-lhes feito bastante bem, e não demoraram muito a colocarem-se de novo em vantagem, por quem? Pelo melhor jogador do Mundo, Lionel Messi.

E a partir daqui, e embora a vantagem fosse só de um golo, o Barcelona ao seu estilo foi dominando e controlando o jogo, fazendo com que os jogadores do United desacreditassem por completo na possibilidade de reviravolta.

Por fim, entrou Nani, tarde de mais, e nas duas primeiras vezes que tocou na bola, perdeu-a em ambas as ocasiões, e logo na mesma jornada, a que viria a assinalar o 3-1 para os espanhóis, por intermédio de David Villa. O jogo em termos emocionais acabou aqui, ainda que o United tinha feito algo para reduzir a desvantagem.

Completamente justa a vitória do Barcelona neste jogo e na competição, visto que é indiscutivelmente a melhor equipa da Europa, aquela que tem a identidade de jogo mais forte, a que tem os melhores jogadores e a que pratica melhor futebol. E digo isto, mesmo tendo estado a torcer pelo Manchester United, porque com Mourinho e Ronaldo no Real Madrid, ganhei algum espírito “Anti-Barça”, e com Nani do outro lado, tinha mesmo que torcer pelos ingleses.

Palavra ainda para Edwin Van Der Sar, um dos melhores guarda-redes do Mundo, que comprovou mais uma vez esse estatuto nesse jogo, terminou a sua carreira de 21 anos nesta partida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Liga dos Campeões | Barcelona 2-0 Manchester United



Disputou-se hoje no Olimpico de Roma a final da Liga dos Campeões 2008/2009 que teve frente a frente as duas melhores equipas da Europa, praticamente sem sombra de contestação.
No entanto, quem viu o jogo até poderá pensar o contrário já que o Manchester United não ofereceu tanta luta aos blaugrana como se pensaria.

O United começou melhor criando várias oportunidades nos primeiros minutos do encontro, sobretudo por Cristiano Ronaldo, e isto não é imparcialidade a favor daquele que é da minha nacionalidade, mas penso que é do senso comum de que o português foi mesmo o mais inconformado dos ingleses.
O que é certo é que aos 9 minutos, no primeiro remate que o Barcelona fez no jogo viria mesmo a marcar por intermédio de Eto'o depois de uma grande jogada individual onde fez o que quis de Vidic.

Os Red Devils foram-se abaixo e não reagiram bem ao golo sofrido, entraram numa fase em que apresentaram muitos nervos, não conseguiam chegar ao meio-campo defensivo do Barcelona e foram os catalães que mesmo a um ritmo lento íam controlando a partida com passes de pé para pé e assim foi até ao intervalo.

Na segunda parte, Alex Ferguson trocou o brasileiro Anderson por Carlos Tevez mas o argentino não trouxe muito mais à partida, vimos mais do mesmo, dominio do Barcelona, excelente exibição de Xavi e Iniesta, foi por eles que passou grande parte de todo o jogo e mesmo Messi, embora não tivesse sido tão espectacular com as suas fintas e ultrapassagens a defesas contrários, também esteve muito bem numa exibição colectiva.
O Manchester United reagiu a partir dos 60 minutos, começou a pressionar mais, a estar mais em cima da àrea adversária e talvez por aí o treinador escocês dos ingleses tivesse colocado Berbatov para acrescentar uns centimetros de altura para beneficiar o jogo aéreo da sua equipa mas foi num lance de contra-ataque em que Xavi completamente à vontade cruza a bola direito à cabeça de Messi que sem qualquer cobretura fez golo não dando qualquer hipótese a Edwin Van Der Sar, estavam decorridos 70 minutos de jogo.

A partir daí o Barcelona limitou-se a controlar o jogo apesar de algumas situações de perigo por parte dos de Manchester.
No final, os espanhóis venceram a sua terceira Liga dos Campeões, três anos depois de terem vencido a segunda.
Foi uma época em cheio para todo o clube, ou melhor, Mais que um clube, que venceram este ano a Liga Espanhola, a Taça do Rei e agora a Champions, ao comando do rookie Josep Guardiola.

Foi uma vitória sem qualquer tipo de contestação, o Barcelona mereceu!
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